O Código de Trânsito Brasileiro não lista o capacete
como item obrigatório para os ciclistas, mas especialistas recomendam o
seu uso para crianças e adultos que andam de bicicleta. Segundo a ONG
Criança Segura, a maneira mais efetiva de reduzir lesões na cabeça é
usar o capacete. Esta única medida de segurança pode reduzir este risco,
incluindo a possibilidade de traumatismo craniano, em até 85%.
Porém, há outra corrente que acredita que o uso do capacete
desestimula o uso da bicicleta em centros urbanos. A Austrália, por
exemplo, possui a obrigatoriedade do uso do capacete desde 1990 e, de
acordo com Mikael Colville-Anderson, um dos grandes especialistas de
trânsito no mundo, é conhecida como um exemplo de como o capacete
minguou o ciclismo urbano. Na Holanda e na Dinamarca, países em que o
uso da bicicleta é bastante difundido, o capacete não é um item
compartilhado pelos ciclistas.
Segundo o especialista em trânsito e diretor
da Tecnodata Celso Alves Mariano, as bicicletas, bem como quaisquer
veículos não motorizados, são frágeis e vulneráveis. “Mesmo pequenos
acidentes podem resultar em traumatismos cranianos, por esse motivo acho
muito importante que os ciclistas não dispensem o uso desse equipamento
tão importante para a prevenção de traumas graves”, explica.
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, os equipamentos obrigatórios para as bicicletas são a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais e espelho retrovisor do lado esquerdo.
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