O nascimento da geração nove
do sistema ABS, da marca Bosch, no Japão, pode significar a
popularização do sistema antitravamento para motocicletas de baixa
cilindrada.
É que a peça tem a metade das dimensões da versão anterior, por isso, pode atender veículos
de passeio e todos os modelos de motos. Agora, o sistema pesa apenas
700 gramas e se encaixa bem em praticamente todos os modelos de duas
rodas, desde que sejam equipados com freios a disco e sistema de
frenagem hidráulica.
Uma das prioridades da Bosch, a partir do lançamento
da geração nove, é atender a América Latina. “No Brasil, mais de 90%
das motocicletas produzidas atualmente são menores do que 250
cilindradas.
Nossa intenção é focar especialmente o segmento de motos populares, oferecendo mais segurança
aos usuários com o sistema”, diz Carlo Gibran, gerente de Vendas da
Divisão Chassis Systems Control Bosch para a América Latina.
Os números de uma pesquisa realizada no ano passado com
motociclistas experientes do Brasil e da Argentina apontou que frenagens
de emergência são comuns. As causas apontadas por eles foram
buracos/fossas na rua (60%), travessia de pedestres (57%) e parada
inesperada de um veículo
à frente (53%).Outra pesquisa, feita na Alemanha, aponta que 47% dos
acidentes de moto naquele país são provocados por falhas na frenagem.
O ABS ajudaria a reduzir estes acidentes, porque impede o travamento
das rodas e permite uma frenagem segura com uma distância de parada
menor.
De acordo com a Bosch, o piloto quase não percebe o acionamento do
sistema ABS, apenas uma discreta vibração na alavanca de freio da roda
dianteira ou no pedal de freio da roda traseira.
Os carros fabricados no País, a partir de 2014, têm de ser equipados
com ABS. Na Europa, a lei se estende para motos a partir de 2017. Hoje,
apenas 1% das motos no Brasil e na Argentina têm ABS. A expectativa da
Bosch é que até 2014 hajam motos de baixa cilindrada com ABS em
circulação.
FONTE: Trânsito Manaus
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.