"Um investimento para a minha família e a minha segurança", esse é o
relato do executivo Ronald Riedel sobre o porquê de ter blindado, há
dois anos, os carros da família, uma Mitsubishi TR-4 e um Chevrolet
Vectra. Muitos fazem como Ronald para não ser mais um nas estatísticas
de violência das grandes cidades. De acordo com dados da Associação
Brasileira de Blindagem (Abrablin) calcula-se que, no ano passado, cerca
de 10 mil veículos foram blindados no país, quase 15% a mais em relação
a 2012.
Entre os estados brasileiros que mais fazem o serviço, a Abrablin só
confirma o que dizem as pesquisas sobre a violência nacional. Pernambuco
é a terceira maior frota de veículos blindados do país com 4% das
demandas – só perde para São Paulo (70%) e Rio de Janeiro (12%) –
seguido por Amazonas (3%) e Pará (2%) completando o top 5 das blindagens
no Brasil.
Bem-estar
A psicóloga do Detran-PE Juliana Guimarães explica que este é o principal motivo das pessoas buscarem a blindagem como proteção. "A violência crescente e a resposta menor de segurança faz com que o motorista proteja principalmente o seu estado emocional que vive em estado de alerta constante", enfatiza. Riedel, por exemplo, já relaxou numa abordagem por conta do carro protegido. "Estava parado no trânsito e dois homens bateram no vidro. Eu olhei, relaxei e não precisei baixar o vidro", finaliza o condutor.
Mercado
No Brasil, existem quatro níveis permitidos para uso público: I, II, II-A e III-A. A nível III é restrita para uso militar. Os preços partem de R$ 24 mil e chegam aos 48mil. Na Afonte Blindados tem cerca de 12 blindagens mensais. "Hoje os recifenses procuram mais a nível I. É mais barato, além de ser menos pesado (de 80 a 100 kg) se comparada a nível III-A, que chega aos 200 kg", conta o diretor comercial Bruno da Fonte. Com oito anos no ramo, a Bom Jesus Blindagens blinda mais SUVs. "Os carros maiores chamam mais atenção e assim, são os mais encomendados", fala o gerente comercial Carlos Ramos. O tempo do serviço é de 15 a 45 dias.
Saiba mais…
Níveis de blindagem permitidas para uso público
Tipo I – proteção contra revólver 38, ponto 380 e 22
Tipo II e II-A – proteção contra (além dos revólveres nível 1) Pistola 9 mm e Magnum 357
Tipo III-A – proteção contra (além dos níveis anteriores) Ponto 40 e Magnum 44
Passo-a-passo da blindagem veicular:
1 – O interessado em blindar o veículo procura uma empresa blindadora (autorizada pelo Exército) que se encarregará de solicitar autorização ao Exército (EB).
A psicóloga do Detran-PE Juliana Guimarães explica que este é o principal motivo das pessoas buscarem a blindagem como proteção. "A violência crescente e a resposta menor de segurança faz com que o motorista proteja principalmente o seu estado emocional que vive em estado de alerta constante", enfatiza. Riedel, por exemplo, já relaxou numa abordagem por conta do carro protegido. "Estava parado no trânsito e dois homens bateram no vidro. Eu olhei, relaxei e não precisei baixar o vidro", finaliza o condutor.
Mercado
No Brasil, existem quatro níveis permitidos para uso público: I, II, II-A e III-A. A nível III é restrita para uso militar. Os preços partem de R$ 24 mil e chegam aos 48mil. Na Afonte Blindados tem cerca de 12 blindagens mensais. "Hoje os recifenses procuram mais a nível I. É mais barato, além de ser menos pesado (de 80 a 100 kg) se comparada a nível III-A, que chega aos 200 kg", conta o diretor comercial Bruno da Fonte. Com oito anos no ramo, a Bom Jesus Blindagens blinda mais SUVs. "Os carros maiores chamam mais atenção e assim, são os mais encomendados", fala o gerente comercial Carlos Ramos. O tempo do serviço é de 15 a 45 dias.
Saiba mais…
Níveis de blindagem permitidas para uso público
Tipo I – proteção contra revólver 38, ponto 380 e 22
Tipo II e II-A – proteção contra (além dos revólveres nível 1) Pistola 9 mm e Magnum 357
Tipo III-A – proteção contra (além dos níveis anteriores) Ponto 40 e Magnum 44
Passo-a-passo da blindagem veicular:
1 – O interessado em blindar o veículo procura uma empresa blindadora (autorizada pelo Exército) que se encarregará de solicitar autorização ao Exército (EB).
2 – Depois de pegar a autorização, antes da blindagem, o proprietário
deve levar o veículo para o Detran para uma vistoria prévia e obtenção
de autorização para modificar o veículo. O condutor deve estar munido de
RG/CPF ou CNH (cópia e original), do Certificado de Registro do Veículo
(CRV, popularmente conhecido como recibo ou DUT) e da autorização do
Exército Brasileiro.
3 – Efetuar a blindagem e providenciar inspeção veicular para
obtenção do Certificado de Segurança Veicular (CSV). O CSV é expedido
por instituição técnica de engenharia credenciada pelo Inmetro e
homologada junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Fica a
cargo da empresa blindadora obter junto ao Exército a declaração de
conclusão do serviço de blindagem.
4 – Efetuar a alteração documental no Detran, necessária sempre que
ocorre modificação das características veiculares. Para isso, é
necessária nova vistoria junto ao Detran-PE (com o veículo já blindado) e
a apresentação de toda documentação referente à blindagem, além de
trazer original e cópia do CRV, RG/CPF ou CNH.
Fonte: Vrum
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