sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

-PESQUISA BRITÂNICA DIZ QUE MULHERES DIRIGEM MELHOR DO QUE HOMENS.

Mulher no trânsito
A maior atenção aos limites de velocidade e às regras de trânsito garantiu a vantagem delas.
Pesquisa realizada pela seguradora britânica Privilege derruba o mito de que os homens dirigem melhor que as mulheres. O estudo avaliou 50 motoristas ao volante e também observou outros 200 que passavam por um dos principais cruzamentos do Reino Unido. A conclusão é surpreendente, as mulheres somaram 23,6 pontos de um total de 30, enquanto os homens chegaram a 19,8.
A maior atenção aos limites de velocidade e às regras de trânsito garantiu a vantagem delas.
Segundo Celso Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal, o fato de a mulher ser mais cuidadosa tem muitas explicações, inclusive culturais. “Elas começaram a dirigir com mais cautela já que as ruas eram tidas como um ambiente tipicamente masculino. Além disso, elas têm o instinto materno que, no trânsito, se manifesta como um maior cuidado para evitar acidentes e proteger a vida”, afirma.
Mariano diz que o preconceito com a mulher no trânsito ainda é grande. “As pessoas não sabem, mas muitas mulheres participam dos bastidores da organização do trânsito, como diretoras de ensino, instrutoras em Centros de Formação de Condutores, e em decisões estratégicas, educacionais e de organização nos órgãos que administram o trânsito nas cidades e rodovias”, complementa.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, o número de homens que morrem no trânsito é quase quatro vezes maior do que o de mulheres.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

-DETRAN-PR ORIENTA SOBRE USO SEGURO DA BICICLETA.

Paraná possui a terceira maior frota do País, com 6,6 milhões de veículos. Em meio aos carros, motocicletas, ônibus e caminhões, o uso de bicicletas só aumenta. O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) orienta sobre como usar a bicicleta de forma adequada e respeitando as leis do trânsito e cita experiências de quem adotou o pedal como meio de transporte.
Entre as atitudes que devem ser adotadas pelo ciclista estão o uso equipamentos obrigatórios, como a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. O uso do capacete, embora não seja obrigatório pelo CTB, é extremamente recomendado.
Respeitar à distância mínima de 1,5 metro do ciclista é apenas uma das atribuições dos motoristas. Com o objetivo de orientar o cidadão, a coordenadoria de Educação para o trânsito do Detran entrega, durante as ações contínuas que realiza, uma cartilha que orienta sobre o respeito mútuo que deve existir entre ciclistas e motoristas.
O material lista uma série de infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro envolvendo ciclistas, além de direitos e deveres de cada um dentro do trânsito.
Experiências
Depois de adotar a bicicleta como meio de transporte, a jornalista Isabella Mayer passou a influenciar o estilo de vida de parentes e amigos que aderiram à prática do pedal. “Sempre disse ao meu irmão mais novo que de bicicleta tudo fica mais rápido. Incentivei o uso, a compra e até fui junto para montar. Depois de aderir a ideia, ele economiza até um terço no tempo de deslocamento de casa ao trabalho. Antes, tinha que ir a pé”, conta.
A ideia de atrair simpatizantes do transporte em duas rodas não parou na família e, em pouco tempo, a ciclista convenceu a amiga. “Foi uma questão de costume, pois minha amiga tinha preguiça de ir comigo ao trabalho usando a bicicleta. Depois de um tempo, ela passou a utilizar esse transporte para tudo, assim como eu. ”
Há, também, quem só deixe de usar a bicicleta em momentos especiais, como assessor de tecnologia Rubens de Oliveira que inclui a bicicleta na rotina há dez anos. “Meu carro eu só uso para saídas à noite, em caso de chuva ou, então, quando estou acompanhado. Fiz essa opção porque acredito que a bicicleta proporciona qualidade de vida e hábitos mais sustentáveis”, disse ele.
Prevenção
O Detran Paraná foi pioneiro no país na implantação de questões obrigatórias sobre ciclistas na prova teórica para primeira habilitação. Com isso, das 30 questões que compõem o exame, pelo menos uma será diretamente relacionada ao tema.
Nos cursos de reciclagens, ministrados para condutores que tiveram o direito de dirigir suspenso, cartilhas sobre ciclistas são entregues como material de apoio e testes aplicados ao fim de cada módulo abordam o tema.
Com informações da Agência Estadual de Notícias

domingo, 10 de janeiro de 2016

-MULHER E MOTO.


