terça-feira, 30 de junho de 2015

-DICAS DO PORTAL PARA EVITAR OFUSCAMENTO.

Evitar o ofuscamentoSegundo pesquisas, 5% dos acidentes de trânsito acontecem ao nascer ou pôr do sol

A luz é um fator de segurança, pois é essencial para vermos e sermos vistos no trânsito. Porém, a luz pode se tornar uma condição adversa quando está em falta ou excesso. “A visão humana pode levar até sete segundos para se recuperar de um ofuscamento. Um veículo, a uma velocidade de 80 km/h, poderá percorrer até 155 metros antes que seu condutor recupere a vião plena”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.

O ofuscamento pode ser causado por incidência direta de raios solares, reflexos de luz solar, luz alta em sentido contrário e luz alta no retrovisor. “A condução com a incidência direta de raios solares, por exemplo, é tão perigosa quanto com chuva ou neblina, pois você pode perder a visibilidade da mesma forma, o que é um grande risco”, diz o especialista.

O Portal do Trânsito lista algumas dicas para o condutor evitar o ofuscamento e reduzir a chance de acontecer um acidente.

Redobrar os cuidados

Se houver o ofuscamento causado pelo sol, é importante manter o trajeto do veículo e diminuir a velocidade gradativamente. Nunca pisar no freio de repente.

Paradas

Em longas viagens com alta luminosidade ou reflexos constantes – tanto do asfalto quanto de outros veículos- reduza a velocidade e faça paradas regulares para descansar a vista.

Luzes do veículo

Manter as luzes do veículo em perfeito funcionamento e os faróis regulados e limpos.

Luz alta

Nunca usar a luz alta ao cruzar com outros veículos. E se outro veículo, em sentido contrário, estiver com a luz alta, desvie o olhar para a direita e continue acompanhando a pista através das marcas viárias da margem da via.

Retrovisores

O ofuscamento pelo retrovisor pode ser evitado, acionando-se o dispositivo antiofuscamento do retrovisor interno, que reduz a intensidade da luz refletiva pelo espelho. O condutor também precisa ficar atento para não ofuscar, pelos retrovisores, o condutor do veículo que vai à frente.

Penumbra ou lusco-fusco

Essa é uma situação de pouca luminosidade que ocorre ao anoitecer, ao amanhecer, no interior de túneis, viadutos e em tempestades. É considerada uma situação perigosa, pois contornos e cores ficam pouco definidos, o que torna mais difícil reconhecer objetos, avaliar corretamente distâncias e, principalmente, ver e ser visto. Nessas situações deve-se: manter a luz baixa ligada, reduzir a velocidade e redobrar a atenção.

Manutenção dos vidros

O condutor deve manter o para-brisas sempre limpo. Sujeira aumenta o risco de reflexo e reduz o campo de visão.

Óculos de sol

O uso de óculos de sol e do para-sol, que é um equipamento obrigatório, pode evitar a incidência direta de raios solares. Porém, nunca utilize óculos de sol à noite ou em túneis.

Cuidados com a visão

É importante visitar um oftalmologista anualmente para cuidar da saúde e evitar acidentes causados por problemas de visão.

sábado, 27 de junho de 2015

-SEGURO? SAIBA O QUE PODE SER PROBLEMA NO MOMENTO DA IDENIZAÇÃO.

Seguro do carroLuciano Cardoso, superintendente regional da AD Corretora de Seguros, responde as principais dúvidas dos segurados em relação a como ocorrem às indenizações do seguro auto. Descubra quais pontos merecem maior atenção!

Rodrigo Carvalho 

Quais são as atitudes do consumidor ao contratar o seguro do carro que comprometem, no futuro, o recebimento da indenização?

Primeiro de tudo é preciso consultar uma corretora de seguros profissional e com equipe qualificada para melhor atendê-lo. No processo de contratação, é necessário dar a devida importância ao tema. O corretor deve reservar um horário para explicar as características de cada tipo de cobertura ao cliente, bem como auxiliá-lo no preenchimento do perfil, ressaltando a importância de não mentir ou omitir informações. Em caso de sinistro, se descobrir qualquer irregularidade, a seguradora pode negar a indenização. O corretor deve ainda elaborar uma proposta adequada ao uso do veículo e a rotina do condutor, apontando sempre opções de seguradoras idôneas e com atuação comprovada em seguro de automóvel individual.

O consumidor deve ainda realizar uma leitura atenta do manual do seguro, observando as condições gerais e especiais da sua apólice, especialmente para os riscos cobertos e excluídos, ficando ciente dos riscos que, em caso de acidente, o seguro indenizará ou não.

O que fazer para evitar esses problemas?

Informar ao corretor qual será o verdadeiro uso do veículo e quem são os principais condutores. A partir dessas informações, o corretor poderá analisar quais coberturas serão mais apropriadas para amparar o consumidor de acordo com suas características e necessidades.

