quinta-feira, 30 de agosto de 2012

-PROJETO CRIA CADASTRO DE MOTORISTAS ALCOOLIZADOS E AGRAVA PENA PARA A INFRAÇÃO.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3679/12, do Deputado Washington Reis (PMDB-RJ), que cria cadastro de motoristas infratores que conduziram veículo sob a influência do álcool e agrava a pena prevista para essa infração. Hoje a pena é de multa de R$ 957,70 e de suspensão do direito de dirigir por 1 ano. Pela proposta, essa multa será dobrada e a suspensão do direito de dirigir valerá por 2 anos.
O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). De acordo com o texto, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), ficará responsável por organizar e manter o Cadastro Negativo de Condutores, de acesso público, para a identificação dos infratores autuados por conduzir sob a influência do álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Para o autor, o alto número de acidentes envolvendo motoristas alcoolizados demanda medidas mais rigorosas contra os infratores. Segundo ele, “em 2011 foram registrados 7.552 acidentes envolvendo condutores embriagados, dos quais 307 resultaram em morte”.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

-FREIO ABS PODE EQUIPAR MOTO DE BAIXA CILINDRADA.

O nascimento da geração nove do sistema ABS, da marca Bosch, no Japão, pode significar a popularização do sistema antitravamento para motocicletas de baixa cilindrada.
É que a peça tem a metade das dimensões da versão anterior, por isso, pode atender veículos de passeio e todos os modelos de motos. Agora, o sistema pesa apenas 700 gramas e se encaixa bem em praticamente todos os modelos de duas rodas, desde que sejam equipados com freios a disco e sistema de frenagem hidráulica.
Uma das prioridades da Bosch, a partir do lançamento da geração nove, é atender a América Latina. “No Brasil, mais de 90% das motocicletas produzidas atualmente são menores do que 250 cilindradas.
Nossa intenção é focar especialmente o segmento de motos populares, oferecendo mais segurança aos usuários com o sistema”, diz Carlo Gibran, gerente de Vendas da Divisão Chassis Systems Control Bosch para a América Latina.
Os números de uma pesquisa realizada no ano passado com motociclistas experientes do Brasil e da Argentina apontou que frenagens de emergência são comuns. As causas apontadas por eles foram buracos/fossas na rua (60%), travessia de pedestres (57%) e parada inesperada de um veículo à frente (53%).Outra pesquisa, feita na Alemanha, aponta que 47% dos acidentes de moto naquele país são provocados por falhas na frenagem.
O ABS ajudaria a reduzir estes acidentes, porque impede o travamento das rodas e permite uma frenagem segura com uma distância de parada menor.
De acordo com a Bosch, o piloto quase não percebe o acionamento do sistema ABS, apenas uma discreta vibração na alavanca de freio da roda dianteira ou no pedal de freio da roda traseira.
Os carros fabricados no País, a partir de 2014, têm de ser equipados com ABS. Na Europa, a lei se estende para motos a partir de 2017. Hoje, apenas 1% das motos no Brasil e na Argentina têm ABS. A expectativa da Bosch é que até 2014 hajam motos de baixa cilindrada com ABS em circulação.
FONTE: Trânsito Manaus

terça-feira, 28 de agosto de 2012

-EM ABRIL DE 2013, CÓDIGO RENAVAM GANHARÁ MAIS DOIS DÍGITOS.



A partir de 1º de abril de 2013, o código do Registro Nacional de Veículos  Automotores (Renavam) receberá mais dois números e passará a ter 11 dígitos. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Brasil tem 78.183.019 veículos emplacados, valor bem próximo ao limite de numeração, motivo pelo qual a alteração será realizada.
A mudança ocorrerá em parceria com os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detran) e a Polícia Rodoviária Federal, que estão tratando do assunto desde março deste ano para evitar possíveis problemas. A alteração será automática.
No momento, o Renavam é composto por nove dígitos e a alteração não mudará seu módulo de cálculo. Os números antigos não sofrerão alteração, pois receberão zeros à esquerda. No dia 1º de fevereiro de 2013, os testes serão iniciados em todo o território nacional.
O Renavam é o número identificador único atribuído a cada veículo e que apresenta todas as suas informações, como chassi, monobloco, agregados e características originais do automóvel.
FONTE: Terra

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

-PROPOSTA PROIBE USO DE "CORREDORES " POR MOTOCICLETAS.

Está em análise na Câmara proposta que veda aos motociclistas a passagem entre veículos  de filas adjacentes ou entre a calçada e veículos de fila adjacente a ela, utilizando o chamado “corredor”. O Projeto de Lei (PL) 3626/12, do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), também obriga condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores a circular exclusivamente pelo centro da faixa de rolamento do trânsito. As punições serão estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB- Lei 9.503/97).
O projeto estabelece ainda que os ciclomotores (veículos com até 50 cilindradas) devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita, sempre que não houver faixa própria, o que já está previsto no CTB.
O autor da proposta explica que tem sido comum a tomada do chamado “corredor” pelos motociclistas, que circulam entre os carros. Ele destaca ainda que são constantes os acidentes com vítimas resultantes desse comportamento.
Com informações da Agência Câmara

sábado, 25 de agosto de 2012

-CÂMARA ARQUIVA PROJETO PARA EXTINGUIR MULTAS POR RADARES.



