sábado, 28 de fevereiro de 2015

-DICAS PARA CUIDAR DO SEU PRIMEIRO CARRO.

Basta a pessoa comprar um carro para ouvir uma avalanche de informações desencontradas. Entre mitos, verdades e delírios algumas dicas podem ser importantes para conservação do seu automóvel e para evitar gastos desnecessários. Se você é motorista de primeira viagem e não entende nada sobre veículos, veja 10 recomendações simples que são fundamentais para os primeiros dias frente ao volante.

Revisão - Se ainda não deu dinheiro para um carro zero, o primeiro passo é fazer uma revisão detalhada da sua nova aquisição. Motor, freios, suspensão, parte elétrica, tudo precisa ser checado, por mais que o vendedor tenha usado aquela velha estratégia “que era carro de garagem e que foi todo revisado”. Óleos, fluido de freio e correias é recomendado trocar porque você não sabe quando foi feita a manutenção anterior. Procure uma mecânica de sua confiança. Se você comprou um carro novo, fique atento às datas das revisões obrigatórias indicadas pela montadora.

Mistura combustível - Carros flex podem usar qualquer mistura de combustível. Ponto. Todo o resto que você escutar é mito. Você pode usar sempre só álcool ou a vida toda gasolina que o motor não vai “viciar”, como dizem. Também pode misturar os dois nos percentuais que desejar. Com relação a qual combustível é mais vantajoso, é preciso fazer os cálculos. O álcool gasta mais e por isso só vale a pena se o preço está até 70% do valor da gasolina.

Óleo do motor - A primeira coisa a aprender é que não se olha o nível do óleo com o motor quente. Ele precisa estar desligado há pelo menos 10 minutos e o automóvel deve estar no lugar plano. Respeitado isso, você ou o frentista podem olhar o nível, que deve estar entre o mínimo e o máximo da vareta. Se estiver a baixo (é normal baixar um pouco), complete com o mesmo lubrificante recomendado pela montadora. E siga à risca os prazos de troca, que geralmente fica entre 10 mil e 15 mil quilômetros.

Água - Sim, o motor do seu carro também precisa de água. Mas não é só água. No sistema de arrefecimento vai também um aditivo para conservar as peças. Esse aditivo é recomendado pela montadora e deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros. O liquido do arrefecimento (água e aditivo) também deve ser verificado com o motor frio. Se estiver pouco abaixo do nível, basta completar. Se seguir baixando, deve haver algum vazamento e é preciso procurar um mecânico.

Kit obrigatório e extintor - Vá se acostumando, enquanto você tiver carro eles serão sempre lembrados. No porta-malas fica o kit obrigatório com estepe, chave de roda, macaco e triângulo. Caso não estejam lá, trate de comprar. Sem eles, você será multado. O extintor também precisa estar no lugar. Olhe a data de validade. Mesmo sem nunca ser usado, ele tem que estar no prazo. E também não deve estar enrolado naquele plástico.

Garantia - Caso tenha tirado um carro novinho da concessionária, trate de estudar o manual do proprietário. Pode parecer chato, mas é extremamente importante. Ali estarão informações sobre a garantia. Não fazer as revisões e usar algumas peças não-recomendadas são situações que provocam a perda de garantia. Colocar som e alarme fora da concessionária, por exemplo, faz você perder a garantia do sistema elétrico.

Comum, Premium ou aditivada? - Essa é uma dúvida até dos motoristas experientes. Vamos lá. A comum é autoexplicativa, não tem componentes diferenciados. A aditivada é composta por uma série de detergentes especiais que tem como função evitar o acúmulo de sujeira no sistema de injeção. Já a Premium tem também os detergentes, mas trazem mais octanas, que são aproveitadas em motores com maior taxa de compressão, especialmente em motores mais potentes, 1.8 ou 2.0. Se você tem um carro popular, a Premium pouco terá efeito

Ar-condicionado - Primeiro: seu carro gasta mais combustível com o ar ligado, sim, em média 20% a mais. Segundo: você precisa ligar o ar mesmo no inverno, pelo menos uma vez por semana, para conservar o sistema. Terceiro: o botão da recirculação (aquele com uma seta que indica que o ar circulará somente na parte interna) não precisa estar sempre pressionado. Se você não estiver em áreas de engarrafamento ou empoeiradas, é bom às vezes deixar o ar entrar de fora. Quarto: o gás do ar não gasta. Só precisa ser trocado ou reposto se tiver problema no sistema. Pode usar à vontade que ele não gasta.

