O
universitário Pedro Pereira, 29, de tanto que já teve o carro levado ou
sofreu tentativa de furto, prefere deixar o veículo na garagem de casa.
“Vou de bicicleta pra faculdade e também pedalo para resolver coisas
pela manhã. Só uso o carro para passear à noite”, admite o jovem. Pedro e
outros 6.157 motoristas já sofreram roubo ou furto do veículo em
Fortaleza, entre os meses de janeiro e outubro de 2012.
Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, que dão conta de uma média de 20 carros levados por dia na Capital. Quando teve o veículo Gol furtado na rua Joaquim Nabuco, na Aldeota, o estudante Pedro pereira não se surpreendeu: “Eu já sabia que é (um carro) muito visado. É popular, fácil de ser vendido e de vender as peças”. Encontrou o veículo uma semana depois, sem pneu, som ou bateria.
Segundo o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas, Dionísio Amaral, os bairros onde há mais incidência desse tipo de crime são: Centro, Parquelândia e Aldeota. Foram 323, 289 e 232 veículos roubados e furtados nessas áreas, respectivamente.
Na época do fim de ano, segundo Amaral, há um aumento desse tipo de ocorrência. “Nos meses de novembro e dezembro, o consumo é estimulado. Tanto as pessoas que trabalham quanto as que desenvolvem atividades ilícitas querem consumir. E o apelo é maior pela circulação de bens”, considera o delegado.
Apesar de não ter disponibilizado ao O POVO o percentual de crescimento dos roubos e furtos em novembro e dezembro, o delegado afirmou ser necessário tomar uma série de cuidados para não ser vítima de assalto a veículos. “O cuidado, o bom senso e a precaução é a melhor saída”, diz.
Amaral diz que também é comum nessa época do ano o roubo de carros para a realização posterior de outros tipos de crimes, como sequestros-relâmpago, assaltos a banco e saidinhas bancárias: “Nesses casos, os carros são recuperados poucos dias depois de levados pelos assaltantes”.
Não foi o caso do estudante Marcos Teixeira, 29. O rapaz teve um Corolla roubado em frente à casa da namorada, na avenida Rui Barbosa, Aldeota, no último dia 6. Até agora, o veículo não foi encontrado. “Foram dois marginais armados que levaram meu carro. Na hora, você sente uma sensação muito ruim de não poder fazer nada”, relembra. O que restou ao estudante, além da sensação de inércia e de angústia, foi o sentimento de que a insegurança tende a piorar. “Fiquei muito receoso de sair à noite, até de ir a casa dela novamente. Mas tenho que continuar, né? Não vou deixar de viver por conta desse episódio”, ensina.
No dia 12 de novembro, O POVO solicitou à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), através da Central de Estatística, os dados da quantidade de roubos e furtos de veículos referentes ao mês de novembro, aos primeiros dias de dezembro de 2012 e a todo ano de 2011. Até o fechamento desta edição, os números não foram repassados.
Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, que dão conta de uma média de 20 carros levados por dia na Capital. Quando teve o veículo Gol furtado na rua Joaquim Nabuco, na Aldeota, o estudante Pedro pereira não se surpreendeu: “Eu já sabia que é (um carro) muito visado. É popular, fácil de ser vendido e de vender as peças”. Encontrou o veículo uma semana depois, sem pneu, som ou bateria.
Segundo o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas, Dionísio Amaral, os bairros onde há mais incidência desse tipo de crime são: Centro, Parquelândia e Aldeota. Foram 323, 289 e 232 veículos roubados e furtados nessas áreas, respectivamente.
Na época do fim de ano, segundo Amaral, há um aumento desse tipo de ocorrência. “Nos meses de novembro e dezembro, o consumo é estimulado. Tanto as pessoas que trabalham quanto as que desenvolvem atividades ilícitas querem consumir. E o apelo é maior pela circulação de bens”, considera o delegado.
Apesar de não ter disponibilizado ao O POVO o percentual de crescimento dos roubos e furtos em novembro e dezembro, o delegado afirmou ser necessário tomar uma série de cuidados para não ser vítima de assalto a veículos. “O cuidado, o bom senso e a precaução é a melhor saída”, diz.
Amaral diz que também é comum nessa época do ano o roubo de carros para a realização posterior de outros tipos de crimes, como sequestros-relâmpago, assaltos a banco e saidinhas bancárias: “Nesses casos, os carros são recuperados poucos dias depois de levados pelos assaltantes”.
Não foi o caso do estudante Marcos Teixeira, 29. O rapaz teve um Corolla roubado em frente à casa da namorada, na avenida Rui Barbosa, Aldeota, no último dia 6. Até agora, o veículo não foi encontrado. “Foram dois marginais armados que levaram meu carro. Na hora, você sente uma sensação muito ruim de não poder fazer nada”, relembra. O que restou ao estudante, além da sensação de inércia e de angústia, foi o sentimento de que a insegurança tende a piorar. “Fiquei muito receoso de sair à noite, até de ir a casa dela novamente. Mas tenho que continuar, né? Não vou deixar de viver por conta desse episódio”, ensina.
No dia 12 de novembro, O POVO solicitou à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), através da Central de Estatística, os dados da quantidade de roubos e furtos de veículos referentes ao mês de novembro, aos primeiros dias de dezembro de 2012 e a todo ano de 2011. Até o fechamento desta edição, os números não foram repassados.
Fonte: Jornal de Hoje
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