De autoria do deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), a proposta estabelecia regras e limites para o uso de radares eletrônicos e equipamentos audiovisuais para comprovar as irregularidades cometidas pelos motoristas, além de isentar de multa as infrações registradas por radares. O projeto propunha que nesses casos o condutor apenas perderia pontos em sua carteira de habilitação.
Projeto de lei que previa extinguir as multas de trânsito, registradas por radares e barreiras eletrônicas, foi rejeitado esta semana pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados. Como a proposta tramitava em caráter conclusivo na comissão, que analisava o mérito, e foi rejeitada por ela, o projeto será arquivado.
O relator do projeto na comissão, deputado Mário Negromonte (PP-BA), deu parecer pela rejeição da matéria com o argumento de que o grande número de acidentes de trânsito desaconselha a adoção de ações menos restritivas. ”Se os números de acidentes no trânsito são alarmantes, o que estaria ocorrendo se o legislador não tivesse determinado punições severas para as infrações”, disse.
FONTE: Terra

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

-CÂMARA REJEITA EMPLACAMENTO OBRIGATÓRIO DE CARROÇAS.

A Comissão de Viação e Transportes rejeitou, na quarta-feira (22), em caráter conclusivo, proposta que inclui no Código de Trânsito Brasileiro (CTB, Lei 9.503/97) a obrigatoriedade de emplacamento de carroças. Pelo Projeto de Lei 3292/12, do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), os veículos de tração animal também deverão contar com sinalização traseira.
Conforme observa o relator, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), o CTB determina que cabe aos municípios criar normas para a circulação de veículos de tração animal, assim como conceder autorização para a condução desse meio de transporte. “Melhor que assim continue”, sustenta Lopes.
Desta forma, argumenta, a depender das condições locais, podem ser adotadas normas mais ou menos severas. “Evita-se, com isso, exigir de condutores de carroça em zona rural ou pequenas cidades, por exemplo, o mesmo que se exige, ou se deveria exigir, em cidades de trânsito mais intenso”, afirma.
Tramitação
Como foi rejeitado na única comissão de análise de mérito, o projeto será arquivado, a menos que haja recurso de 52 deputados para que seja votado no Plenário.
FONTE: Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

-CÂMARA APROVA REGULAMENTAÇÃO DO OFÍCIO DE MOTORISTA DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA.



Proposta ainda será analisada pelo Senado
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (21), em caráter conclusivo, proposta que regulamenta a profissão de motorista de veículos de emergência. Para exercer o ofício, o interessado deverá, por exemplo, ter experiência mínima de dois anos e curso específico de condutor de veículo de emergência.
Além disso, o profissional terá direito a um seguro destinado a cobrir riscos decorrentes da atividade. O texto aprovado é uma junção do substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público com uma emenda da Comissão de Finanças e Tributação ao Projeto de Lei 7191/10, do ex-deputado Dr. Ubiali. A emenda retirou do texto original a previsão de carga de trabalho de 30 horas semanais e piso salarial de R$ 1,2 mil.
O relator na CCJ, deputado Francisco Araújo (PSD-RR), votou pela constitucionalidade da proposta. O texto seguirá agora para análise do Senado, exceto se houver recurso para que seja examinado pelo Plenário da Câmara.
Requisitos
A proposta determina que, para conduzir veículos de emergência, o motorista deverá cumprir as seguintes exigências:
- ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria “B”, para veículos de pequeno porte, ou “D”, para veículos de maior porte;
- ter concluído o ensino médio;
- possuir experiência de, no mínimo, dois anos como motorista;
- ter concluído curso de condutor de veículos de emergência com, no mínimo, 90 horas-aula.
O conteúdo do curso deverá abranger atendimento pré-hospitalar de primeiros socorros e direção defensiva teórica e prática. A cada cinco anos de trabalho, os condutores serão obrigados a frequentar cursos de reciclagem oferecidos gratuitamente pelo empregador.
Os motoristas também deverão passar por avaliação periódica de aspectos como equilíbrio emocional, autocontrole e capacidade de sigilo e trabalho em equipe.
Punição
Os empregadores que descumprirem a norma estarão sujeitos à multa de R$ 1 mil por condutor, aplicada em dobro em caso de reincidência, oposição à fiscalização ou desacato à autoridade responsável.
Com informações da Agência Câmara

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

QUANDO ACABA O FREIO?

