Em acidentes, crianças correm mais riscos de lesões graves
Desde 2010 é obrigatório o uso de cadeirinha infantil para o
transporte de crianças em veículos. O uso do acessório traz mais
segurança e, em caso de acidentes, diminui os riscos de lesões graves.
Mas, ainda assim, o equipamento não é utilizado por todos os motoristas.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de morte de crianças no
trânsito caiu pouco mais de 20% desde que o uso da cadeirinha passou a
ser obrigatório. A lei imposta pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
indica que crianças com menos de dez anos devem ser transportadas no
banco traseiro dos veículos.
As que têm até um ano de idade devem ser transportadas no bebê
conforto, enquanto que crianças entre um e quatro anos, em cadeirinhas.
As que têm de quatro a sete anos devem utilizar o assento elevado. A
multa para quem não cumpre as normas é de R$ 191,54, além do registro de
sete pontos na carteira de habilitação.
Nos últimos quatro anos, mais de 11,3 mil crianças morreram ou
tiveram constatada invalidez permanente em acidentes de trânsito.
Conforme os dados do Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de
Via Terrestre (DPVAT), mais conhecido por “seguro obrigatório”, no ano
passado 4.056 crianças de até dez anos de idade morreram e 7.302
sofreram algum grau de lesão que provocou invalidez permanente.
O uso da cadeirinha pode diminuir esses números, . “Antes de sair
de casa, é importante verificar se a cadeira está firme e se o cinto não
está retorcido, pois o mau uso também pode trazer problemas. Em casos
de acidentes, as crianças sofrem lesões na cabeça, porque quando o carro
desacelera, ela é projetada através do parabrisas ou do objeto que
chocou-se contra o veículo. As crianças podem sofrem cortes que, em
alguns casos, levam até a cegueira ou consequencias para o resto da
vida”.
Fonte: G1 Notícias
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