Direção hidráulica - Não é conversa de frentista, também é preciso conferir o óleo da direção hidráulica. O óleo não baixa caso esteja tudo correto no sistema. Se estiver abaixo do nível, é preciso completar e buscar uma empresa para checar o que está acontecendo.

Som e rodas - Antes de correr para uma loja de acessórios para colocar som e rodas novas, duas dicas são fundamentais. No caso das rodas, se pretende mudar o tamanho do aro é preciso consultar se a montadora permite. Alguns veículos são projetados para um tamanho de aro, outros não. Rodas fora da recomendação trarão problemas na suspensão e na estabilidade. No caso do som, é preciso ver se a bateria suporta os novos equipamentos para não correr o risco de empurrar seu novo patrimônio.

Fonte: Terra.com.br

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

-COMO DIRIGIR EM ENCHENTES - DICAS E CUIDADOS.

Dirigindo em enchentesNesta época do ano, os temporais são frequentes, principalmente nos fins de tarde e nesta hora, muita gente é pega de surpresa! Pessoas que estão no trânsito já voltando para casa, se veem diante de enormes alagamentos e por falta de preparo ou simples falta de conhecimento sobre o assunto, acabam sem saber o que fazer e muitas vezes, acabam tomando a decisão errada!

Por isso é bom ficar atento a estas seis dicas que daremos agora, para que você saiba o que fazer antes de enfrentar uma enchente, assim, estando preparado, poderá evitar uma série de transtornos.

- Evites regiões onde há alagamento:

Enfrentar as enchentes é a pior coisa que podemos fazer, pois a força da natureza é muito grande! Na cidade onde você mora, com certeza já se sabe quais são as regiões que ficam alagadas quando a chuva é mais intensa. Então, se você ver que o tempo está fechando, nem espere a chuva começar, tome imediatamente a decisão de fazer uma nova rota. Mesmo que o caminho seja mais longo, o importante é que seja mais seguro.

- Verifique bem as condições antes de enfrentar a água:

Mas se você foi pego de surpresa, a chuva começou de repente e o nível da água já está cobrindo a pista, então analise muito bem a situação e verifique se o nível da água onde você está oferece segurança para que seu carro possa atravessar. É só você observar se o nível da água está acima do meio da roda do carro, porque se tiver, nem pense em seguir adiante. Volte imediatamente e espere a água baixar para então poder atravessar.

- Mantenha aceleração constante:

Se você notar que o nível da água ainda não está acima do meio da roda do veículo e decidir atravessar a área alagada, fique atento à forma como você acelera, pois deverá ser uma aceleração constante e sempre em baixa rotação. Deixe o motor na média dos 2.500 RPM, porque acima desta rotação as chances de que entre água no motor são imensas e isto vai fazer com que seu carro pare de funcionar e você tenha um enorme prejuízo financeiro!

Cuidado dobrado com o freio:

Quando está sob uma forte chuva e a região já começa a ficar alagada, a eficiência do freio fica comprometida, o carro demora mais tempo para parar, então é bom prestar ainda mais atenção, manter uma velocidade reduzida e sempre testar o freio para não ter uma desagradável surpresa. Querer correr para sair logo desta situação é um péssimo negócio!

Se o motor desligar, deixe:

Se você estiver em uma região alagada e o motor do carro desligar, deixe assim. Nem pense em tentar ligar o veículo novamente, porque isto vai causar um grande estrago e seu prejuízo será muito maior! Somente um profissional qualificado poderá tentar ligar seu veículo novamente, após analisá-lo com calma, por isso, se o motor desligou, abandone o veículo imediatamente!

Se o veículo estacionado foi inundado, não ligue-o:

Se o seu veículo estava estacionado e foi atingido por uma enchente ou alagamento, após a água baixar, chame um mecânico de sua confiança para averiguar a situação. Tentar ligar o veículo para levá-lo a uma oficina ou retirá-lo daquele lugar, poderá danificar vários componentes e a manutenção custará muito cara.