Itens principais do sistema de freio, as pastilhas e discos são aquelas peças cuja durabilidade média a maioria dos especialistas não se sente à vontade para estabelecer. “Como são componentes de desgaste, não é possível determinar uma quilometragem específica relacionada à durabilidade do sistema de freio. Por isso é importante fazer a manutenção preventiva duas vezes por ano”, avalia o engenheiro Daniel Lovisado, da Bosch. Ele explica que a durabilidade depende de vários fatores, mas a principal é o modo de o motorista dirigir.
Segundo Daniel, quem acelera mais é que mais sacrifica os freios, já que a frenagem eleva sua temperatura e desgaste. É o mesmo entendimento do engenheiro George Pitseys, da SAE Brasil, que afirma ainda que a durabilidade também varia se o carro for novo ou usado. “Em um carro zero a durabilidade média da pastilha é de 30 mil quilômetros a 40 mil quilômetros. Já a do disco é de 60 mil quilômetros a 70 mil quilômetros. Como na segunda troca todo o conjunto de freio já não está nas condições ideais, esses valores caem de 20% a 30%.”, acrescenta.
Ricardo Martins, consultor técnico da TRW, também informou os mesmos valores de durabilidade média, e acrescentou que a média das pastilhas traseiras é maior: de 60 mil quilômetros a 70 mil quilômetros. De acordo com Ricardo, esse componente dura mais naquele eixo porque a maior parte do peso durante uma frenagem, em média 70%, se concentra na dianteira.
Além da forma de o motorista dirigir, outros fatores que comprometem a durabilidade do sistema de freio são, por exemplo, se o veículo roda numa região montanhosa (em que o motorista usa o freio em período prolongado); se o carro é mais utulizado na cidade (que exige constantes paradas) ou em rodovia; se o veículo é usado para carregar carga e até mesmo o tipo de câmbio, já que o automático provoca um ligeiro desgaste devido à própria carga do motor, que não é interrompida completamente por não haver embreagem.
MANUTENÇÃO
George conta que se as pastilhas forem trocadas na hora certa, o disco só precisa ser substituído na segunda troca. Mas se você deixar a pastilha acabar e chegar até a parte metálica, ela risca o disco. Dessa maneira, os dois são substituídos juntos. No caso de troca das pastilhas, Daniel recomenda que a superfície de contato com o disco deve estar nova. Para isso existem duas opções: ou troca-se o disco também (o que ele considera na maioria das vezes o melhor custo/benefício) ou, se ainda for possível, retifica-se o disco.
Se isso não for feito, o disco pode empenar, sofrendo desgaste irregular antes de atingir a espessura mínima. O mesmo dano também pode acontecer por um choque térmico muito forte, como quando o veículo desce um longo trecho de serra, quando o freio vai esquentar muito mais que o habitual, e depois é molhado subitamente em uma poça d’água. Segundo George é possível perceber que o disco está empenado quando o pedal do freio trepida ao ser acionado.
Outra manutenção importante é a troca do fluido de freio a cada 12 meses, já que ele absorve umidade do ar por meio do respiro do sistema. Com isso o ponto de ebulição do fluido baixa e o líquido pode ferver, formando bolhas de ar, fazendo com que o freio perca eficiência (o líquido não é compressível, mas o ar sim). Por fim, quando compra-se um veículo usado é importante fazer uma revisão em todo o sistema de freio.
ALERTAS DE DESGASTE
Segundo Daniel, existem vários sistemas que indicam que a pastilha precisa ser substituída. O mais sofisticado tem um sensor na pastilha que, quando o componente atinge a espessura mínima, faz acender uma luz no painel. Noutro, uma pequena haste metálica toca o disco quando a pastilha atinge uma espessura mínima, provocando sinal sonoro. Trata-se de um ruído alto, que ocorre sempre que o motorista aciona o freio, mas não compromete a frenagem. O engenheiro recomenda verificar o sistema de freio a cada seis meses para identificar um possível problema na parte hidráulica, como um vazamento no cilindro mestre ou no servofreio.
FONTE: Vrum

terça-feira, 21 de agosto de 2012

-'PERDÃO' DE MULTA LEVE GERA POLÊMICA.