A invasão do sexo feminino num universo que era só dos homens
*Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior
A mulher sempre foi tímida, temerosa, caseira, ligada ao trabalho doméstico, e num piscar de olhos, a partir da década de sessenta passa a invadir espaços nunca dantes navegados. Lança-se no mercado multidisciplinar, avança em todas as direções passando a concorrer sistematicamente com o homem.
De pouco tempo para cá invade o espaço das motocicletas, até então domínio absoluto do sexo masculino. Começa como carona e logo assume o guidom.
Discretas, sem exibicionismo, cautelosas, preocupadas com a segurança, conquistam o mercado de motocicletas. Hoje, estima-se que 25% da frota brasileira de motos sejam de domínio das mulheres.
E porque será que esse mercado cresce tanto?
Vários são os fatores:
    • Prazer de pilotar
    • Baixo custo
    • Baixo consumo
    • Manutenção de baixo custo
    • Fácil estacionamento
    • Proporciona laser e trabalho
    • Fácil mobilidade
Mas a mulher não ficou só na utilização convencional da moto. Partiu para motoboy, mototaxi, moto velocidade, MotoCross, rali, moto aventura, invadindo áreas que jamais entrou.
Curiosamente temos observado que os acidentes envolvendo o sexo feminino tem sido baixo e quase sempre sem muita gravidade. A gravidade torna-se predominante quando a mulher é passageira, sempre conduzida por homem, principalmente jovem.
Daí surgiu também novo mercado de moda. Roupas, capacetes, luvas, macacões, botas e todo um aparato sofisticado e específico para atender uma nova vaidade feminina. A demanda cresce, o mercado se agiganta. Tudo é usado de conformidade com a legislação.  Cuidados na utilização dos equipamentos de segurança, na manutenção dos mesmos e do veículo.
Fatalidades são raras quando pilotando e se justifica tendo em vista comportamento totalmente diferenciado em relação ao homem.
Principais diferenças na utilização da moto:

                 HOMEM                                                               MULHER
STATUS, PODER, CONQUISTA                                      NECESSIDADE
EXIBICIONISTA                                                                 HUMILDE
NEGLIGENTE, IMPRUDENTE                                       PRUDENTE, SEGURA
SEM MEDO                                                                          MEDO
NÃO CAUTELOSO                                                              CAUTELOSA
ESQUECE A SEGURANÇA                                                SEGURA
ACIDENTES MÉDIOS E GRAVES                                   ACIDENTES LEVES
COMPULSÃO PARA VELOCIDADE                                SEM COMPULSÃO
IMPACIENTE                                                                        PACIENTE
CHEGA AO ESTRESSE RÁPIDO                                       ESTRESSE EM LONGO PRAZO
AGRIDE                                                                                   NÃO AGRIDE
INTOLERANTE                                                                      TOLERANTE
NÃO USA A DIREÇÃO DEFENSIVA                                 USA DIREÇÃO DEFENSIVA
VELOZ                                                                                       SEM VELOCIDADE
USA DIREÇÃO OFENSIVA                                                   NÃO USA DIREÇÃO OFENSIVA
FAZ USO DE ÁLCOOL E DROGAS                                     RARAMENTE USA
E vai por aí, múltiplos outros fatores diferenciais estão presentes.
Como explicar tudo isso?
O homem difere em muito da mulher desde o metabolismo, as alterações hormonais, agilidade, agitação, desequilíbrio comportamental, atos impensados, compulsividade, pressa, melhor orientação espacial, necessidade constante de impor condições e de se julgar o dono do mundo.
As diferenças estudadas por pesquisadores americanos foram justificadas por condições genéticas e a ação de estrogênios na mulher.
No sexo feminino há uma integração dos hemisférios cerebrais fazendo com que o hemisfério emotivo se conecte com o hemisfério analítico levando a atitudes mais elaboradas, mais seguras, conscientes, bem conduzidas, diferentemente do homem que têm como característica rapidez no raciocínio matemático e espacial.
As mulheres são melhores nas condutas, nas palavras, nas relações humanas, mais tranqüilas e analíticas.
Estou convicto que por todos os motivos e justificativas apresentadas, entendo que sobre duas rodas, seja no laser ou no trabalho, a mulher é mais consciente, segura, cônsul dos riscos, responsabilidade e tem melhor desempenho.
*Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior é Diretor de Comunicação e do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET  

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

-PL OBRIGA MULTA A VIR COM TOTAL DE PONTOS POR INFRAÇÃO DO CONDUTOR.

Projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados modifica o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) para fazer constar na notificação por infração de trânsito o total de pontos acumulados pelo condutor do veículo nos últimos 12 meses. O texto em análise é o Projeto de Lei (PL) 792/15, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB).
“Dessa forma, o motorista poderá acompanhar a evolução do somatório dos pontos lançados em seu prontuário, o que poderá induzi-lo a dirigir com mais cautela”, justifica o autor.
O projeto também exige que o motorista seja informado sobre a possibilidade de ter a carteira de habilitação suspensa ao acumular 20 pontos no período de 12 meses.
Tramitação
O projeto será analisado conclusivamente pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

-FOBIA DE DIRIGIR AFETA 8% DA POPULAÇÃO MUNDIAL.

Para especialista, aproximar-se do veículo é única maneira de superar o medo

Assessoria de Imprensa
É estimado que a fobia de dirigir afete entre 7% e 8% da população mundial, de acordo comartigo publicada na revista Ciência Hoje. Observada principalmente em mulheres casadas, com nível superior, entre 21 a 45 anos, que exercem atividade remunerada e que, muitas vezes possuem veículo próprio ou um carro à disposição, esse problema pode tornar-se um fardo para pessoas que, só de pensar em assumir a direção, podem sentir tremedeira nas pernas, transpiração excessiva, taquicardia ou dificuldade para dormir.
Chamado de amaxofobia (medo mórbido de se encontrar ou viajar em qualquer veículo, ou até mesmo de dirigir), esse mal acomete até pessoas que já tiraram a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), mas que, por algum motivo, não se sentem seguras ou confiantes o suficiente para tirar o carro da garagem. A Perkons ouviu especialistas sobre o assunto para esclarecer dúvidas sobre a diferença entre medo e fobia, como isso atinge aqueles que desejam dirigir e como superar o problema.
Segundo a psicóloga e autora do livro “Vença o medo de dirigir”, Neuza Corassa, o medo é uma emoção natural do ser humano. “É um aliado, nos protege e funciona como um sinalizador para preocupação com perigos reais. Já a fobia é uma espécie de medo acentuado que acontece na presença ou previsão de encontro com algum objeto ou situação que cause ansiedade em grau elevadíssimo”, explica. Nesse caso, a situação que causa ansiedade excessiva nas pessoas é o ato de dirigir.
Segundo Neuza, é possível traçar um perfil das pessoas que sofrem com esse problema. “São extremamente responsáveis, confiáveis, organizadas, detalhistas, sensíveis, inteligentes e preocupam-se com os outros, porém, não gostam de críticas e não admitem errar”. Os motivos também são os mais variados possíveis, desde o medo de atrapalhar outros motoristas e/ou pedestres ou sentir-se como intruso, até não ter domínio completo sobre o veículo. Porém, independente do motivo que fez com que a pessoa passasse a ter a fobia de dirigir, é possível superá-lo. “É um enfrentamento passo a passo, mas que, quando levado a sério, apresenta um resultado extremamente positivo”, diz Neuza.
Como superar o medo de dirigir
Para iniciar o processo de aproximação do veículo, a psicóloga Neuza sugere que sejam feitos alguns exercícios com antecedência a fim de relaxar e preparar os músculos para a direção. “Cerca de três semanas antes de começar a dirigir é recomendado que sejam feitas atividades físicas e relaxamentos musculares para que o corpo fique mais confortável e preparado para a condução”. Além disso, o ideal é que a pessoa coloque na agenda essa aproximação com o carro, como uma espécie de compromisso. “Pelo menos duas vezes por semana ela deve ‘vestir o carro’ e realizar trajetos cotidianos, como a ida até a escola dos filhos, ao mercado, shopping, parque etc.”. Os percursos não precisam ter longa duração, mas devem ser feitos com frequência, para que, com o tempo, a pessoa passe a sentir-se mais segura e à vontade. Neuza também comenta que esses exercícios podem ser feitos com a companhia de alguém. “Se o medo impede a pessoa de tomar a iniciativa sozinha, pedir ajuda é essencial. Pode ser um profissional, amigo ou familiar, o que realmente importa é que a pessoa seja calma e esteja disposta a ajudar”, conclui.
A social media, Mariana Macedo, é filha de uma vendedora de carros que amava dirigir, que já correu em pistas fora do país e que dirigia até caminhão. Ainda assim, diferente da mãe, ela já passou por apuros ao sentir um completo pânico na hora de dirigir.  “Eu fico com medo a ponto de tremer e não saber o que fazer. Por isso, nunca consegui aprender. Fico com sensação de insegurança, taquicardia, é como se eu estivesse em uma situação de perigo”, descreve.
Ela conta que só descobriu o medo de dirigir na autoescola, quando começou as aulas práticas. Além disso, considera que o instrutor não tinha paciência e a deixava desmotivada e com medo de ir às aulas. “Acabei desistindo por causa desse pânico e perdi o prazo de um ano para tirar a carteira. Pretendo fazer algum tratamento para superar o medo e, assim, conseguir tirar a carteira, porque hoje em dia é essencial saber dirigir em algumas situações”, completa.
A sócio proprietária da auto escola Netuno, Sandra Regina Falcão, comenta que colocar a pessoa em situação real ainda é uma prática necessária para que o medo da direção seja amenizado. “É só a prática que fará com que esse medo diminua”, explica ela, que ressalta que grande parte das reprovações no exame do Detran são causados pelo emocional. “Na maioria dos casos as pessoas já sabem dirigir quando chegam ao exame, afinal, elas fizeram pelo menos 25 aulas práticas” exalta. E para aqueles que reprovam, nem sempre a solução é fazer mais aulas, e sim tratar o emocional e aproximar-se do veículo. “Dirigir é um movimento mecânico e, depois de certo tempo de prática, torna-se automático. Porém, para se ter uma evolução completa, é preciso que a pessoa realmente queira dirigir e não faça isso apenas por obrigação”, conclui Sandra.

