Mundo
O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito foi criado em 1993 pela
RoadPeace, uma organização de caridade do Reino Unido em prol das vítimas de
acidentes rodoviários.
Em 26 de outubro de 2005, a Assembléia Geral das Nações Unidas por meio da
resolução 60/5 sugeriu que os Estados-Membros e a Comunidade Internacional
adotassem o terceiro domingo de novembro para a celebração anual.
Esta celebração possibilita atrair a atenção das pessoas para as
consequências e os custos dos acidentes de trânsito e quais as ações de
prevenção possíveis de serem adotadas. Também possibilita recordar a governos e
sociedade que ambos tem responsabilidade quando o assunto é segurança no
trânsito.
Todos os anos morrem mais de 1,2 milhões de pessoas no mundo, vítimas de
acidentes de trânsito deixando suas famílias e a sociedade arrasadas. A maioria
das vítimas é jovem cuja presença e contribuição seriam muito importantes para
todos. O impacto destes acontecimentos traumáticos tem um custo cumulativo
verdadeiramente inimaginável, e a cada ano, mais e mais milhões de pessoas são
afetadas e tem seu sofrimento agravado por não encontrar uma resposta adequada
para sua perda. Deve-se considerar também que a perda de um familiar pode
causar situações de estresse psicológico e econômico.
Além deste número assustador de vítimas fatais dos acidentes de trânsito,
entre 20 e 50 milhões de pessoas ficam com sequelas, muitas delas,
irreversíveis.
O custo financeiro resultante do tratamento das pessoas lesionadas por
acidente de trânsito é de aproximadamente 518 milhões de dólares, anualmente.
Se considerarmos que os acidentes de trânsito são, em sua grande maioria,
evitáveis, este valor poderia ser direcionado para atendimento a outras
necessidades. Tirado todo o sofrimento das vítimas de acidentes de trânsito, só
a questão financeira já justifica uma mobilização mundial em torno do assunto.
O tema deste ano foi estabelecido como: "Agora é hora para aprender com o passado".
O tema deste ano foi estabelecido como: "Agora é hora para aprender com o passado".
Brasil
No Brasil inteiro serão feitas ações para alertar à população sobre o grave
problema da violência no trânsito. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010 mais
de 40 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito envolvendo carros e motos.
Naquele ano também foram feitos mais de 145 mil internações no Brasil inteiro, em razão de acidentes de trânsito.
Naquele ano também foram feitos mais de 145 mil internações no Brasil inteiro, em razão de acidentes de trânsito.
Curitiba
Curitiba participa desta celebração mundial desde 2009. Em 2010 inaugurou o
Memorial das Vítimas de Acidentes de Trânsito, localizado no Parque Barigui,
próximo à Chaminé da antiga olaria. O Memorial privilegia a natureza.
É composto por 5 colinas cobertas de grama, um lago de 300m² com diversas
espécies de peixes, emoldurado por pedras de várias formas e tamanhos além de
uma cascata.
Envolvendo o lago foram implantados 2.000m² de espécies vegetais nativas de
pequeno e médio porte.
Complementando o conjunto foi criada uma calçada de 40m de comprimento,
feita de tijolos maciços e com iluminação de leds, com desenho e tijolos iguais
aos da Chaminé da antiga olaria que, na perspectiva, parece fazer parte da
obra.
O projeto representa a força, a pureza, a beleza da vida e a esperança, esta
representada por uma chama eterna dentro da gruta.
Vida no Trânsito
Em Curitiba, o projeto é desenvolvido desde 2011 e recebeu a denominação de
Vida no Trânsito - pratique essa ideia!
Visando estimular o senso de pertencimento das pessoas. Elas tem que se perceber parte integrante do processo. Tem como meta diminuir o número de acidentes e mortes nas vias.
Visando estimular o senso de pertencimento das pessoas. Elas tem que se perceber parte integrante do processo. Tem como meta diminuir o número de acidentes e mortes nas vias.
Na capital paranaense já foram conseguidos resultados positivos na redução
de acidentes com mortes e com lesões graves.
Este projeto faz parte da Década de Ações para Segurança no Trânsito da
Organização das Nações Unidas (ONU), que entre 2011 a 2020 pretende diminuir
acidentes e mortes no trânsito.
O projeto é desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela
Fundação Bloomberg em dez países que concentram metade do total de mortes no
trânsito registradas em todo o mundo – entre eles o Brasil, quinto no ranking
que inclui Cambodja, China, Egito, Índia, Quênia, México, Rússia, Turquia e
Vietnã.
No Brasil, além de Curitiba, participam as cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI). Para Curitiba, o Vida no Trânsito trabalha os seguintes fatores de risco: álcool, velocidade, motociclistas e pedestres. Já os focos de ação são educação, fiscalização e engenharia.
No Brasil, além de Curitiba, participam as cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI). Para Curitiba, o Vida no Trânsito trabalha os seguintes fatores de risco: álcool, velocidade, motociclistas e pedestres. Já os focos de ação são educação, fiscalização e engenharia.
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