Decisão entra em vigor em 2013 e permite que infrações leves e médias sejam revertidas em advertência por escrito
A decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), autoridade máxima quando o assunto é trânsito no País, de permitir que infrações leves e médias sejam transformadas em advertência – uma espécie de “bronca” por escrito – no lugar de gerarem multa em dinheiro, ainda nem começou a valer, mas já está gerando polêmica. Principalmente porque, entre elas, está o ato de dirigir falando ao celular, uma das infrações mais praticadas e perigosas, perdendo apenas para o consumo de álcool, drogas e o sono. Em Pernambuco, somente em 2011 foram aplicadas 31.261 multas do tipo. Este ano, até o mês de maio, eram 15.270 infrações.
Na verdade, o abrandamento estava previsto desde 1998, no Artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas não era praticado porque não havia regulamentação. Os motoristas que tentavam fazer uso dele recebiam sempre uma negativa dos órgãos de trânsito. Tudo mudou na semana passada, depois que o Contran publicou a Resolução 404, regulamentando o Artigo 267, que instituía a penalidade de advertência por escrito para aqueles condutores sem antecedentes. Ou seja, que não foram flagrados cometendo a mesma infração nos 12 meses anteriores. A Resolução 404 está prevista para entrar em vigor em janeiro de 2013.
A decisão do Contran criou expectativa entre motoristas e órgãos de trânsito. De um lado, condutores achando que a partir do próximo ano vão derrubar as multas leves e médias do CTB (66 leves e 24 médias). Do outro, profissionais do trânsito esperando o aumento na demanda de recursos administrativos. Presidente do Conselho Estadual de Trânsito de Pernambuco (Cetran-PE), Simíramis Queiroz lembra que o bom senso da autoridade de trânsito deverá prevalecer. No caso do condutor infrator, é preciso lembrá-lo que a conversão de multa em advertência vai depender do histórico do motorista.
“Não vou me colocar contra porque lei é lei e estamos aqui para cumprí-la. Até porque a resolução do Contran veio apenas regulamentar algo que já era previsto no CTB há mais de 14 anos. Agora, a decisão é da autoridade de trânsito, de acordo com a análise do prontuário de cada condutor. O Artigo 267 nos dá essa prerrogativa. Não é só o condutor chegar e pedir para que a multa seja convertida em advertência. É preciso o bom senso para dar o benefício ao motorista que merece, aquele que tem uma história de bom desempenho ao volante e, por um descuido, cometeu aquela infração leve ou média”, argumenta Simíramis Queiroz.
A opinião da presidente do Cetran-PE é a mesma do diretor de Fiscalização do Detran-PE, Sérgio Lins. “Nossa determinação é para que os agentes de trânsito continuem notificando os condutores do mesmo jeito. Caberá ao motorista recorrer ao Detran e se submeter à avaliação do órgão. Afinal, os agentes não têm como saber quais condutores possuem um prontuário bom ou ruim”, explica Lins.
A conversão terá que ser solicitada pelo condutor multado, vale ressaltar. Entre as infrações que poderão ser atingidas e mais geram polêmica estão o uso do celular (seja para falar ou enviar mensagens) e o estacionamento irregular, inclusive em calçadas. O abrandamento, por coincidência, foi regulamentado pelo Contran dias depois de a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), entidade que congrega os médicos do trânsito e discute as regras de segurança para se dirigir no País, lançar campanha nacional alertando sobre os perigos do uso do celular ao volante. A campanha foi focada no envio de SMS, que tem crescido bastante com a disseminação dos smartphones.
Segundo a Abramet, desviar a atenção do trânsito para mandar SMS de celular estando ao volante é a mesma coisa que dirigir às cegas. O condutor que envia SMS enquanto dirige aumenta em 23 vezes as chances de provocar acidente.
Fonte: Tribuna Hoje

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

-ENTENDA SE VALE APENA FAZER A INSTALAÇÃO DO KIT GNV NO SEU CARRO E QUANTO CUSTA.

O Gás Natural Veicular (GNV) surgiu como um combustível alternativo, mais barato, econômico e menos poluente. Hoje, ele figura como mero coadjuvante, sendo até difícil de encontrá-lo em alguns postos. Apesar de ter o custo da instalação – a partir de R$ 1.300 mais R$ 40,36 da taxa de alteração, o gás ainda é uma alternativa vantajosa para aqueles que trabalham com o carro e chegam a rodar vários quilômetros por dia, como os taxistas.
Antes de instalar o kit gás no veículo, é preciso seguir um passo a passo. O primeiro deles é ir ao Detran-PE com os documentos pessoais e do veículo e solicitar a alteração de característica do carro. “Nessa solicitação é feita uma vistoria prévia e então poderá ser encaminhado para uma convertedora autorizada pelo Inmetro e Detran para que o kit seja instalado”, explica Leandro Inojosa, chefe de vistoria do Detran-PE.
Na convertedora, escolher os cilindros e qual a capacidade de cada um é o ideal. “A escolha depende muito do motorista e do carro. Geralmente a melhor opção são dois cilindros de 7,5 metros cúbicos. Os cilindros podem ser colocados no porta-malas ou na parte de baixo do veículo”, afirma Rodrigo Aguiar, proprietário da Auto Gás Norte.
Depois de instalado, os cuidados continuam. Um detalhe para quem opta pela conversão para GNV é a revisão obrigatória. “Todo ano é preciso fazer uma inspeção nos principais equipamentos do veículo, inclusive nos cilindros de gás”, afirma Leandro. “Todo cilindro tem validade, além de ser exposto às ações do tempo e do uso, então é importante fazer o reteste e verificar se há algum vazamento ou se os cabos estão danificados, além de revisar outros itens”, explica.
Depois da conversão
Quando a conversão é feita, aparecem dúvidas a respeito da manutenção e a possível perda de potência do motor, como também o desgaste mais rápido das peças do bloco. Para Carlos Monteiro, gerente da assistência técnica da concessionária Italiana, é comum peças como cabeçotes e válvulas de admissão de combustível danificarem pelo uso excessivo do GNV. “O gás é um combustível seco. Se for muito usado, a falta de lubrificação do motor pode acarretar em um problema grave. E devido a explosão do gás nos cilindros ser menor, o veículo fica menos potente”, afirma.
Motivado pela economia de combustível, o taxista Welligton Verçoza optou por equipar o seu Cobalt 1.4 com um cilindro de GNV. “Eu rodo cerca de 400 km por dia, então para mim é vantajoso”, afirma. “Eu chego a usar dois cilindros de GNV diariamente e consigo economizar até R$ 50 em comparação a outros combustíveis”, diz. Entre instalação, compra do kit, taxas e inspeção, Welligton investiu quase R$ 2.500.
Saiba mais
Documentos necessários:
RG, CPF, Certificado de Registro de Veículos (CRV) e comprovante de residência
Preços
Alteração de categoria: R$ 40,36
Kit Gás: a partir de R$ 1.300
Inspeção por uma OIC: R$ 130 (colocar o kit)
R$ 190 (retirar)
Multa
Segundo o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir o veículo com característica alterada sem que isso conste no documento do veículo ou com o revisão obrigatória vencida é considerada infração grave com perda de cinco pontos, multa de R$ 127,69 e retenção do veículo para regularização.
FONTE: Vrum