Muitas vezes, esses problemas que comprometem a indenização ocorrem porque o cliente quer pagar menos na hora de contratar o seguro. Como ele pode economizar nessa hora sem precisar mentir para o corretor ou a seguradora?

O ideal é comprar um seguro para aquilo que você precisa, ou seja, conhecer o produto das seguradoras antes de tomar uma decisão.  Por exemplo, se determinado veículo é utilizado somente na cidade, o consumidor não precisa de uma Assistência 24 Horas com limite de guincho maior que 100 km.

Além disso, definir o valor da franquia também traz reduções. O consumidor pode optar por uma franquia majorada ou obrigatória e depois utilizar o desconto que a maioria das seguradoras oferece se, no momento do sinistro, o mesmo ser reparado em uma oficina credenciada.

O segredo é ser atendido por um corretor profissional e de confiança, que vai ajudá-lo a identificar as suas necessidades e quais os melhores produtos disponíveis no mercado.

Também há casos em que, depois de contratar o seguro auto, o cliente faz modificações no carro (tunning). Isso pode invalidar o pagamento da indenização? 

Sim. O cliente pode ter problemas com essa prática, pois a maioria das seguradoras solicita que toda e qualquer alteração seja comunicada e comprovada por meio de vistoria, processo no qual a seguradora irá analisar se aceita ou não as modificações. Um exemplo recorrente são os veículos rebaixados, que não possuem cobertura nas apólices de seguros.

Quais outros problemas ligados à indenização vocês já observaram entre os clientes da AD?

Nosso índice de problemas ligados à indenização é muito baixo, pois nossa equipe é treinada para realmente extrair do cliente as suas necessidades e colocar nas propostas os produtos que melhor irá atendê-lo. Além disso, trabalharmos somente com seguradoras especializadas, o que nos traz uma maior segurança. Particularmente, preferimos não fazer o seguro nos casos onde não temos a oportunidade de realizar uma venda consultiva e que trará ao cliente a segurança de uma regulação de sinistro rápida e tranquila.

Cabe reiterar que, na hora de contratar um seguro, o cliente não deve deixar de apresentar qualquer dúvida que surgir. Ele precisa estar ciente de tudo o que sua apólice irá cobrir, exatamente para que possa evitar problemas caso precise solicitar uma indenização.

Com informações da Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 26 de junho de 2015

-MOTO SER PERIGOSA É UMA FALÁCIA.

Uso da motoMuito se propala acerca da acidentalidade envolvendo motos no Brasil, qualificando a moto como um veículo perigoso, mas será isso realmente verdadeiro ou uma falácia?

Ao analisarmos a etimologia do termo falácia, vamos verificar que se trata de uma enganação, um argumento falso que parece ser verdadeiro a partir de um raciocínio lógico inconsistente que visa persuadir um grande contingente de pessoas.

No caso das motos, a conclusão lógica do raciocínio indutivo da oratória empregada é até bem simples: muitas pessoas morrem em acidentes envolvendo motos, então a moto é um veículo perigoso.

Parece fazer sentido porque essa é a ideia, validar a premissa apresentada (moto é um veículo perigoso) porque a conclusão nos assusta (morrer). Há aqui uma falsa relação de causa e efeito, um silogismo aparente.

Sim, é verdade que as estatísticas mostram que, em termos gerais, a acidentalidade envolvendo motos é muito grande, mas apenas em termos gerais!

A consequência morte envolvendo motos não é uma verdade em todos os contextos. As mesmas estatísticas (SIM/SVS/MS) nos fazem ver que até 2006 as mortes envolvendo motos eram em menor número do que as mortes envolvendo pedestres, em primeiro lugar, e automóveis, em segundo lugar. Então, alguma coisa mudou de lá para cá para agravar a acidentalidade com motos, pois estas simplesmente não se tornaram “mais perigosas” apenas com o passar do tempo.

Mesmo atualmente, as estatísticas mostram que há menos mortes envolvendo motos em duas faixas de idade, de zero a quatorze anos e de 51 a 90 anos. Nestas, quem mais morre são pedestres e, nem assim, podemos afirmar que nossas pernas são perigosas.

O Brasil tem uma frota circulante de motos por habitante equivalente a do Japão e menor do que a da Espanha e da Itália, mas só perde para o Paraguai em número de mortes para cada 100 mil pessoas. Antes de algum anti-ufanista se alvoroçar em afirmar que não se pode comparar o Brasil com Japão, Espanha ou Itália, verifica-se que temos uma frota proporcional bem menor do que a do Vietnã, Tailândia e Indonésia e, apesar disso, nosso índice de mortalidade é bem maior do que o destes países asiáticos que alguns preconceituosos classificam como de “terceiro mundo”.

