Talvez você não tenha percebido, mas já deve ter passado na frente de um veículo híbrido. O nome técnico pode parecer
difícil de reconhecer, mas significa apenas que o modelo funciona a partir de
dois tipos diferentes de produção de energia.
Um exemplo bem básico – e facilmente reconhecível – é a clássica mobilete,
aquele misto de bicicleta e moto que fez grande sucesso entre os
adolescentes dos anos 80. Ela era movida tanto por um motor a combustão quanto pelo esforço do
condutor sobre os pedais. Mas por que optar por dois tipos de energia, se um já
basta? Simples, por uma questão de economia.
Atualmente, as montadoras visam ao desenvolvimento de veículos mais eficientes do ponto de vista
energético – o que significa um consumo menor de combustível líquido. O próprio
governo brasileiro anunciou recentemente uma exigência por veículos mais
evoluídos neste ponto – o que também quer dizer que serão mais ecologicamente
corretos.
Uma das soluções adotadas pelas montadoras é justamente a combinação de dois
motores no mesmo veículo: o tradicional, a combustão, associado a um motor
elétrico. Este último responde por parte da energia, reduzindo o trabalho do primeiro e,
portanto, fazendo com que o veículo tenha um consumo menor de combustível
líquido – seja etanol, gasolina ou diesel. Lembrando que a eletricidade é uma
forma de energia limpa. Confira a seguir os diferentes tipos de veículos
híbridos. É provável que logo você esteja guiando um deles.
Motor a combustão + elétrico
É o mais comum entre os carros de passeio. Em comparação com os modelos que
só usam a combustão, este híbrido tem uma cilindrada menor – já que parte do
esforço fica por conta do motor elétrico. O resultado é um aumento da autonomia
do veículo e uma redução do consumo de combustível – o meio ambiente agradece.
O motor elétrico pode funcionar em baixas velocidades, quando há carga nas
baterias, ou entra em funcionamento com carga nas baterias e quando o veículo
precisa de uma forcinha a mais, fazendo com que os dois motores funcionem em conjunto.
Só no elétrico
Mas se é só com o motor elétrico, por que é híbrido? Porque, embora responda
pela tração, este tipo de motor ainda conta com uma forcinha do modelo a
combustão. Só que, neste caso, o motor convencional está lá apenas para gerar
energia para as baterias. Ou para segurar as pontas quando o sistema
identificar que a carga da bateria está baixa.
A opção por ficar com a eletricidade ou a combustão é feita automaticamente.
Este modelo de motorização serve bem a um veículo de peso médio, funcionando
com baixa cilindrada. O consumo, claro, é bem pequeno: você pode dirigir por
600 km com apenas 35 litros de combustível líquido, combinando as duas
motorizações. Se quiser ficar só com o elétrico, dá para fazer um percurso de
60 km e recarregar o sistema na tomada.
Mas não é só na tomada
Não, o motorista não precisa ficar desesperado à busca de uma tomada na
estrada se tiver um carro híbrido, basta encontrar um posto de combustível
comum. Nas duas opções que apresentamos neste boletim, as baterias são
recarregadas automaticamente quando o motor a combustão entra em funcionamento.
Dependendo do modelo, o sistema de freios também pode contar com um
dispositivo de regeneração de energia. Ele aproveita a energia gasta rotação
das rodas no momento da frenagem para gerar energia para as baterias.
Inteligente e econômico.
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