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

-CONDUTORES DE MOTONETAS DEVEM REGISTRAR VEÍCULOS E SE HABILITAR.

Quem anda pelas ruas da cidade já pode perceber um aumento significativo das motonetas de 50 cilindradas, as famosas “cinquentinhas” circulando pelas vias. O que muita gente ainda não sabe é que assim como os outros veículos automotores, essas motonetas precisam ser registradas no órgão de trânsito, como afirma o artigo 120 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que trata do registro de veículos. Rege a lei que “todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário”.
Para conduzir esses ciclomotores é necessário ser habilitado na categoria A ou possuir a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC). O condutor precisa comprar o laudo no valor de R$ 76,50, fazer os exames médicos e psicológicos na cliníca médica credenciada e em seguida procurar um Centro de Formação para Condutores (CFC) para fazer as aulas teóricas e práticas. Se aprovado ele poderá ter autorização para conduzir o ciclomotor.
Ao comprar a cinquentinha o proprietário precisa realizar o primeiro emplacamento, além de realizar o pagamento de todas as outras taxas como o seguro obrigatório (DPVAT) e o IPVA que vai ser calculado de acordo com o valor da motoneta, e como todo veículo automotor é necessário que anualmente seja pago o valor do licenciamento e das outras taxas, que de acordo com o número final da placa tem uma data de vencimento que pode ser consultada através do site do DETRAN (www.detran.ba.gov.br).
O condutor e o veículo que não estiverem devidamente regularizados e portando os equipamentos de segurança obrigatórios estarão cometendo infração conforme artigo 162 do CTB, que inclui multas, apreensão do ciclomotor até que a situação seja regularizada e um condutor habilitado para conduzir a motoneta.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

-PROJETO OBRIGA MOTOCICLISTA USAR NÚMERO DA PLACA NO CAPACETE.

O Projeto de Lei 3515/12, do deputado Danrlei de Deus Hinterholz (PSD-RS), obriga motociclistas, inclusive acompanhantes, a usar capacete com o número da placa do veículo. Pelo texto, as informações deverão ser gravadas na parte traseira central dos capacetes.
Segundo a proposta, a inscrição da placa deverá obedecer às seguintes determinações:
- fundo azul e caracteres brancos;
- espaçamento entre um caractere e outro;
- fonte Mandatory;
- largura de 140 milímetros e altura de 100 milímetros;
- altura do corpo dos caracteres de 25 milímetros;
- borda na mesma cor dos caracteres, com espessura de 3 milímetros; e
- película reflexiva resistente às intempéries.
Desobedecer à lei será considerado infração gravíssima. Com isso, o condutor poderá receber sete pontos na carteira e pagar multa no valor de R$ 574.
Benefícios
Segundo Danrlei de Deus, um dos objetivos da medida é proteger os proprietários de motos de roubo. “Os ladrões serão inibidos por não possuírem o capacete com as especificações técnicas determinadas”, argumenta.
Outo benefício da proposta, conforme o autor, será a facilidade para visualizar e identificar os veículos nos casos de acidente de trânsito. De acordo com o deputado, estatísticas da Secretaria de Segurança Pública mostram a ocorrência de mais de 16 mil roubos de veículos por ano. “Deste alarmante número, aproximadamente 50% são de motocicletas”, afirma.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 5651/09 e outras quatro proposições, que já foram aprovadas na Comissão de Viação e Transporte. Agora seguem para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo e em regime de prioridade.
Leia as propostas na íntegra:
- PL-5651/2009
- PL-3515/2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

-SABER SE POSICIONAR NO TRÂNSITO PODE EVITAR DIVERSOS ACIDENTES.