E o melhor remédio é prevenir, então, na parte da tarde, sempre que possível, fique atento à rádio de sua cidade e aos noticiários, seja pela TV ou Internet, assim, se você ficar sabendo que há riscos de temporais, terá tempo de tomar providências, para evitar que o pior aconteça!

Fonte: Carro Bonito

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

-CONDUTOR COM CAPACETE SEM CERTIFICAÇÃO PODE LEVAR MULTA.

Uso do capaceteO capacete é um equipamento obrigatório para os motociclistas. E não basta apenas usá-lo para garantir a segurança, ele deve estar devidamente fixado e seguindo as normas estabelecidas pelo Contran.

Segundo a Res.453 do Contran, o capacete deve ser certificado pelo Inmetro, ter adesivos retrorrefletivos de segurança nas partes laterais e traseira e estar em bom estado geral sem avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.

Além disso, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) não existe uma especificação quanto à validade dos capacetes. O que há é apenas uma recomendação dos fabricantes quanto ao prazo de uso recomendado, de três anos.

Os condutores que estiverem com o acessório fora dessas especificações podem ser enquadrados no Art.230 do Código de Trânsito Brasileiro que diz ser infração grave transitar com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN. A multa é de R$ 127,69 e o veículo pode ser retido até a regularização.

Apesar de nenhuma lei de trânsito especificar diretamente sobre o uso do capacete vencido, o Inmetro estipula a um período máximo de três anos de validade, independentemente de ter sido utilizado ou não. Por isso, além de avaliar a viseira, os adesivos refletivos e a trava de fixação na cabeça, todos elementos externos e visíveis, é necessário atentar para a validade do produto. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

DESTRUIÇÃO DA LEI DO DESCANSO: QUANTO VALE A VIDA DE UM MOTORISTA?


Artigo de autoria de Paulo Douglas Almeida de Moraes, Procurador do Trabalho, co-autor da Ação Civil Pública que deu origem à Lei n. 12.619/2012, publicado pela Revista Carga Pesada
A aprovação, pelos membros da casa do povo, da proposta que condena a trabalhos forçados todos os motoristas profissionais brasileiros nos remete aos debates filosóficos travados na academia, onde se busca resposta para a inquietante questão sobre a natureza humana: seria o homem essencialmente bom ou perverso por natureza?

Logo após a divulgação pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de que pelo quarto ano consecutivo houve redução no número de acidentes e mortes nas rodovias. Em plena década na qual o Brasil se comprometeu perante ao mundo em reduzir pela metade a violência no trânsito. Num país com um dos fretes rodoviários mais baratos do planeta. Num momento econômico, aparentemente duradouro, de ampla vantagem cambial para o escoamento das commodities nacionais, em especial do soja. Num ano no qual o Brasil deverá, mais uma vez, colher safra recorde de grãos.

Num contexto como esse, o que fez o Congresso Nacional? Aprovou proposta que, dentre outras atrocidades, impõe ao motorista profissional, seja ele condutor de caminhão ou de ônibus urbano ou rodoviário, jornadas de até doze horas de trabalho e, em alguns casos, podendo ser estendidas sem qualquer limite; reduz de onze para apenas oito horas o descanso entre um dia e outro de trabalho; que autoriza o pagamento por comissão; que cria a figura do motorista autônomo auxiliar, sem vínculo empregatício ou qualquer outra proteção jurídica; que prescreve tolerância de excesso de peso da carga, admitindo assim uma inusitada lei que permite o descumprimento da lei; que transfere o ônus do vício em drogas, vício este induzido pelo sistema, para a vítima – o motorista.

Ora, se a lei do descanso (Lei n. 12.619/12) já vem salvando milhares de pessoas, se esta lei, diversamente do que afirmavam seus críticos, se mostrou plenamente viável e não embaraçou o escoamento da enorme safra de 2014, se o Brasil passa por momento macroeconômico que favorece o agronegócio e se o frete rodoviário continua comparativamente barato, qual é a razão para legalizar as condições subumanas de trabalho do motorista profissional brasileiro? Qual a razão para economizar alguns centavos no frete e continuar a gastar bilhões de reais em tratamento com mortos e feridos nas estradas?