domingo, 20 de dezembro de 2015

-CCJ APROVA PORTE DE ARMA PARA AGENTES DE TRÂNSITO.

Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) poderá ser modificado para permitir o porte de arma de fogo — em serviço — por agentes de trânsito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que não sejam policiais. Essa permissão é o objetivo de projeto de lei da Câmara (PLC 152/2015) aprovado nesta quarta-feira (16) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
A proposta estabelece algumas exigências para a concessão de porte de arma de fogo aos agentes de trânsito. Uma delas é a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para o uso da arma. Outra é condicionar a autorização para o porte não só ao interesse do ente federativo ao qual o agente está vinculado, mas também à exigência de sua formação prévia em centros de treinamento policial.
“No mérito, também entendemos que existe uma premente necessidade de os agentes de trânsito serem autorizados a portar arma de fogo, quando em serviço. É inegável que a fiscalização do trânsito envolve riscos consideráveis, pois os agentes são encarregados de fiscalizar vias públicas e não raro se deparam com condutores embriagados, exaltados e violentos. Além disso, ao realizar abordagens regulares, os agentes podem ser surpreendidos pelo cometimento de crimes em flagrante delito, como o porte de entorpecentes e de armas de fogo”, considerou o relator, senador José Medeiros (PPS-MT).
Ainda em reforço a seu argumento, o relator lembrou que a Emenda Constitucional (EC) 82, promulgada em 2014, inseriu a segurança viária no capítulo da segurança pública. Isso traduziria o reconhecimento, na sua avaliação, de que os agentes de trânsito promovem a preservação da ordem pública e asseguram a integridade das pessoas e de seu patrimônio em vias públicas.
“Nesse contexto, o porte de arma de fogo se revela um instrumento do trabalho, não um privilégio ou condição especial”, finalizou Medeiros.
O PLC 152/2015 será votado pelo Plenário do Senado. Se o texto da Câmara se mantiver inalterado, será enviado, em seguida, à sanção da Presidência da República.
Com informações da Agência Senado
No tópico: Projeto de Lei

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

-INFRAÇÕES QUE LEVAM À SUSPENSÃO DIRETA DA CNH.