No conturbado trânsito urbano, pedestres são obrigados a desviar de automóveis que param sobre a faixa, comprovando a falta de respeito de vários motoristas
Um dos grandes dilemas de cidades médias e grandes é a postura dos motoristas ao volante. A maioria ainda ignora os princípios básicos de civilidade e tumultua a circulação de veículos pelo egoísmo e desconhecimento das regras básicas. Saiba o que pode ser feito para diminuir a agressivade entre os motoristas e as ruas e avenidas não se transformem em cenário de guerra urbana.
Para garantir um trânsito mais seguro e dinâmico, o Código de Trânsito Brasileiro determina onde cada veículo deve estar e quem tem a preferência. Separamos algumas situações-chave para você conferir se ainda está em dia com as lições da autoescola.
Retorno no canteiro central
Essa é das dúvidas repentinas que mais assolam os motoristas. O jeito certo é permanecer à sua esquerda, próximo ao canteiro central. Não esqueça de sinalizar a intenção de retornar, já que a faixa da esquerda é comumente usada para o trânsito rápido.
Rotatória
Regrinha básica também: quando não há sinalização, a preferência é de quem já está na rotatória. Saber se posicionar no trânsito pode evitar diversos acidentes, desde os graves até aqueles que trazem dor de cabeça e prejuízo
Na praça
Você se aproxima de uma praça que oferece a opção de conversão em diversas ruas e pretende contorná-la. O melhor é se manter à esquerda, para não atrapalhar os outros veículos que pretendem entrar em alguma dessas ruas.
Cruzamento sem sinalização
Sabe quando dá a louca nos sinais e eles param de funcionar? Se não chegar ninguém para controlar o trânsito, de quem será a preferência? Bom, daí depende. Em primeiro lugar, a preferência é do carro que transita por uma rodovia. Nos demais casos, a preferência é dos veículos que vierem à direita do condutor.
Veículo em urgência
Está no código de trânsito. Quando se percebe a aproximação de veículos em urgência (ambulância, polícia, salvamento etc.), os demais veículos devem deixar a faixa da esquerda livre, deslocando-se para direita e parando, se necessário.
Sinal X Faixa
Sinal verde é para o carro passar, correto? E na faixa de pedestre a preferência é dos transeuntes, ok? E quando as duas sinalizações se encontram, o que prevalece? O sinal!
Fila na estrada
Essa situação também é clássica. Naquela estrada com pouquíssimos pontos de ultrapassagem, é comum formar uma fila de carros atrás dos veículo mais lentos, como um caminhão carregado. Daí vira aquele festival de absurdos, um carro cortando o outro. Para que todos sejam respeitados, o correto é que os veículos da fila mantenham distância entre si para possibilitar que os motoristas que queiram ultrapassar possam ir intercalando o comboio.
Fechando o cruzamento
Engana-se o motorista que tem o direito de fechar um cruzamento só porque o sinal está aberto. É preciso prestar atenção e, caso não caiba mais nenhum carro depois do cruzamento, o melhor é esperar. E nada de invadir a faixa de pedestre.
No sentido certo
Para estacionar na rua, quando não houver sinalização orientando, é preciso estar atento ao sentido do fluxo. Se você estacionar seu carro no sentido oposto estará sujeito a multa.
Na perpendicular
Também existem normas para as motos estacionarem. A posição correta, também se não houver sinalização orientando, é na perpendicular em relação ao meio-fio.
Não abra a curva
Olha essa. O artigo 35 do CTB determina que antes de qualquer deslocamento lateral, que pode ser entendido como a transposição da faixa de trânsito, o motorista deve indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência. Então, nada de abrir a curva, invadindo a faixa ao lado, a não ser que você esteja dirigindo uma carreta. Mas se for fazer, não deixe de sinalizar.
Fonte: Diário de Pernambuco

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

-CHEGAMOS AS 100.000. MIL VISITAS NO NOSSO BLOG.

Quero agradecer a todos os amigos que prestigiarão e prestigiaõ nosso blog por todo esse tempo;     É um privilégio quando temos ao nosso lado pessoas tão maravilhosas como vocês que incentivão nossa caminhada no que diz respeito ao savamentos de vidas no trânsito. Nunca terei como agradecer-lhe pelo apoio que vocês me oferecerão, meu muito obrigado. Quero também agradecer aqueles que uma vez por outra criticavam o nosso blog, com certeza vocês ajudarão a chegar a casa das "100.000" mil visitas e podem acreditar vocês nos fizeram crecer mais ainda.

sábado, 11 de agosto de 2012

-VEÍCULOS TERÂO DE TER IDENTIFICAÇÃO ELETRÔNICA ATÉ 2014.

