A iniciativa vai ao encontro da meta da Organização das Nações Unidas
(ONU) de reduzir pela metade o número de mortes no trânsito até 2020
A Paradinha, campanha lançada pelo Ministério das Cidades, tem as crianças
como protagonistas: elas é que vão conscientizar os pais e adultos a cumprir as
leis do trânsito, para reduzir o número de mortes de crianças em acidentes
viários. As principais preocupações são com aqueles que consomem bebida
alcoólica e pegam o carro, usam o celular enquanto dirigem e andam em alta
velocidade.
A iniciativa vai ao encontro da meta da Organização das Nações Unidas (ONU)
de reduzir pela metade o número de mortes no trânsito até 2020. Segundo o
Sistema Único de Saúde (SUS), quase 2 mil crianças morrem por ano em acidentes
de trânsito no Brasil.
“Quando o pai for beber, é preciso que a criança diga: 'Parou!' Quando for
falar ao celular: 'Parou!' Quando for correr: 'Parou!'”, disse o ministro das
Cidades, Aguinaldo Ribeiro, ao lançar a campanha. Um pai que leva uma criança
no carro não é responsável apenas pela própria vida, mas também pela vida dela,
destacou Ribeiro."Se ela chamar a atenção dele, ele vai se sensibilizar
para as leis”, acredita o ministro.
A campanha, que faz parte do Parada – Pacto Nacional pela Redução de
Acidentes, abordará também a dor dos pais que perderam filhos em acidentes
automobilísticos.
O piloto de kart Pedro Cardoso, de 13 anos, conhece a diferença entre seu
hobby de corrida e a direção na cidade. “Nas ruas, é preciso seguir as leis
urbanas: não falar ao celular, não tirar os olhos da pista e dirigir com as
mãos no volante.”
Valdeno Brito, campeão de Stock Car, elogiou a campanha e ressaltou a
diferença entre uma corrida de Fórmula 1 e a direção no trânsito. “Se a pessoa
quer correr, ela pode fazer um esporte. Andar acima dos limites de velocidade
na cidade pode causar um acidente grave.”
As crianças que assistiram ao lançamento da Paradinha também conheciam bem
as regras básicas do trânsito. Karen, de 7 anos, disse que atravessa a rua
sempre na faixa de pedestre. “Tem que dar sinal quando os carros estão passando
ou então esperar”, explicou.
Lucas, de 8 anos, concordou com Karen sobre o uso da faixa, mas alertou que
é preciso ter cuidado porque alguns adultos cometem abusos: “Uma mulher quase
atropelou a gente”.
O ministro Aguinaldo Ribeiro pediu que as crianças deem um basta para aos
adultos irresponsáveis e elas concordaram prontamente.
Dois filmes serão veiculados nacionalmente como parte da campanha, que
inclui ainda a distribuição de peças de apoio em diferentes formatos e meios.
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