Postos estes dados, pode-se deduzir que o aumento da acidentalidade não é unicamente derivado do aumento da frota e o que realmente podemos concluir é que há outros fatores associados à alta acidentalidade que não exclusivamente o tipo de veículo.

A moto em si não é um veículo perigoso porque ela não faz absolutamente nada que não seja decorrente de atos de seu condutor, ela é inanimada, está sujeita às circunstâncias da situação, do contexto e do meio. Os sofistas que fazem reverberar esta retórica têm, pelo menos, dois objetivos conjugados: preservar o automóvel como ente protagonista na definição de políticas públicas de mobilidade e marginalizar a moto e, portanto, seus usuários.

Nosso entendimento é de que a alta acidentalidade envolvendo motos está relacionada com diversos fatores, mas principalmente três: 1º) A falta de priorização de investimentos em transporte público; 2º) A marginalização das motos e bicicletas como soluções necessárias para o transporte particular brasileiro; e, por fim, como decorrência dos anteriores; 3º) Desrespeito ao princípio de equidade expresso na Política Nacional de Mobilidade Urbana em seu artigo 5º inciso VIII, o qual prevê “equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros”.

Para quem não sabe, equidade é a justiça com equivalência, é tratar os iguais de forma igual e os diferentes de forma diferente, é dividir o parco em quinhões proporcionais ao que cada um faz direito, o que pode ser lavado para o trânsito com a seguinte figura: É impossível imaginar ser sustentável, socialmente justo e ecologicamente correto um modelo que admita que um único indivíduo de aproximadamente 70 Kg possa fazer uso de um veículo de quase duas toneladas que consome 1 litro de combustível fóssil (diesel ou gasolina) entre quatro ou oito quilômetros de deslocamento, um SUV por exemplo, se a infraestrutura viária é insuficiente para atender a demanda existente.

E, desta vez, não adiante empurrar a responsabilidade para a inaptidão dos governantes, pois também é impossível imaginar a expansão da infra estrutura viária na mesma proporção do aumento da frota de carros, isso seria o mesmo que imaginar que a cura da obesidade está em afrouxar o cinto da calça.

Enfim, o que propomos é que as motos sejam desatreladas dos automóveis na análise dos problemas da mobilidade urbana e encarada como uma solução necessária e alternativa racional, democrática, ecologicamente menos agressiva e socialmente justa quando se trata de meios de transporte particular, uma vez que o nosso Estado precariza o sistema de transporte coletivo.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

-OS GOLPES DE TRÂNSITO QUE CIRCULAM NA INTERNET, SAIBA QUAIS SÃO ELES.

Circula nas redes sociais um golpe em que proprietários de automóveis recebem uma falsa multa com boleto. O crime consiste em fotografar veículos que estão trafegando em uma determinada via. De posse do número da placa, os criminosos produzem um falso boleto de pagamento de multa e o enviam ao proprietário do automóvel.  Ao efetuar o pagamento da suposta multa sem verificar a veracidade do boleto, os donos de veículos beneficiam o esquema criminoso.

Outro golpe consiste em enviar e-mails com falsos comunicados sobre boletos de infrações de trânsito. As supostas notificações têm o objetivo de infectar o computador do remetente e instalar vírus eletrônicos que podem danificar o sistema operacional, copiar e vazar dados como endereço, números de documentos pessoais e senhas de acessos a sites e bancos. Quem receber esse tipo e-mail não deve abrir os anexos ou acessar nenhum dos links disponíveis na mensagem.

Fique atento também as mensagens viralizadas através do aplicativo móvel de mensagens instantâneas WhatsApp, com informações errôneas sobre alterações dos valores das infrações e procedimentos referentes aos processos para tirar ou renovar a CNH.

Recomenda-se aos motoristas que consultem o portal do DETRAN local para verificar, por meio do número da placa e Renavam (Registro Nacional de Veículo Automotor), se há de fato algum registro de infração de trânsito. Caso o boleto indique outro órgão autuador - como as prefeituras, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) - é importante fazer pesquisas também nos sites desses departamentos. Os Detrans não enviam e-mails a respeito de infrações de trânsito, boletos e/ou suspensão e pontuação da Carteira de Habilitação, nem para os usuários e nem para os seus servidores.

terça-feira, 23 de junho de 2015

-O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA ESCOLHER A COR DO CARRO.

Muitos motoristas que vão adquirir um carro ficam na dúvida com relação à cor. Isso porque, apesar de terem a preferência pessoal, pensam também no que é mais vantajoso na manutenção e na posterior venda. Para isso, o Portal listou algumas dicas que vão te ajudar na hora da compra. Vale lembrar que, carros com cores mais procuradas por compradores perdem menos valor do que os carros com cores mais rejeitadas.

Segundo a pela PPG Industries, líder mundial em tintas e revestimentos, o branco e o prata foram as tonalidades de carro mais populares na América do Sul em 2014.