O Conselho Nacional de Trânsito publicou nesta sexta-feira no Diário Oficial da União resolução que institui, em todo o território nacional, o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav). O sistema consiste na identificação de veículos por radiofrequência, por meio de dispositivo de identificação eletrônico instalado no veículo, antenas leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados.
De acordo com o cronograma do Siniav, o processo de implementação do sistema terá que ser iniciado, obrigatoriamente em todo o território nacional, até o dia 1º de janeiro de 2013 e concluído até 30 de junho de 2014. A resolução ressalta que, terminado esse prazo, nenhum veículo poderá circular sem esse dispositivo.
FONTE: Vrum

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

-SAIBA EM QUE CASO É POSSÍVEL ACIONAR O SEGURO DPVAT.



Como explica o nome, o seguro cobre Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou seja, cobre apenas danos causados às pessoas envolvidas nos acidentes e não ao veículo. Este tipo de dano deve ser coberto pelo seguro contratado particularmente pelo dono do automóvel.
O seguro é obrigatório para todos os proprietários de veículos automotores de via terrestre, porém garante benefícios a todas as vítimas de acidentes no trânsito em todo o território nacional, desde pedestres até motoristas, independendo de quem seja a culpa do sinistro. Entretanto, um detalhe importante que causa muitas dúvidas aos cidadãos é a cobertura do seguro.
Desta maneira, em caso de o acidentado precisar de atendimento médico, o Seguro Obrigatório DPVAT garante o reembolso de despesas médicas e hospitalares em até R$ 2.700,00. Em casos de invalidez permanente causada pelo acidente, a vítima pode receber uma indenização de até R$ 13.500,00. Já no caso de morte, a família do acidentado também tem direito a uma indenização, esta no valor de R$ 13.500,00.
Contudo, se o motorista não estiver em dia com o pagamento do DPVAT e sofrer um acidente, o seguro não cobrirá seus danos pessoais, apenas das outras vítimas, sejam elas pedestres ou até mesmo os passageiros do carro.
As indenizações são pagas individualmente, sem depender do número de vítimas. A solicitação dos benefícios pode ser feita dentro de um período de três anos, tendo como partida a data do acidente. Depois de encaminhado, o pedido demora até 30 dias para ser resolvido.
Para consultar seu caso e dar entrada no pedido do Seguro, selecione seu perfil no site do DPVAT (www.dpvatsegurodotransito.com.br) ou entre em contato com um atendente pelo Serviço de Atendimento ao Cliente no 0800 022 12 04.
Letícia Moreira

terça-feira, 7 de agosto de 2012

-CARROS 0Km TERÃO SISTEMA DE BLOQUEIO EM CASO DE ROUBO.



Todos os carros deverão ter esse sistema antifurto, mas essa obrigatoriedade vai ser adotada aos poucos. A partir de janeiro, 20% dos automóveis deveram sair das fábricas com o kit: um bloqueador e um rastreador, mas o uso do rastreador será opcional.
Agora é item obrigatório. A partir do ano que vem, os carros zero quilômetro já virão de fábrica com um sistema que bloqueia o motor à distância, em caso de roubo. E o motorista vai poder rastrear a localização do veículo.
O pequeno aparelho, quando instalado no carro, permite que o veículo seja rastreado por satélite e bloqueado no momento em que o dono determinar. Com uma senha, o proprietário do carro pode visualizar pela internet onde está o veículo. A posição é dada por meio de GPS, no qual o equipamento recebe o sinal e transmite para a empresa por telefonia celular.
Em caso de furto ou roubo, a empresa envia um comando pro equipamento, que faz o carro parar gradativamente. O custo médio do aparelho é de R$ 350. Para o monitoramento, a taxa mensal fica em torno de R$ 60.
Seu Antonio comprou o primeiro carro zero, mas dispensou o kit antifurto, oferecido como opcional. “Pesa no bolso e fica mais difícil para pagar as prestações”, explicou o motorista.
A partir de janeiro do ano que vem, 20% dos carros e caminhões novos terão que sair da fábrica com sistemas de bloqueio e rastreamento. Os carros deverão vir com equipamento instalado, mas será opção de cada proprietário decidir se vai, ou não, contratar uma empresa privada para manter o serviço de rastreamento.
“A grande pergunta é: quanto vai aumentar no custo do carro, pois não existe nada de graça”, falou uma mulher.
“A seguradora tem um risco menor, ela com certeza diminuiu o valor do premio do seguro, cai o valor do que o cliente paga”, explicou Raul Perillo, gerente.
Para o governo o direito a privacidade está garantido, já que o uso do rastreador é opcional.
FONTE: Bom Dia Brasil

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

-MOTORISTAS COM DIFICULDADE SENSORIAIS PODEM SER OBRIGADOS A REALIZAR EXAME ANUAL DE APTIDÃO.