A resposta é simples: não há nenhuma justificativa razoável. Trata-se de um capricho da maior e mais poderosa bancada do Congresso Nacional – a bancada ruralista. É uma forma dela mostrar quem manda, ainda que essa demonstração custe milhares de vidas que se perderão nas estradas e que poderiam ser poupadas.

O único erro estratégico dos ruralistas foi, neste ímpeto de barateamento do custo de transporte, o de ferir interesses de outro segmento poderoso, o das concessionárias de rodovias, pois ao isentar do pedágio os eixos suspensos de caminhões descarregados e ao admitir tolerância de até 10% no sobrepeso, além do Congresso agravar, com esta última medida, as condições de trabalho e segurança dos motoristas, seja pela redução de eficiência do sistema de frenagem dos caminhões, seja pela elevação no nível de vibração no veículo, acabou por mexer no “queijo” das concessionárias.

Esse erro, que já implicou num nó que custou bastante tempo para ser desatado no próprio Congresso, pois a expectativa dos ruralistas e das empresas de transporte era que as alterações já houvessem sido aprovadas em 2014, pode agora levar ao veto dos dispositivos ou de toda a proposta pela Presidência da República.

A matéria seguiu para o Planalto, e agora está com ele a palavra final. Vetar ou manter essa proposta irracional e atentatória ao interesse da sociedade.

Nossos representantes do povo, com honrosas exceções, já deixaram claro que para eles a vida dos motoristas nada vale, esperemos agora que a resposta da Presidência da República seja mais sensata, sob pena de termos que concluir que Hobbes tinha mesmo razão: o homem é o lobo do homem.

-POR QUE PAGAR UM SEGURO SE JÁ PAGO TODO ANO O DPVAT?



O DPVAT é um seguro destinado exclusivamente a danos pessoais, enquanto o privado se destina, normalmente ao pagamento de danos materiais

Todo ano quando se paga o IPVA do veículo aparece na conta do licenciamento o seguro obrigatório. Muitos proprietários de automóveis se perguntam:  por que preciso arcar com esse custo se já tenho um seguro privado? 

O advogado Agnelo França Júnior, especialista em direito do consumidor, explica que o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não (Seguro DPVAT) tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. O DPVAT é um seguro destinado exclusivamente a danos pessoais (morte e invalidez permanente e despesas de assistência médica) não prevendo cobertura de danos materiais causados por colisão, roubo, furto de veículos ou incêndio de veículos.  

Segundo França Júnior, essa parte é coberta por meio do seguro privado, que contém a cobertura para perdas e danos ocorridos aos veículos. “Este seguro pode cobrir também prejuízos causados a terceiros, acidentes pessoais de passageiros, assistência 24h e reposição de veículo em caso de acidente”, aponta o especialista. 

Para receber o DPVAT, não é necessário intermediário para dar entrada no pedido de indenização. Há seguradoras consorciadas em todo o Brasil e também agências dos Correios para receber as vítimas de trânsito. Basta apresentar os documentos na seguradora ou agência dos Correios que faça atendimento do Seguro DPVAT no prazo de três anos a contar da data da ocorrência do acidente.

O pagamento da indenização é feito em conta corrente ou poupança da vítima ou de seus beneficiários, em até 30 dias após a apresentação da documentação necessária. O valor da indenização é de R$ 13,5 mil no caso de morte e de até R$ 13,5 mil nos casos de invalidez permanente, variando conforme o grau da invalidez, e de até R$ 2,7 mil em reembolso de despesas médicas e hospitalares comprovadas.

Pagamento rateado

Os recursos do Seguro DPVAT são financiados pelos proprietários de veículos, por meio de pagamento anual. Do total arrecadado, 45% são repassados ao Ministério da Saúde, para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo país. Outros 5% são repassados ao Ministério das Cidades, para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito. Os demais 50% são voltados para o pagamento das indenizações.

Fonte: Terra

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

BALIZA - O FANTASMA DOS CANDIDATOS À HABILITAÇÃO.

Baliza no DetranUm dos fantasmas que sempre assombrou os candidatos a se tornarem condutores é o da ‘BALIZA’, que é o estacionamento do veículo da categoria para a qual se está habilitando em vaga de espaço determinado, como se estivesse a estacionar na via pública.   A Resolução 168 do Contran, com alterações da 169, notória pelas exigências com relação aos cursos de direção defensiva e primeiros socorros na renovação da carteira, estabeleceu também critérios para exame prático na primeira habilitação, dentre elas para a ‘baliza’.