Suspensão direta da CNH

A penalidade de suspensão do direito de dirigir pode ser aplicada quando for excedido o número máximo admissível de pontos (20) no período de 12 meses, mas também diretamente  em certos crimes ou infrações. A punição pode variar de um mês a um ano, ou de seis meses a dois anos se houver reincidência.  “Nos dois casos, o Detran instaura o processo administrativo e notifica o condutor, informando-lhe o prazo para apresentar a defesa. Se a defesa não for aceita, o condutor terá a CNH suspensa pelo tempo correspondente à penalidade cometida e ao número de pontos registrados no prontuário”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal.


As infrações que levam direto a suspensão do direito de dirigir são:

- dirigir sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa que gere dependência;

- promover ou participar de competição, exibição, demonstração de perícia;

- disputar corrida por espírito de emulação (competição ou rivalidade) em vias públicas;

- efetuar manobras perigosas, arrancadas, derrapagem ou frenagem em vias públicas;

- forçar passagem entre veículos que estejam ultrapassando;

- ameaçar pedestres que cruzam a via ou veículos;

- transpor bloqueio policial;

- transitar em qualquer via em velocidade superior à máxima em mais de 50%;

- dirigir motocicleta sem capacete, viseira, óculos ou vestuário exigido por lei;

- passageiro sem capacete ou fora do banco ou carro lateral;

- motociclista fazendo malabarismos ou equilibrando-se em uma roda;

- motocicleta com faróis apagados, ou com criança menor de 7 anos ou sem condições de cuidar-se;

- deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima de acidente ou evadir-se do local;

- deixar de sinalizar o acidente de trânsito e afastar o perigo, identificar-se, prestar informações ou acatar determinações da autoridade.

Todas as normas tem em comum o potencial risco que oferecem a segurança se forem transgredidas. “O importante é não pensar apenas em ficar sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por um tempo, mas qualquer uma dessas infrações pode colocar em risco a vida do próprio infrator assim como a dos demais usuários das vias”, diz Mariano.

Depois de cumprida a penalidade é possível recuperar a CNH após um Curso de Reciclagem que é ministrado por entidades credenciadas pelo Detran.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

-DPVAT PARA CICLOMOTORES TERÁ VALOR REDUZIDO.

Ciclomotores e DPVAT

É praticamente certo que a partir de 2016 o valor do DPVAT, o seguro obrigatório, caia de R$ 292,05 para R$ 130,00 ao ano para veículos de até 50cc, as famosas cinquentinhas. Uma minuta de resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que rege as regras de cobrança do seguro, já foi formulada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, e deverá ser aprovada numa reunião prevista para o dia 9 de dezembro.


A proposta de redução do valor do DPVAT foi feita, oficialmente, pelo Detran de Pernambuco, juntamente com a Montadora Shineray do Brasil, e subassinado pelos Detrans da Paraíba e de Alagoas. O documento foi encaminhado para a Seguradora Líder, gestora do DPVAT, que o encaminhou à Susep.

Na proposta, é solicitado, também, a criação de uma categoria específica para os ciclomotores, até então equiparados às motocicletas e motonetas. Para o grupo Shineray do Brasil, o valor não pode ser o mesmo, pois os ciclomotores não têm a mesma amplitude de circulação – não podem transitar em estradas nem em vias de trânsito rápido –, nem são passíveis de uso profissional-empresarial, como moto-táxi e moto-frete, por exemplo. Além disso, existem em quantidade infinitamente inferior aos outros veículos que compõem a categoria “9”, que inclui as motos e motonetas. Representam menos de 0,5% da frota nacional, enquanto que as motocicletas representam 22% com cerca de 20 milhões em circulação no País.

