O painel
de instrumentos foi projetado de modo a informar ao condutor, as
principais condições de uso e funcionamento do veículo. “O tipo, a
quantidade e a qualidade dos instrumentos do painel variam muito de um
veículo para o outro”, explica Elaine Sizilo, especialista em trânsito e
consultora da Tecnodata Educacional.
O Portal do Trânsito separou alguns itens que são mais comuns, mas a
descrição completa do painel consta no manual do veículo, que pode e
deve ser estudado cuidadosamente pelo proprietário e pelo condutor. “No
geral, podemos dizer que quanto mais sofisticado o veículo, mais
completo é o painel”, afirma Sizilo.
Veja alguns instrumentos que encontramos em quase todos os painéis:
Tacômetro ou Conta-giros: informa a rotação do motor (RPM- rotações por minuto) e ajuda a determinar o momento certo para a troca de marchas.
Velocímetro: informa a velocidade do veículo. É nele que você deve ficar de olho para não exceder o limite de velocidade das vias.
Hodômetro principal: indica quantos quilômetros o veículo percorreu, desde que saiu da concessionária até o momento.
Hodômetro parcial: indica a distância percorrida desde a última vez em que foi zerado.
Marcador de combustível: avisa a quantidade
aproximada de combustível disponível no tanque. Fique atento a essa
informação, pois parar na rua por falta de combustível é infração de
trânsito.
Termômetro: mostra a temperatura do motor, em faixas
(frio, normal ou muito quente). Serve de alerta para falhas no sistema
de refrigeração que provocam superaquecimento e danificam o motor.
Luz de bateria: avisa se o alternador, dispositivo
responsável por carregar a bateria e fornecer energia para o veículo,
está com problemas. Se ela acender com o carro em movimento, indica que a
bateria pode descarregar rapidamente, deixando o condutor na mão. Isso
costuma acontecer quando o condutor esquece a lanterna ou os faróis
acesos durante muito tempo (ou ainda o rádio ligado).
Seta: indica para que lado o motorista pretende
fazer a conversão. O seu uso é obrigatório e muito importante para
comunicar as intenções do condutor no trânsito. São acionadas
manualmente.
Luz de injeção eletrônica: ela acende para avisar
que há algum problema com o sistema de injeção do veículo. Não é tão
grave: siga viagem, mas assim que puder vá até uma oficina para
descobrir o que houve, pois o veículo passa a gastar mais combustível e a
emitir muita fumaça.
Luz do sistema de freio: acende em duas situações,
quando o freio de mão está acionado e quando o reservatório de óleo de
freio está baixo. Se ela não apagar com o freio de mão solto, o condutor
levar o veículo em uma oficina assim que possível ou o sistema de
frenagem pode ficar comprometido.
Pisca-alerta: deve ser acionado apenas com o carro parado, do contrário, pode enganar os outros condutores e acabar provocando acidentes.
Manômetro ou luz do nível do óleo do motor: sinaliza
que há algum problema com o óleo do motor. A bomba pode estar quebrada,
o óleo ser insuficiente ou estar muito sujo. Nesse caso, pare o veículo
e chame o socorro para evitar danos ao motor.
Luz dos faróis: avisa se os faróis estão ligados ou não.
Luz do farol de neblina: é acionada manualmente e só
deve ser usada quando houver necessidade. Caso contrário, pode
prejudicar a visão dos demais motoristas.
Luz do desembaçador traseiro: avisa que o desembaçador do vidro de trás está ligado.
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