O Art. 16 da Resolução 168 estabelece que a área para estacionamento será do comprimento total do veículo acrescido em mais 40% e também de sua largura acrescida também de mais 40%.  Isso significa que dependendo do veículo que se faça a prova prática haverá alteração do espaço para o estacionamento, proporcional às dimensões do veículo.  Para que não haja perda de tempo na hora do exame, praticamente os Detrans teriam que demarcar diferentes posições para instalar a ‘baliza’, sendo uma destinada ao Ford Ka, outra para o VW Gol, e assim para cada modelo diferente de veículo. O problema desse critério nos parece residir na largura, pois num carro estreito de 1,50m de largura, a largura da baliza deve ser de 0,60m, que por si só já é uma infração de trânsito por estacionar a mais que 0,50m do meio-fio. Ora, se ele está dentro da área delimitada nos parece óbvio que não pode ser considerado irregular o estacionamento, devendo prevalecer a delimitação da área mesmo estando mais afastado do que a regra geral determina. Quero ver o que os Detrans farão no dia que alguém aparecer para fazer baliza com um Hummer, cuja largura é de 2,60m, aliás, largura máxima autorizada para veículos.

Outro problema a ser enfrentado é o tempo para execução da manobra.  Este pode variar de2 a5 minutos para categoria ‘B’,3 a6 para ‘C’ e ‘D’, e6 a9 para cat. ‘E’, em três tentativas.  Além de não saber o que fazer com a pessoa que demore menos tempo que o mínimo, não está claro se o tempo determinado é para a somatória das três tentativas, ou se o tempo máximo é para cada uma das tentativas individualmente tratadas.  Pior ainda, o que é uma ‘tentativa’? Quando ela se inicia e quando acaba para ser considerada uma tentativa? Quantas vezes o carro tem que ir pra frente e pra trás?

Pelo jeito o fantasma continuará assombrando, agora não só os candidatos, mas também os Detrans, já que aqueles terão muitos argumentos para contestar reprovações, lembrando que agora esta é uma falta eliminatória. Muitas pessoas reprovadas pensavam que a baliza já era eliminatória, o que não é verdade, pois o que ocorria é que os Detrans lançavam duas irregularidades (avançar sobre o balizamento somada a descontrolar-se), num visível bis in idem, e acabavam por criar a falta eliminatória na baliza. Era mentira, agora é verdade...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

-TRINCA NO PARA-BRISA PODE CAUSAR MULTA E RETENÇÃO DO VEÍCULO.

Trinca no para-brisaAlgumas vezes, pequenas rachaduras nos vidros são imperceptíveis e não incomodam a visão do motorista ou dos demais passageiros. O que não se pode ignorar é que esses pequenos detalhes podem causar problemas num breve futuro. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, trafegar com o vidro trincado pode afetar a segurança dos passageiros, além se ser considerado uma infração grave, que pode acarretar em multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e retenção do veículo até a que o problema seja resolvido.

Ainda segundo resolução 216 do CONTRAN, a área dos limpadores de para-brisa é o local em que não se devem ter trincas, ou rachaduras. Portanto, qualquer espécie de danos no para-brisa sujeita a multa.

Segundo José Roberto Paixão, gerente de autopeças de uma concessionária na Baixada Fluminense, o para-brisa trinca, geralmente, por pedras. Ou na estrada, quando ficamos por muito tempo atrás de um caminhão, por exemplo, ou mesmo na cidade.

“É preciso ficar atento ao vidro, pois a rachadura pode aparecer num local não muito visível e só se percebe quando está na visão do motorista”, alerta ele.

Ainda segundo ele, algumas seguradoras oferecem um serviço de recuperação do vidro:

“A recuperação do vidro é viável até uma certa área, que é equivalente ao tamanho de uma moeda de R$ 1”.

A principal medida que se deve tomar para evitar que o dano se alastre é isolar o local. No mercado, existe um adesivo específico para cuidar desse problema.