Além disso, não respondem pela maior parte dos acidentes, segundo levantamento da própria Seguradora Líder. De acordo com os dados, a maioria dos acidentes registrados na categoria “9” foram em alta velocidade e nas estradas. E os ciclomotores não desenvolvem alta velocidade nem podem circular em estradas. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

-O BOM E O ÓTIMO NO EXAME TOXICOLÓGICO PARA MOTORISTAS.

Exame toxicológico

Aprendemos nos últimos anos que distanciar os condutores de substâncias que alteram as capacidades mínimas para uma condução segura é indispensável. Declaramos o álcool inimigo número 1 do volante. E o fizemos com veemência determinando tolerância zero. ÓTIMO! Álcool e direção são mesmo completamente incompatíveis e nossa lei deve refletir isso.


Mas apesar de alguns resultados regionais muito bons, como a Operação Lei Seca no Rio de Janeiro, o que vemos é que arrochar a lei, por si só, não resolveu o problema. Nem vai resolver, por mais redondo que seja este ZERO absoluto.

Bem que poderíamos ter declarado esta guerra aplicando os parâmetros que já estavam estabelecidos antes da Lei Seca, os seis decigramas por litro de sangue. Ao invés de fazer o que tinha que ser feito primeiro - fiscalizar e punir efetivamente cumprindo o que já era lei - parece que optamos por apostar que assustar os condutores seria mais eficiente do que fiscalizá-los.

Pessoas que costumam beber e dirigir estão sempre avaliando os riscos de fazê-lo. Mas não por temerem os acidentes: eles avaliam é os riscos de serem pegos numa blitz. Afinal, é o que importa para quem está neste nível de (falta de) cidadania, pessoas que não percebem riscos, que nunca foram efetivamente educados para o trânsito, etc.

Um velho ditado diz que o ÓTIMO é inimigo do BOM. Neste caso, o bom seria fazer valer a regra. A que já tínhamos seria suficiente se devidamente aplicada. Não. Preferimos tornar a regra ainda mais rigorosa. Porém um limite mais rigoroso exige uma fiscalização proporcionalmente mais rigorosa. Essa parte nós não fizemos. Espero estar errado, mas os efetivos de agentes e equipamentos disponíveis não acompanharam o aumento da frota de veículos em circulação. Ou seja, o ótimo virou mesmo inimigo do bom: o infrator, ou potencial infrator, fica com a impressão de que há mais ameaças do que blitz. Como o risco de ser pego importa mais do que uma eventual punição... Já sabe, né?

Alguém poderia dizer que uma punição exemplar pode ser poderosamente inibidora, servindo de exemplo para os outros. Sim, pode. Mas cadê?

Temos falhas incríveis neste quesito. E o pretenso efeito educativo do castigo exemplar vira - ainda - o ridículo na forma de cestas básicas.

Ou seja, um mau exemplo.

Se temos motivos para dissociar álcool do volante, imagine então drogas mais pesadas. Temo que a exigência do exame toxicológico para condutores profissionais a partir de janeiro de 2016 (Portaria 116 do Ministério do Trabalho e Previdência) possa virar uma história parecida, que tenhamos estabelecido um nível de exigência difícil demais de ser cumprido.

O critério desta nova regra é ÓTIMO, com ampla janela de detecção, capaz de revelar o consumo de drogas há mais de 90 dias. Muito melhor do que um exame de urina, por exemplo, que está limitado a horas ou poucos dias de eficiência. Mas o BOM seria fazer "alguma coisa", já que até agora não temos nenhuma ferramenta eficaz para dissociar anfetaminas, cocaína, maconha e sabe-se lá mais o que, da boleia de caminhões, caretas e ônibus.

O condutor profissional precisa exercer seu ofício com todas as suas capacidades neuromotoras, emocionais, psíquicas e físicas em ordem, sem alterações, SEMPRE. Se essa condição adequada será comprovada por um exame do fio de cabelo em algum laboratório americano ou pelo xixi, ali no laboratório do bairro, na prática, tanto faz. Desde que seja feito.

Aliás, eu queria saber o que a turma do bordão "o cidadão não pode ser obrigado a gerar prova contra si próprio" pensa dos exames antidoping do mundo dos esportes. Será que algum atleta pode se negar de fazer xixi no potinho alegando estar impossibilitado de se autorrevelar fora da regra? Acho que não.

