Mais de 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas, segundo
especialistas. Os que acontecem em cruzamentos não fogem desta regra,
pois a causa da maioria é a desobediência à sinalização, uma vez que um
dos motoristas não parou no semáforo ou diante da placa PARE (que
determina a via preferencial). “Acidentes que ocorrem nesta condição
geralmente são causados por distração do motorista, ou até mesmo por uso
de álcool ou outras drogas”, diz Celso Alves Mariano, especialista em
trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.
De acordo com estudos, dos acidentes de trânsito ocorridos nas
grandes cidades, em média, 35%, são relativos à colisão transversal (em
cruzamentos). A maioria dos cruzamentos com alto índice de acidentes tem
algumas características em comum: locais de grande fluxo, com
sinalização e semáforos, alguns com a presença da fiscalização
eletrônica, poucos com tempo exclusivo para pedestres.
Como a grande maioria dos acidentes de trânsito, aqueles que ocorrem
em cruzamentos também podem ser evitados, desde que o motorista obedeça à
sinalização e esteja atento a tudo o que ocorre ao seu redor. Mesmo
tendo a preferência diante do cruzamento, ter atenção é fundamental.
Outra situação corrente e que pode causar acidentes é o ponto-cego em
cruzamentos. Carros estacionados, muros e objetos na via podem
atrapalhar a visibilidade do motorista. “Sempre que o motorista ficar em
dúvida diante do cruzamento, ele deve parar para não se arriscar”,
explica Mariano.
Cruzamentos não sinalizados
Em muitas vias brasileiras não existem semáforos e nem placas de
sinalização que determinem a preferência no cruzamento. Nesse caso, o
motorista que se aproximar da intersecção, deve redobrar a atenção.
“Sempre que não houver sinalização, a preferência, segundo o Código de
Trânsito Brasileiro, é de quem se aproxima pela direita”, esclarece
Mariano.
Cruzamentos com vias férreas
Caracterizados por imprudência dos condutores , os acidentes em
cruzamentos com linha férrea são muito mais frequentes do que se pode
supor e quando ocorrem, as consequências geralmente são gravíssimas.
“Cruzamentos com vias férreas exigem parada obrigatória, não é à toa
aquela sinalização toda antes de trilhos de trens”, justifica Mariano.
A América Latina Logística (ALL), empresa responsável pelas ferrovias
brasileiras, ressalta que a consciência e a atenção da população são
fundamentais na hora de transpor a linha férrea. Neste sentido, a
empresa realiza periodicamente campanhas de orientação e conscientização
de trânsito. Essas ações vão ao encontro de uma das principais
preocupações da ALL, que é a de evitar acidentes envolvendo veículos ou
pedestres.
Dicas de segurança
Celso Alves Mariano dá outras dicas de segurança para quem se aproxima de cruzamentos:
- Respeitar a sinalização e diminuir a velocidade;
- Indicar manobras com antecedência;
- Somente cruzar a via com segurança;
- Cuidar com os procedimentos de conversão, principalmente à esquerda.
- Dar a preferência para pedestres e veículos não motorizados.
- Prestar atenção redobrada na hora de transpor a linha férrea e
lembrar sempre que o trem não pode parar da mesma forma que você.
- Não ultrapassar no cruzamento ou em suas proximidades.
Dirigir é uma arte, ou tem que ser levado como tal. Aqueles que têm vocação para o trânsito, compartilham experiências para o melhor desenvolvimento do trânsito.
ResponderExcluirTrânsito não é poder, óculos escuros, sair por aí em alta velocidade. Todos os nossos veículos têm que se mostrar utilitários. Não adianta ter somente o motorista dirigindo para o seu destino. Temos que compartilhar caronas, educar pela tangente.
Prevenir, dar oportunidades aos apressados, evitar buzinar sem motivos específicos.
Trânsito que ter estradas adequadas e a infra estrutura necessária para melhor escoamento de veículos.
O que adianta se vender tanos carros, subir nas estatísticas de vendas, comprar o último carrão se você não se programa?
O trânsito está "entupido". Daqui a 50 anos todos nós, pelo visto, teremos nossos carros e ninguém mais poderá andar mais, ficaremos sufocados. E os motoqueiros terão que levar suas motos nas costas.
Eu ainda prefiro uma charrete personalizada, um fusquinha, uma rural, um jeep, para dirigir calmamente olhando e admirando a paisagem.
Sonha, poeta!
Janclerques