Pastilhas e discos estão ganhando espaço sobre lona e tambor nos veículos pesados e são mais eficientes e duráveis
Pastilhas e discos de freio são cada vez mais
comuns nos veículos pesados. “Estimamos que a maioria dos veículos
médios e pesados terá a lona e o tambor substituídos por pastilhas e
discos”, afirma Jair Silva, supervisor de serviços da Nakata, fabricante
de autopeças com uma linha completa de componentes para suspensão,
transmissão, freios e motor, marca da Affinia Automotiva pertence à
Affinia Group, multinacional norte-americana líder mundial em fabricação
e distribuição de componentes automotivos para o mercado de reposição.
A troca da lona e tambor por pastilhas e discos
resulta em diversos benefícios. Segundo Silva, além da frenagem ser
mais eficiente, há melhor dissipação de calor. “Pastilhas e discos fazem
parte de um sistema mais simples, mais durável e tem o custo de
manutenção mais baixo que o conjunto de lona e tambor”, ressalta.
No caso dos caminhões pesados, o supervisor de serviços lembra também
que o sistema de freio é apenas parte do que se utiliza para parar o
veículo. “Em uma descida de serra, com declive muito acentuado, não se
pode dispensar o uso do freio-motor para auxiliar a frenagem para evitar
superaquecimento que causa grave dano ao sistema de freio”, explica.
Silva aponta alguns dos sinais de desgaste nos componentes do
sistema de freio que os caminhoneiros devem ficar atentos. “Há veículos
que contam com um luminoso no painel que acende conforme o desgaste.
Outros utilizam um alarme sonoro para chamar atenção
do motorista para parar e fazer a substituição de peças”, adverte o
supervisor de serviços, enfatizando: “Se não houver nenhum sistema de
aviso, o motorista deve fazer uma inspeção periódica.
Ele ressalta ainda que o caminhoneiro deve evitar que a pastilha
chegue ao fim para que não ocorra a perda da frenagem e não danifique os
discos. “Por isso, a manutenção preventiva é tão importante”, finaliza.
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