Motoristas portadores de deficiências sensoriais que reduzam a atenção exigida à direção de veículos automotivos terão de se submeter a exame anual de aptidão física e mental. É o que prevê projeto de lei da Câmara (PLC 118/11) que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pode analisar em decisão terminativa nesta quarta-feira (8).
O texto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997). Atualmente, a legislação obriga a realização desses exames a cada cinco anos para a maioria dos condutores. A exceção fica por conta dos maiores de 65 anos, que renovam sua habilitação a cada três anos. Uma regra diferente para condutores afetados por déficit de atenção, dificuldade de concentração, agitação, impaciência e gosto pelo risco – características que podem induzir à direção perigosa – teria o objetivo de evitar acidentes de trânsito.
O texto original, do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), fazia menção a “doença que possa diminuir a capacidade para conduzir o veículo”, mas o relator da proposta na CCJ, senador Benedito de Lira (PP-AL), propõe substitutivo estendendo o escopo do dispositivo aos transtornos mentais de maneira ampla, não somente os classificados como doenças.
Com informações da Agência Senado

sábado, 4 de agosto de 2012

-CADEIRINHA SEM CHORO.

Uso de assentos especiais no carro para crianças de até 7 anos e meio é obrigatório por lei. Mas convencer o filho a ficar no equipamento nem sempre é tarefa fácil.
Quem tem criança em casa já deve saber que o uso de cadeirinhas especiais no carro é obrigatório no Brasil desde 2010. O equipamento é a única forma segura de transportar uma criança no veículo. O problema é que nem sempre os filhos colaboram. Na hora de ir para a cadeirinha, eles ficam inquietos, irritados e se recusam a permanecer no assento. Para evitar a choradeira e garantir a segurança deles, os pais podem tomar algumas providências.
Normalmente, os problemas começam por volta dos 2 anos de idade, quando a criança passa a ter vontades próprias, mas ainda não compreende que o uso da cadeirinha é importante. Antes de tentar qualquer argumento, é preciso se certificar de que o equipamento está instalado corretamente, pois é possível que a criança se sinta desconfortável se alguma coisa estiver fora do lugar. As instruções do fabricante fornecem as informações específicas para cada modelo e devem ser seguidas à risca.
Para a coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françóia, o ideal é habituar a criança à cadeirinha desde bem cedo. Assim, ela aprenderá que aquele é o lugar dela e não reclamará. “Se a criança for colocada na cadeirinha desde o primeiro dia de vida, vai crescer acostumada com o equipamento”, afirma. O processo de familiarização com a cadeirinha pode começar dentro de casa. “Os pais podem fazer a interação com a cadeirinha, a partir de brincadeiras dentro de casa, relacionando o equipamento a momentos divertidos”, sugere Alessandra.
Regra é regra
O percurso pode ser curto, até a padaria, o supermercado ou a casa da avó. Mesmo assim, é imprescindível que os pais assumam a autoridade na hora de manter a regra em qualquer situação. “Eles não podem abrir exceções. O uso da cadeirinha é inegociável”, afirma Alessandra. Por outro lado, viagens longas exigem paciência dos pais. Qualquer criança vai ficar incomodada se for mantida dentro de um carro por horas a fio. Nesses casos, Alessandra sugere paradas frequentes, para que a criança saia do carro e se distraia um pouco.
Dentro do veículo, o entretenimento pode ser garantido com músicas e brinquedos. “Os pais podem dar brinquedos que não tragam riscos em caso de freadas bruscas, ou colocar DVDs de que a criança goste”, ensina a psicóloga Juliana Helena Silvério, que trabalha com terapia comportamental infantil. Outra dica da terapeuta é cantar junto com a criança.
Em caso de choro, Juliana sugere que os pais esperem até que a criança se acalme, oferecendo algo para beber ou um brinquedo para distraí-la, mas sempre mantendo o filho na cadeirinha. “A mensagem para a criança deve ser de que o carro só se movimenta se ela estiver na cadeirinha”, explica. Segundo ela, a criança que é ensinada a usar a cadeirinha desde muito pequena e em qualquer circunstância, raramente reclama. “Quando reclama, geralmente é devido a outros problemas que não a cadeirinha, como fome, sono, irritação ou doença”, explica.
Equipamento reduz em 71% o risco de morte
Em 2010, segundo o Ministério da Saúde, 685 crianças de até 14 anos morreram e 3.673 foram internadas vítimas de acidentes como passageiras de veículos. Após um ano da obrigatoriedade, a cadeirinha reduziu em mais de 40% as mortes de crianças com até 7 anos em acidentes de carro no Brasil, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
Multa
A legislação diz que menores de 10 anos de idade devem ser transportados no banco traseiro. Até os 7 anos e meio, as crianças precisam estar em equipamento de retenção adequado ao peso e à idade. A falta do dispositivo pode render multa de R$ 191,54 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além da apreensão do veículo para regularização.
No Paraná, dados do Detran mostram que entre setembro (quando a lei passou a vigorar) e dezembro de 2010 foram aplicadas, em média, 479 multas por mês por transporte irregular de crianças. Em 2011, essa média subiu para 504 multas mensais. Em 2012, até maio, foram 569 multas a cada mês.
Fonte: Gazeta do Povo