Segundo estudo da Axalta Coating Systems, uma das maiores fornecedoras mundiais de tintas automotivas, a cor branca é a opção de 29% dos motoristas ao redor mundo, seguida da cor preta (19%), prata (14%), cinza (12%) e vermelho (9%).

Preto

Carros pretos tendem a ser notado e são facilmente visíveis à luz do dia e ficam muito mais elegantes. Essa cor deixa o interior do carro mais quente e o automóvel de cor preta precisa ser lavado com mais frequência, além disso, os riscos são mais aparentes.

Prata

Esta é uma boa cor porque reflete a luz durante a noite, além de ser visível como o branco e também tende a ficar limpo por mais tempo, uma vez que essa cor esconde mais a poeira.

Na venda, essa cor é valorizada, porque está entre as cores mais comuns e bastante procurada pelos compradores. São bem aceitos porque combinam com tudo e com todo tipo de comprador.

Branco

Branco é altamente visível à noite e traz aparência atraente na maioria dos carros. São fáceis de vender, tem preço mais baixo e fácil manutenção da pintura. Outra vantagem é a cor mais segura para trafegar à noite, já que a cor branca reflete mais luz, mesmo no escuro com menos visibilidade.

Vermelho

Essa cor é geralmente utilizada por quem gosta de esporte, o vermelho representa adrenalina, o que é bom para esportistas. É também uma cor chamativa, por isso um carro vermelho pode ser mais difícil de ser vendido.

sábado, 20 de junho de 2015

SUSPENSÃO DA (CATEGORIA DE) CNH.

Categorias de habilitaçãoUma decisão do 2º Juizado Especial da Fazenda de Maringá/PR favorecendo um condutor que teve a CNH suspensa por não uso de capacete em moto, para que possa conduzir veículos de quatro ou mais rodas, seguindo um raciocínio exarado pelo STJ à época pela Ministra Eliana Calmon. O Deputado Lobbe Neto (PSDB-SP) apresentou em 2003 um Projeto (PL 1959/03) que prevê registros separados para cada categoria, de forma a perder o direito de dirigir em uma, mas, permanecer habilitado em outra. Uma dúvida muito comum, especialmente de motoristas habilitados para motos e automóveis (cat. “AB”) é se quando uma pessoa perde o direito de dirigir por cometer infração com a moto (ex.: falta de capacete), estaria também perdendo o direito de dirigir automóveis, ou vice-versa.  A resposta poderia parecer óbvia de que perdendo em uma perde em outra, mas, além da dúvida insistente de muitos.

O Código de Trânsito no Art. 263, que trata das situações que geram a “cassação” da habilitação, elenca como primeira a de que o infrator, quando suspenso, conduzir “qualquer veículo”.  Significa que se a pessoa estiver com o direito de dirigir suspenso e dirigir qualquer veículo ela poderá ter seu direito cassado.  Destaque-se que a expressão “qualquer veículo”  deve ser vista com prudência por sua abrangência (bicicleta, carro-de-mão, carroça, etc.), e nos parece que a melhor leitura é de que abrange “qualquer veículo” que necessite de habilitação das categorias A, B, C, D ou E.

A pessoa obtém habilitação por ser aprovado em avaliação de conhecimentos (especialmente legislação) e por habilidade (exame prático), além de condições físicas e psicológicas.  Porém, descartadas restrições físicas e psicológicas que podem surgir a qualquer tempo, a pessoa não perde o direito de dirigir por falta de habilidade, e sim pelo cometimento de infrações, que demonstra desconhecimento de regras ou desobediência a elas, apesar de habilidoso até demais. Portanto, quem sofre essa penalidade está sendo privado de conduzir veículos por desobedecer regras, e não porque não sabem conduzir este ou aquele veículo.

A decisão não nos parece a melhor, pois, uma das formas de perder o direito de dirigir é pela pontuação, que é decorrente da somatória de diversas infrações cometidas nas mais diversas espécies de veículos.  Uma infração de alcoolemia, que por si só gera a suspensão, pode ser cometida em qualquer espécie de veículo, e a edição dessa norma implicaria que uma pessoa cometendo essa infração em uma moto poderia continuar dirigindo automóveis. O Projeto daria abertura à extensão da interpretação às demais categorias, de forma que uma pessoa suspensa por infrações cometidas em motos ou automóveis (Categorias A e B) poderia continuar conduzindo caminhões ou ônibus (C e D). Restaria ainda a dificuldade operacional pela falta de previsão de estar suspenso apenas em uma categoria, pois caso a pessoa fosse apanhada dirigindo motocicleta receberia a cassação apenas da categoria ‘A’? Haveria nova emissão de CNH sem a categoria ‘A’, e nesse caso apanhado dirigindo moto estaria ‘apenas’ dirigindo veículo de outra categoria ao invés de receber a cassação? 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

-ENTENDA COMO FUNCIONA A AVALIAÇÃO PSICOLOGICA DE TRÂNSITO.

