Não
é só como motoristas, ou no ato de dirigir, que as pessoas idosas
integram o trânsito. Por vezes são observadas algumas necessidades
especiais, principalmente no que se diz respeito à locomoção e
acessibilidade
A cada dia a expectativa de vida aumenta, e nem por isso as pessoas,
ditas idosas, deixam de dirigir. Não existe limite de idade para
conduzir um veículo automotor, desde que o cidadão possua condições
físicas e psicológicas, estará apto a candidatar-se ao exame de retirada
da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Porém, quando se chega a uma
certa idade, é preciso tomar certos cuidados extras, para a própria
segurança e a de quem está ao redor.
De acordo com o Artigo 147 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), “o
exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada
cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e
cinco anos de idade [...]”.
Esse maior cuidado em relação as pessoas quem tem mais de 65 anos de
idade, é uma precaução, com o intuito de, justamente, proporcionar a
elas condições necessárias para que continuem a conduzir um veículo o
máximo de tempo possível. Quem fala a esse respeito disto é o
especialista de trânsito do Detran-TO, Yuri Nery. “O Código de Trânsito
Brasileiro não prevê nenhum tipo de restrição quanto a idade do
condutor, porém a partir dos 65 anos de idade os exames de aptidão
física e mental são cobrados com maior frequência, como uma medida
preventiva”, afirmou.
Mas não é só como motoristas, ou no ato de dirigir, que as pessoas
idosas integram o trânsito. Por vezes são observadas algumas
necessidades especiais, principalmente no que se diz respeito à
locomoção e acessibilidade. Um pedestre com a idade mais avançada, por
exemplo, pode ter dificuldades ao atravessar a rua. Ou, ao estacionar
seu carro, tenha dificuldade em chegar ao lugar de destino, por se
encontrar muito distante – justamente por isso as vagas preferenciais
para idosos são estrategicamente posicionadas próximas aos pontos de
acesso.
Na Universidade da Maturidade (UMA) - uma proposta pedagógica,
voltada à melhoria da qualidade de vida da pessoa adulta e dos idosos,
desenvolvida pela UFT (Universidade Federal do Tocantins) - existem
vários condutores com mais de 65 anos de idade, comprovando que o
trânsito não impõe limites de idade. José Carlos Rodrigues, aluno e
estagiário da UMA, fala um pouco sobre a sua experiência no trânsito da
capital. “Eu tenho 65 anos e sou habilitado desde os 18. Dirijo todos os
dias em Palmas e não tenho dificuldades. Algumas vezes alguém se
confunde ou faz alguma manobra imprudente, mas são problemas com alguns
motoristas, casos isolados”, disse.
É preciso, portanto, cuidado e certas precauções por parte dos
idosos, tanto os condutores, quanto os pedestres, como ressalta Nery:
“aos que usam óculos, jamais esquecê-los. Sempre olhar com muito cuidado
antes de atravessar a rua e sempre dirigir cautelosamente’’, finalizou.
Com informações da Assessoria de Imprensa
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