Um exame de saliva, ou de urina - isso temos disponível por aqui - BOM e barato, rápido, aplicável ali mesmo na blitz resolveria a maioria dos problemas. Especialmente os riscos mais imediatos de acidentes por conta de "condições adversas dos condutores". Sairíamos do NADA que temos hoje para alguma coisa prática, rápida, possível e com a vantagem de ser aplicável a todos os condutores, inclusive os "amadores". E ao invés de uma ou outra punição exemplar, partiríamos logo para um trânsito com menos drogados ao volante.

A lei prevê o exame toxicológico só para o momento da contratação do motorista, arrancando-lhe um fio de cabelo para o tal exame - olha a prova dele mesmo contra si próprio aí, gente! E vai custar uma grana que ele não está disposto, não pode, ou não tem para gastar. O cabelo vai para os Estados Unidos (não tem mais perto, no Chile ou na Argentina?), e o resultado vai demorar um tempão para chegar aqui, possivelmente depois do tal motorista já ter sido contratado.

Claro: isso tudo se não houver adiamentos, cancelamentos ou alterações de última hora nesta nova regra. Falei sobre isso numa entrevista na Rádio Justiça, na semana passada, quer ouvir?Basta clicar aqui. 

sábado, 28 de novembro de 2015

-DIRIGIR NA GESTAÇÃO: DICAS PARA CONFORTO DA MÃE E SEGURANÇA DO BEBÊ.

Dirigir na gestação

Evite dirigir em casos de mal-estar, cansaço e em dias muito quentes


A gestação é um período delicado para a mulher. Alguns cuidados especiais devem ser adotados e não é diferente ao se tratar de dirigir um hábito que faz parte da rotina e nem sempre pode ser evitado.

O trânsito nas grandes cidades chega a ser caótico e estressante levando ao questionamento se as mulheres grávidas devem dirigir e se esse hábito é prejudicial durante a gestação. Ser passageira seria o ideal, mas na impossibilidade levantamos alguns cuidados, alertas e precauções para dirigir com segurança durante esse momento delicado envolvendo a saúde e bem-estar da mãe e do bebê. Confira:

Evite dirigir desacompanhada nos primeiros meses de gestação

A sinalização nesse caso são os enjoos muito comuns nos primeiros três meses. Os riscos de vomitar, sentir tontura ou desmaiar são maiores nesse período e pode ser arriscado, principalmente entre as mães que sentem esses sintomas de modo frequente. Ao final da gestação médicos ginecologistas alertam quanto ao inchaço dos pés, da barriga e de todo o corpo podendo tornar o hábito de dirigir extremamente desconfortável para a mãe.

Use o cinto de segurança de forma correta

O uso do cinto é imprescindível para segurança da gestante, portanto alguns detalhes devem ser aplicados, por exemplo, a faixa deve ser ajustada entre as mama, na lateral do útero sem folgas e ajustado ao corpo. Nunca sobre a barriga ou apertando o útero. A faixa transversal permanece localizada abaixo do ventre, pois em casos de colisões ou acidentes o feto será protegido.

Afaste o banco para distanciar a barriga do volante

Afastar ao máximo o banco até que consiga alcançar os pedais é o ideal para manter a barriga longe do volante, ou no passageiro, do painel. Em veículos que é possível a regulagem do volante é recomendado elevar ao máximo mantendo-o distante da barriga.

Recomendações da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET)


  • Quando é necessário estar em jejum para realização de exames é aconselhado que as gestantes tivessem um acompanhante enquanto dirigem, ou quando possível for como passageira;

  • Em dias muito quentes evitar dirigir, principalmente em viagens longas, pois há grandes riscos de queda de pressão devido ao calor excessivo;

  • Não dirija quando existir riscos de aborto, câimbras, enjoos ou vômitos;


Evite dirigir se estiver consumindo algum medicamento que apresenta como efeito colateral a sonolência. Em casos de viagens longas consulte sempre o médico ginecologista para avaliação de seu quadro. É importante ressaltar que os acidentes de carro acarretam em sérios riscos para saúde do feto, podendo provocar um trabalho de parto prematuro. Todo cuidado é essencial para saúde da mãe e da criança.