Avaliação psicológica
Para conquistar o direito de dirigir, o candidato a primeira habilitação precisa passar por uma série de procedimentos: avaliação psicológica, avaliação física e mental, exames teórico e prático de direção. Considerando isso, o Departamento de Trânsito do Paraná explica como funciona a primeira etapa do processo de habilitação – Avaliação psicológica.

A avaliação psicológica no contexto do trânsito acontece em, no mínimo, dois momentos. Um é destinado à entrevista psicológica e o outro à aplicação de testes psicológicos. “Através deles o profissional consegue identificar a capacidade de atenção, raciocínio lógico, memória e personalidade de uma pessoa, que consequentemente refletem na segurança viária e na diminuição dos acidentes”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Logo após abertura do processo de habilitação, a avaliação psicológica pode ser agendada em uma das unidades do Detran. Atualmente, a taxa do exame é de R$ 155,38 a ser paga em um dos bancos credenciados ao Departamento (Banco do Brasil, Sincredi, Bancoob ou Banco Rendimento), respeitando sempre o prazo que consta na guia.

Funcionamento

A entrevista psicológica tem duração de até 30 minutos e nela o psicólogo coleta dados contextuais sobre o candidato, além de observar os comportamentos que podem ser reproduzidos na direção. Já a etapa de aplicação de testes leva aproximadamente uma hora e meia. Os dois atendimentos acontecem no mesmo dia e geram apenas um resultado: apto, inapto ou inapto temporário.

De acordo com Especialista em Psicologia do Trânsito, Maria Elaine Andrade Celeira de Lima, o desconhecimento produz ansiedade e medo. “Muitos candidatos ainda chegam à clínica com a concepção errônea de que quem não passa na avaliação é louco ou algo parecido. Esse é um pensamento equivocado, mito gerado no passado e em que, infelizmente, até os dias de hoje algumas pessoas acreditam”, chama atenção.

Devolutiva

Para obter informações sobre seu processo avaliativo, o candidato tem direito a uma entrevista devolutiva gratuita. Nesse procedimento o psicólogo apresenta de forma clara e objetiva os resultados dos exames e o candidato é orientado para que possa ter um melhor desempenho em seu processo de avaliação. Ela pode ser agendada através do site do Detran ou na própria clínica que realizou a avaliação.

Para quem for fazer o exame, a psicóloga recomenda alguns cuidados simples e essenciais. “No momento da entrevista é preciso ser claro e honesto. Nos exames coletivos, o candidato deve ficar atento às explicações e solicitações feitas pelo psicólogo. É importante também não comparar as experiências de familiares e amigos, pois todos apresentamos diferenças cognitivas, afetivas, sociais e funcionais”, reforça.

Se o candidato quiser, ele tem ainda o direito de requerer no prazo de trinta dias, contados a partir da data do conhecimento do resultado no sistema de habilitação, à instauração de uma Junta Psicológica ao Detran/PR, conforme Resolução nº 425/2012 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

A Junta Psicológica é constituída por três psicólogos da autarquia e realiza um novo exame de avaliação psicológica com o candidato, sem pagamento de taxa.

Com informações da Agência Estadual de Notícias

terça-feira, 16 de junho de 2015

-10 DICAS PARA VOCÊ EVITAR ACIDENTE.

Dicas para evitar acidentesEmbora desde 2011, através da Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito, vários países estejam empenhados em diminuir o número de mortos no trânsito, inclusive o Brasil, ainda não há mudanças substanciais acontecendo. Por esse motivo, o Portal do Trânsito dá recomendações para o condutor cuidar de si próprio e dos demais nas vias.

Uso do cinto de segurança

O uso do cinto de segurança é obrigatório e fundamental para a segurança. Ao entrar no carro é preciso colocar o cinto e lembrar os passageiros que eles também devem usá-lo. As estatísticas mostram que uma pessoa queé ejetada em caso de acidente tem cinco vezes mais chances de morrer do que quem não é.

Respeitar limites de velocidade

O limite de velocidade de uma via não é definido por acaso. Vários elementos são levados em consideração para se definir até quanto um veículo pode transitar naquela via. Por esse motivo, respeitar os limites de velocidade é um ponto crucial para se evitar ou diminuir os danos em caso de acidente. O Código de Trânsito Brasileiro estabelece um limite de velocidade para cada tipo de via, mas é importante prestar atenção na sinalização da via.

No Brasil, os limites de velocidade estabelecidos são: 30 Km/h nas vias locais, 40 Km/h nas vias coletoras, 60 Km/h nas vias arteriais e 80 Km/h nas vias de trânsito rápido. Já nas rodovias, 110 Km/h para automóveis, camionetas e motocicletas, 90 Km/h para ônibus e micro-ônibus e 80 Km/h para os demais veículos.

