quarta-feira, 1 de agosto de 2012

-AGENTES QUE PODEM ENCURTAR A VIDA ÚTIL DO CATALISADOR.

Combustível adulterado, motor desregulado e excesso de consumo de óleo são alguns dos problemas que interferem na vida útil do catalisador, item obrigatório desde 1992 nos veículos faz parte de avaliação na inspeção ambiental veicular.
Imagem de um catalisador da marca Tuper
Imagem de um catalisador da marca Tuper
Com alguns cuidados básicos, os motoristas podem garantir a vida útil do sistema de exaustão, composto por tubo do motor, catalisador, silencioso intermediário, silencioso traseiro e ponteiras. “Combustível de má qualidade ou adulterado pode provocar maior corrosão na carcaça e até derreter a cerâmica do catalisador, peça fundamental no sistema de exaustão que converte componentes nocivos dos gases de escapamento em inofensivos”, afirma o gerente de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, Henry Grosskopf.
Motor desregulado ou com dificuldade de pegar, falha na ignição e excesso de consumo de óleo também podem danificar as peças, especialmente, o catalisador, por isso é recomendável que se faça manutenção preventiva regularmente do veículo em uma oficina de confiança. Segundo Grosskopf, lubrificantes inadequados não são permitidos, pois comprometem o funcionamento do catalisador. “O modo de dirigir também pode afetar a peça, pancadas e raspões podem danificar o catalisador. O motorista também nunca deve fazer o carro pegar no tranco”, enfatiza Grosskopf, explicando que o excesso de combustível pode derreter e soltar a cerâmica do catalisador.
O gerente de engenharia de produtos alerta os consumidores sobre os catalisadores falsos ou com defeitos. “A peça falsificada pode trazer diversos problemas ao veículo, como a desregulagem do sistema de injeção eletrônica, alteração da contrapressão do sistema de escapamento, aumento do consumo de combustível e perda de rendimento do motor”, comenta.
Seguindo as recomendações e cuidados necessários, o catalisador pode durar até os 80.000 km (original) e 40.000 km (reposição). Para garantir a qualidade da peça aos consumidores, desde abril de 2011, só é permitido a comercialização de catalisador com o selo do Inmetro no mercado de reposição. A troca da peça deve ser feita em oficina de confiança e o motorista deve exigir a peça com o selo do Inmetro. A lista dos fabricantes homologados está disponível para consulta no site do Inmetro. O consumidor pode optar pelo modelo universal ou específico do seu veículo, sempre levando em consideração as características do veículo, como modelo e motorização.

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