“Isolar a área trincada é importante para evitar infiltração e poeira, que são componentes que contribuem para que o problema se alastre e, consequentemente, causar um estresse maior, que é a troca total do vidro do parabrisa”, finaliza o especialista.

Fonte: Extra

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

-EVITE 10 VÍCIOS DE QUEM TEM CARRO COM MAIS DE 10 ANOS.

Combustível em carros usadosCarros mais rodados também precisam de cuidados na hora do abastecimento

Não é porque seu carro é mais rodado que você vai relaxar nos cuidados. Veículos com mais de 10 anos de uso também precisam usar combustível de qualidade para alcançar melhor desempenho. Veja 10 vícios comuns de quem tem carro com mais quilometragem e tente evitá-los.

1 – Não fuja da aditivada – Não pense que gasolina aditivada é somente para carros novos. Mesmo que você nunca tenha usado, comece a usar. Um mito no mercado é a restrição da aditivada em veículos com alta quilometragem, com medo de entupimento no sistema de combustível. Isso não ocorre, pois a ação detergente dos aditivos ocorre de forma gradativa e os depósitos removidos são dispersados em minúsculas partículas dentro do combustível, passando através dos filtros, carburadores e injetores sem risco de entupimento.

2 – Evite o tanque vazio – Ande sempre com pelo menos ¼ do tanque com gasolina. A prática constante de manter  baixo o nível no reservatório pode provocar a queima da bomba de combustível nos carros em que a mesma fica dentro do tanque. Além disso, há risco do combustível do fundo tanque conter impurezas que podem ser mandadas para o motor, especialmente nos carros mais velhos.

3 – Não use gasolina em galões – Se o marcador de combustível do seu carro não funciona direito, trate de arrumá-lo. Não carregue gasolina em galões para “uma emergência”. Além de perigoso, pode trazer danos ao veículo. A gasolina em contato com o ar ou água perde seus componentes ou pode envelhecer, o que trará prejuízo para o funcionamento do carro caso ela seja usada.

4 – Nunca encha demais – Sabe aquele click que você escuta na bomba de combustível quando o tanque está cheio? É o limite. Não peça para completar “até a boca do tanque”. O excesso de combustível pode danificar o filtro do cânister, uma peça que filtra os gases tóxicos do tanque. Essa peça pode ser danificada e assim poderá haver maior consumo de combustível, além de cheiro de combustível migrando para dentro do veículo.

5 – Não use aditivos – É comum frentistas oferecerem aditivos para gasolina quando enxergam um carro mais rodado. Isso não é necessário, nem mesmo nos carros mais velhos. Basta usar gasolina aditivada que ela fará a limpeza dos componentes do motor.

6 – Estranhe o cheiro de gasolina – Não é normal ficar cheiro de gasolina dentro do carro, nem nos mais velhos. Até mesmo se houve um vazamento por excesso de combustível, esse cheiro deve desaparecer em no máximo 10 minutos. Se persistir, é possível que haja algum vazamento. Procure um mecânico.

7 – Nunca misture etanol – Se seu carro não é Flex, nunca misture etanol. A gasolina brasileira já tem na composição 25% de etanol anidro. Isso é lei e está testado para funcionar perfeitamente nos motores. Mas colocar etanol direto ou misturar na gasolina é um erro. Seu carro vai gastar mais e vai sofrer desgaste nas peças, especialmente nas velas, filtro de combustível e escapamento.

8 – Não precisa alternar – Nem mesmo os carros mais rodados precisam alternar o tipo de combustível. Isso é lenda. Se você já usa aditivada, siga com ela. Não entre na conversa de que o motor do automóvel vicia.

9 – Fique atento ao tanquinho – Se seu carro é Flex ou movido a etanol, fique atento à gasolina do tanque de partida frio. Ele deve estar sempre abastecido. O recomendável é sempre colocar aditivada no tanquinho porque ela contém antioxidantes que prolongam a vida útil do combustível.

10 – Escolha bem o posto – Isso vale para os donos de todos os carros, mas não custa lembrar. Procure sempre postos de confiança. A gasolina batizada traz danos para o carro, aumenta o consumo e provoca falhas de funcionamento. Se você quer manter seu usado por mais tempo, fique sempre atento onde vai abastecer.

Fonte: Revista Auto Esporte

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

-MANUTENÇÃO DO AR-CONDICIONADO É ESSENCIAL PARA OCUPANTES DO VEÍCULO.