Distância de segurança do veículo da frente

A distância segura depende principalmente da velocidade que se está trafegando – quanto maior a velocidade, maior deverá ser a distância de segurança. Também deve-se aumentar a distância se houver fatores adversos como pista mal pavimentada, esburacada ou molhada, situações de baixa visibilidade como chuva e neblina, e ainda ser levada em consideração as condições do veículo como eficiência dos freios e conservação dos pneus.

Celular X direção

Usar o telefone celular enquanto está dirigindo é uma infração média. Mais do que uma infração, é um perigo que as pessoas não dão a devida importância. Atender ao telefone, fazer uma ligação, enviar uma mensagem, utilizar redes sociais, pode aumentar em até 400% a chance de acidente. Além de tirar as mãos do volante, a distração é a maior causa de mortes nesses casos.

Álcool no trânsito

Beber e dirigir é um crime de trânsito. Independente da quantidade de álcool ingerida, os reflexos não são os mesmos, há diminuição da coordenação motora, o raciocínio fica mais lento, o condutor pode perder o espírito crítico e perder a capacidade de julgamento. Se beber, o melhor é pegar um táxi ou uma carona.

Manutenção preventiva do veículo

O condutor deve estar sempre atento às condições do veículo. Verificar sempre, pneus, freios, nível de óleo e água, além das luzes. Além de importante para a segurança, a manutenção preventiva é mais econômica, porque geralmente evita que os problemas se agravem. A melhor maneira de realizá-la é seguir as recomendações do manual do veículo.

Atenção à sinalização

Conhecer e respeitar a sinalização de trânsito é uma regra básica de segurança. Desobedecer as placas pode não só resultar em multas, mas em acidentes.

Uso das luzes do veículo

Mesmo não sendo obrigatório, o uso de luz baixa, mesmo durante o dia, pode evitar acidentes pois tornam os veículos mais visíveis, estando mais distantes. Portanto é aconselhável o se uso, principalmente em estradas.

Triângulo de sinalização

Muitas pessoas ignoram o uso do triângulo, mas é muito importante sinalizar a via se ocorrer algum problema com o veículo. Segundo a Res.36/98, a distância mínima para sinalização em uma emergência é de 30 metros da parte traseira do veículo.

Transporte de crianças

Menores de 10 anos devem ser transportados sempre no banco traseiro. Além de estar no banco de trás, a criança deve usar cinto de segurança e o sistema de retenção de acordo com sua idade, peso e altura. Crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto”; com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”, já as crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

-MITOS E VERDADES SOBRE PONTUAÇÃO DA CNH.

Pontuação de CNHAlém de colocar em risco a segurança de todos na via, as infrações de trânsito se transformam em multas que pesam no bolso e na habilitação dos condutores. A pontuação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é um dos temas que mais levanta dúvidas nos condutores.

Quantos pontos é possível ter na CNH? Quando se perde a CNH? E a suspensão do direito de dirigir, como funciona? O Portal do Trânsito listou essas e outras respostas sobre o tema.

Mais de 20 pontos na CNH leva a suspensão do direito de dirigir

Verdade. O condutor pode ter até 20 pontos na CNH no período de 12 meses, soma que inclui infrações leves, médias e graves. No entanto, existem algumas infrações gravíssimas que, se forem cometidas, levam à suspensão direta da carteira, independente da pontuação anterior. Disputar racha, dirigir embriagado, deixar de prestar socorro à vítima em caso de acidente e dirigir em velocidade superior a 50% da permitida são algumas delas. Para consultar a pontuação da CNH, acesse o site do Detran do seu estado.

Se eu pagar a multa, os pontos expiram

Mito. O pagamento da multa não tira os pontos da CNH do condutor. Cada pontuação fica ativa por um ano a partir da data do cometimento da infração. Isso significa que é possível ter pontos que expiram em datas diferentes. Uma infração cometida em janeiro de 2015 expira em janeiro de 2016, uma de setembro de 2014 vence em setembro de 2015, e assim por diante.

Se eu atingir mais de 20 pontos na CNH, terei o direito de dirigir suspenso

Verdade. Quem excede os 20 pontos permitidos recebe uma notificação do Detran e tem 30 dias para recorrer. Caso a decisão se mantenha, a motorista tem a CNH suspensa e deve permanecer sem dirigir por um período que varia de um mês a um ano, dependendo da penalidade imposta. O condutor só terá a CNH de volta depois de cumprir esse prazo e fazer o Curso de Reciclagem.

Se eu fizer o Curso de Reciclagem uma vez e tiver o direito de dirigir suspenso novamente, não preciso mais fazer o curso

Mito. Toda vez que o condutor tiver o direito de dirigir suspenso, ele deverá, para recuperar a sua CNH, passar pelo Curso de Reciclagem, independente se já tiver feito o curso em outra ocasião.

Não posso cometer infrações enquanto estiver com a PPD (Permissão para Dirigir)

Verdade. Cometer infrações não é uma atitude benéfica em nenhuma situação, mas quando você tem a PPD é possível perdê-la, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. A Permissão é válida por um ano. Durante esse período, se não for multado, por infração gravíssima ou grave, nem reincidir em multa por infração média, o condutor terá direito à CNH.

Quem não renovar a CNH em 30 dias terá o documento cassado

Mito. Segundo boatos que viralizaram nas redes sociais, se não for renovada após 30 dias do vencimento, a habilitação será cancelada automaticamente e o condutor obrigado a prestar novamente os exames médico, psicotécnico, de legislação e prática veicular,  os mesmos feitos para obtenção da permissão para dirigir.

Em nenhum momento o CTB fala sobre cancelamento ou cassação da CNH por não renovar a habilitação. A verdade é que a CNH pode ser renovada a qualquer momento, mesmo depois de passado o prazo de 30 dias. O que não pode é dirigir com ela vencida há mais de 30 dias, pois é uma infração gravíssima. Se a CNH estiver vencida há mais de cinco anos, no ato da renovação o condutor deverá passar por um curso de atualização, como prevê a resolução 168/04, do Contran. Mesmo nesse caso, ele não é obrigado a passar por todo o processo de habilitação novamente.

Já que não cometi a infração, vou indicar o real condutor infrator

Verdade. Quando o proprietário do veículo não comete a infração (aquelas de responsabilidade do condutor do veículo como, por exemplo, falta do cinto, excesso de velocidade e avanço do sinal vermelho, entre outras), é possível indicar o condutor que estava dirigindo no ato da infração.

Quando o proprietário recebe a notificação da infração, recebe também um formulário para indicação do condutor do veículo. O proprietário tem o prazo de 15 dias, para apresentar este condutor, então os pontos serão colocados na carteira dessa pessoa. Caso o condutor não seja apresentado, o proprietário do veículo que receberá essa pontuação.

Se eu for flagrado dirigindo com a CNH suspensa, posso perder meu direito de dirigir

Verdade. A cassação da CNH pode ocorrer por alguns motivos. Se, suspenso do direito de dirigir, o condutor for flagrado conduzindo qualquer veículo que exija habilitação. Se reincidir, no prazo de 12 meses, em infrações previstas no inciso III do Art. 162 (CNH incompatível com o veículo) e nos Arts. 163 (entregar a direção a pessoa sem condições- sem habilitação, com CNH vencida, entre outras), 164, 165 (dirigir sob influência de álcool ou drogas), 173 (disputar corridas, rachas ou pegas), 174 (promover na via competições esportivas) e 175 (realizar manobra perigosa). Quando condenado judicialmente por delito de trânsito e se, a qualquer tempo, for comprovada irregularidade na sua expedição.

sábado, 13 de junho de 2015

-COMISSÃO APROVA RENOVAÇÃO DECARTEIRA EM QUALQUER ESTADO.

Renovação de CNHA Comissão de Viação e Transportes aprovou na quarta-feira (10) proposta que permite a renovação da carteira nacional de habilitação em qualquer estado brasileiro. A medida está prevista no Projeto de Lei 4670/12, do deputado Paulo Foletto (PSB-ES), e recebeu parecer pela aprovação da relatora, deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ).

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que o exame de aptidão física e mental, necessário à renovação da carteira, seja realizado no local de residência do motorista. Esse exame é pré-requisito para a obtenção da licença e deve ser renovado a cada cinco anos ou, no caso dos condutores com mais de 65 anos, a cada três.

Banco de dados

Clarissa Garotinho observou que não há necessidade de a renovação ser feita no lugar de residência porque o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) conta com um banco de dados capaz de registrar toda a vida do condutor – o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (Renach). “Se o Denatran dispõe de um sistema integrado, não se justifica a exigência de que a renovação se dê em clínica próxima ao domicílio do examinado. Se os resultados da avaliação realizada estão disponíveis no Renach, o Detran do estado do examinado não encontrará nenhuma dificuldade em acessá-los, bastando que a taxa de renovação seja recolhida naquele estado”, disse a relatora.

Tramitação 

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara

-OS 5 ERROS MAIS COMUNS QUE OS MOTORISTAS COMETEM NO TRÂNSITO.

Uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) com 222 condutores que foram submetidos a um simulador de direção revelou os erros mais comuns que os motoristas cometem no trânsito. A pesquisa foi realizada em parceria com as empresas Porto Seguro e Lander, e aplicada na cidade de São Paulo.

Quando testados no simulador, a frequência de acertos em ordem crescente foi:

Respeitar o pedestre;

Respeitar a velocidade na descida;

Ultrapassagem proibida;

Respeitar o limite de velocidade;

Usar seta para indicar direção.

Sendo assim, o principal erro dos motoristas foi o desrespeito ao pedestre. Não respeitar o pedestre é uma infração de trânsito, prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro, artigo 214 que diz que deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado, estando na faixa a ele destinada; que não tenha concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo ou portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes é uma infração gravíssima, com valor de R$ 191,54 e acréscimo de 7 pontos na carteira.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

-DETRAN ALERTA PARA A NECESSIDADE DO COMUNICADO DE VENDA DOS VEÍCULOS.

Venda do veículoA transferência de propriedade de veículos é um processo realizado todos os meses por milhares de pessoas no Tocantins. O processo de transferência é simples, contudo, deve ser feito com muita atenção. Uma vez que o recibo de compra e venda do veículo (CRV – Certificado de Registro de Veículo, conhecido como DUT) é devidamente preenchido e registrado em cartório, a documentação está pronta para ser levada ao Detran, onde será realizada a transferência de fato.

No entanto, é comum que após o registro das assinaturas em cartório, o vendedor pense que a transferência foi finalizada. É aí onde está o engano. O dono do veículo precisa informar o Detran sobre a venda, para, assim, se resguardar de possíveis problemas.

“Ao vender um veículo, muitas pessoas não fazem o comunicado da venda ao Detran, e por isso acabam correndo o risco de responderem por ações que não cometeram”, disse o gerente da Assessoria Jurídica do órgão, João Bento Santos Barbosa.

Desta forma, caso o novo proprietário não efetive a transferência do veículo, o ex- proprietário não estará isento das responsabilidades civis, penais e administrativas relacionadas ao veículo, ou seja, o comunicado de venda funciona como uma prova de que aquele veículo já pertence a outra pessoa, livrando o vendedor de qualquer acusação referente a acidentes ou má conduta, relacionadas ao veículo em questão.

A cobrança de todas as taxas referentes ao veículo (licenciamento, IPVA, Seguro Obrigatório, Multas) também será de responsabilidade do ex- proprietário, enquanto a transferência de propriedade não for concluída.

Como realizar a transferência de um veículo

1) O vendedor e o comprador devem preencher o CRV (Certificado de Registro de Veículo) com os dados do vendedor e do comprador, ambas as assinaturas registradas em cartório (Importante não haver nenhum tipo de rasura);

2) O vendedor deve fazer o comunicado de venda junto ao Detran, apresentando uma cópia autenticada do CRV, preenchido.

3) O comprador deve efetuar o pagamento dos débitos de seu veículo juntamente com a taxa de transferência, em qualquer agência bancária.

4) O comprador deve encaminhar ao setor de transferências do Detran ou Ciretran, cópias do RG, CPF ou CNH; um comprovante de endereço recente (últimos três meses); e a vistoria do veículo. 

terça-feira, 9 de junho de 2015

APESAR DE OBRIGATÓRIO, 20% DOS MOTOCICLISTAS NÃO USAM O CAPACETE.

Uso do capacetePesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 80,1% dos motociclistas entrevistados afirmaram usar capacete mesmo quando não estão dirigindo, mas esse índice cai para 59% se consideramos somente os moradores da área rural.

A pesquisa revelou ainda que 4,4 milhões (3,1%) de brasileiros sofreram acidente de trânsito com lesões corporais nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa. O número é maior entre os homens 4,5% e 1,8% mulheres. Do total de pessoas que sofreram acidentes, 47,2% deixaram de realizar atividades habituais, 7,7% tiveram que ser internadas 15,2% tiveram sequelas ou incapacidades.

No Brasil, 42,2 mil pessoas morreram por conta de acidentes de trânsito em 2013, sendo 12.040 envolvendo motocicletas. Foram registrados no ano passado, mais de 127 mil internações por conta desses acidentes, o que representa um gasto de R$ 183,1 milhões para o SUS. Os acidentes por moto responderam por 83,4 mil internações.

“O capacete é o equipamento para condutores e passageiros de motocicletas que, quando utilizado corretamente, minimiza os efeitos causados por impacto contra a cabeça do usuário em um eventual acidente”, afirma Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.

Estudos efetuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus acessórios e complementos. “É importante verificar se o capacete apresenta o selo do Inmetro, pois esta é a garantia de que este capacete foi testado de acordo com as normas estabelecidas por um organismo de certificação competente”, lembra Mariano. Ainda segundo o especialista, a recomendação é utilizar somente os chamados capacetes “fechados”, que protegem toda a cabeça.

Quem não usa o capacete, além de estar colocando a própria vida em risco, comete uma infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e suspensão direta do direito de dirigir.

O Ministério da Saúde está propondo uma série de ações intersetoriais para a promoção de uma política específica de prevenção aos acidentes de trânsito, principalmente moto. Entre as propostas que estão em estudo, destaca-se o uso de equipamentos, a melhor capacitação para habilitação e ações na área de fiscalização.