Manutenção do ar-condicionadoA má manutenção do ar-condicionado pode provocar, além de mau cheiro no veículo, doenças no sistema respiratório.

Além de eliminar o desconforto em dias quentes, especialmente, no verão, o ar-condicionado pode trazer vários benefícios aos ocupantes do veículo. O equipamento pode auxiliar na visibilidade em dias chuvosos já que desumidifica o ar, evitando o embaçamento dos vidros, bem como trazer mais segurança, uma vez que os vidros são mantidos fechados. Além disso, evita a entrada de ruídos e poluentes provenientes do ambiente externo. No entanto, é preciso alguns cuidados com a manutenção do ar-condicionado.  “O filtro de cabine, conhecido como filtro ar-condicionado, filtra as impurezas do ar atmosférico, prevenindo alergias nos ocupantes do veículo, por isso é fundamental efetuar a manutenção, de acordo com as recomendações do fabricante ou quando apresentar alguma avaria”, afirma João Moura, presidente da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais.

Quando saturado, o filtro de cabine, além de impedir que o ar circule adequadamente no habitáculo do carro, pode prejudicar a saúde do motorista e dos passageiros. “Fungos e bactérias se proliferam, provocando doenças no sistema respiratório e odores no automóvel”, comenta.

Segundo Moura, a higienização dos dutos, a substituição do filtro de cabine, bem como a troca de outros componentes, se necessário por alguma avaria, é essencial para o funcionamento adequado do ar-condicionado.

A recomendação é fazer o serviço de higienização e a substituição do filtro de cabine, segundo o fabricante e, caso o veículo circule por estradas de terra, é preciso redobrar a atenção com a manutenção.

Sobre a Abrafiltros:

Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais – reúne os principais fabricantes de filtros automotivos e industriais do País. A entidade nasceu da necessidade do segmento ser representado e promove ações visando o desenvolvimento e fortalecimento do setor.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

-CONDUTORES NÃO RESPEITAM LIMITE DE VELOCIDADE E DISTÂNCIA DE SEGURANÇA.

]Testes de risco  
Divulgado pela ANTP, estudo avaliou o comportamento de condutores submetidos a situações de risco no trânsito

Uma reportagem produzida pela jornalista Cynthia Castro e publicada na edição mais recente da revista CNT Transporte Atual, trouxe dados interessantes sobre uma pesquisa que revelou o comportamento dos condutores submetidos a várias situações de risco no trânsito.

Com o uso de um simulador, eles puderam vivenciar problemas que surgem durante a condução para que fossem verificadas a segurança, a maturidade e o comportamento em situações reais. Foram realizados 888 testes envolvendo 222 condutores de diferentes profissões.

Os principais resultados mostram que 74,1% dos motoristas desrespeitam a distância de segurança do veículo da frente e 70,5% não obedecem aos limites de velocidade nos trechos de descida.

A pesquisa foi realizada pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).

Para ler a reportagem na íntegra, acesse, gratuitamente, a versão on-line da revista CNT Transporte Atual.

Com informações da Agência CNT de Notícias

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

-AULAS PRÁTICAS EM VIAS PÚBLICAS PODERÁ SER OBRIGATÓRIA PARA MOTORISTAS.

Aulas práticasA Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8085/14, do Senado, que torna obrigatória uma carga horária mínima de prática de direção em vias públicas para a formação do condutor. Pela proposta, a carga horária mínima será fixada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). A autora da proposta, senadora Ana Amélia (PP-RS), afirma que, diversas autoescolas no Brasil estão treinando seus aprendizes, em especial os motociclistas, apenas em circuitos fechados.

“Não nos parece razoável que todo o treinamento seja realizado exclusivamente fora de nossas ruas e avenidas, já que é esse o ambiente real em que os ex-aprendizes já habilitados irão conduzir suas motocicletas”, destaca.

A senadora informa ainda que o Contran já editou resolução com exigência semelhante à do projeto. “Entretanto, ante a gravidade dessa situação, e considerando a possibilidade de que o colegiado possa, por algum motivo, retirar essa exigência do texto de suas normas, decidimos apresentar a proposta de transformá-la em lei”, explica.

Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara