sexta-feira, 30 de maio de 2014

-USE A EMBREAGEM CORRETAMENTE E PROLONGUE A VIDADO SEU CARRO.

]Pedal da embreagem 
Deixar o carro morrer no meio do trânsito ou quando é dada a partida ao abrir o semáforo são os principais motivos para que alguns motoristas pisem fundo na embreagem para evitar constrangimentos. No entanto, de acordo com o engenheiro e supervisor técnico de uma automotiva no Rio de Janeiro Diego Mello, dirigir com o pé na embreagem pode, sim, reduzir a vida útil das peças e danificar o veículo.

“Quando o motorista fica com o pé na embreagem, causa um desgaste prematuro do disco, podendo causar um superaquecimento do sistema. O maior risco é que você pode ficar sem conseguir engatar a marcha ou arrancar o carro de uma hora para outra e no meio da rua”, avalia Mello.

Geralmente, a embreagem dura entre 70 mil e 80 mil quilômetros rodados naturalmente. Seu uso irregular pode reduzir a até 10 mil quilômetros rodados. Um dos sinais do desgaste da embreagem é sentir o pedal pesado e dificuldade de engatar as marchas.

“O motorista pode não sentir nada enquanto está dirigindo. Mas quando precisar arrancar com o veículo parado, ou seja, dar a partida no semáforo ou na saída de um estacionamento, por exemplo, não conseguirá usar a embreagem”, explica o engenheiro.

Em caso de perda da embreagem, o ideal é que todo o sistema seja trocado e não force o carro a andar.

Dicas de bom uso da embreagem:

- Mesmo que não esteja pisando fundo na embreagem, o hábito de descansar o pé no pedal provoca o desgaste da peça;

- Ligar o carro com o pé na embreagem alivia a carga no volante do motor;

- O correto é pisar primeiro no freio e depois na embreagem, para evitar que o motor fique desengrenado e dificulte o controle do veículo em uma situação de risco;

- Pisar na embreagem ao passar por um buraco ou qualquer tipo de depressão na pista deixa a caixa de marcha mais protegida do impacto.

Fonte: Extra 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

-PLACA ATUAL SÓ DURA MAIS 15 ANOS E PODE DAR LUGAR A "RG DO CARRO".

Placa de veículo
Implantado em 1990 para substituir o padrão de duas letras e quatro números das antigas placas amarelas, o atual sistema brasileiro de identificação de veículos já vê uma nova data de expiração surgindo no horizonte: 2030.

De acordo com dados e projeções do órgão máximo do trânsito brasileiro, o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), além de cálculos que levam em consideração variáveis como o crescimento maior ou menor de nosso mercado automotivo, se nada mudar na legislação e -- principalmente -- no ritmo das vendas anuais de automóveis no Brasil, 15 anos é a sobrevida máxima para o conjunto alfanumérico de três letras e quatro algarismos.

A conta é a seguinte: as três letras e os quatro números permitem um total de175.742.424 combinações (excluídas as 0000, que não são permitidas no país). Segundo o Denatran, 81.600.729 foram utilizadas até o fim de 2013. Restam 94.141.695.

Mas, se não usamos nem metade das combinações nos 24 anos de vigência do atual sistema, por que não temos garantidos mais uns 25 anos pela frente? O ponto-chave é que o número de emplacamentos de veículos acelerou na última década, com crescimento médio de 9,29% ao ano, e passou a devorar as combinações alfanuméricas muito mais rapidamente.

Um exemplo: em 2003 as vendas somaram 2,3 milhões de unidades; nos últimos quatro anos, rondaram a faixa de 5,5 milhões, ou 140% a mais (a conta inclui todo tipo de veículo motorizado). Assim, mesmo que o mercado automotivo fique estagnado nas próximas duas décadas, a "autonomia" das atuais placas não passaria de 17 anos a contar de 2014, esgotando-se exatamente em 2030.

Se o cenário se mantiver como o de um mercado em contínua expansão, com crescimento na casa de 2% em 2014 (baseado nas projeções da Anfavea, a associação das fabricantes nacionais) e média de 5% nos próximos anos, o esgotamento viria ainda mais cedo, daqui a 12 anos -- em 2026, o ano em que, nessa projeção, o Brasil atingiria a impressionante marca de 10 milhões de veículos emplacados num único ano.



O Código de Trânsito Brasileiro não permite a reutilização de placas. Mesmo que um carro saia de circulação, sua combinação de letras e números não será reaproveitada em outro veículo.

UOL Carros também questionou o Denatran sobre eventuais planos para substituir o atual modelo de identificação veicular. O órgão estima "entre 15 e 20 anos" de sobrevida para o atual sistema e afirma que os estudos ainda são incipientes -- mas diz que a ideia é que se utilize tecnologia que permita agregar, num único sistema, placa de identificação, numeração de chassis, documento do veículo e identificação do motorista. Uma prévia do que pode decorrer disso é o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática dos Veículos), chamado pelo colunista Fernando Calmon de "RG do carro".

Por meio de uma etiqueta eletrônica instalada no parabrisa ou vidro traseiro, e de antenas espalhadas em pontos estratégicos das cidades, o carro passaria a emitir dados em tempo real a uma central, possibilitando, entre outras ações, a identificação rápida de veículos roubados e/ou de circulação irregular (por exemplo, com multas e impostos atrasados).

Com esse sistema de vigilância, também seria possível detectar infrações em tempo real, evitar que veículos em situação regular sejam parados desnecessariamente numa blitz, gerir com mais agilidade o tráfego nas vias das grandes cidades, ter maior controle sobre quais veículos saíram de circulação, e até mesmo permitir a entrada em estacionamentos ou a passagem pelas cancelas de pedágio sem que o motorista pare o carro (tipo um "Sem Parar estatal").



Na teoria, tudo funciona -- mas na prática há uma série de entraves, burocráticos e técnicos, que vêm postergando a implantação do projeto, tornado público em 2006 pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e que deveria estar em pleno funcionamento já este ano -- servindo inclusive como mais um legado da Copa do Mundo.

Uma suposta falta de infraestrutura e a predileção de algumas autoridades por outra resolução do Contran, que determina a instalação de rastreadores via GPS em todos os carros e motocicletas zero quilômetro (também sofrendo com adiamentos constantes, o mais recente para 2016), deixaram o Siniav em segundo plano, sem qualquer previsão para entrada em vigor. (O Denatran garante que ele continua em pauta.)

Projeto em xeque
Nas conversas com UOL Carros, a assessoria do Denatran ressaltou que não enxerga o Siniav como um "substituto" das atuais placas de identificação, e sim como um sistema complementar. Entretanto, é o projeto que mais se ajusta à intenção do órgão de reunir todas as informações do veículo num único banco de dados.

É justamente por isso que já causa polêmica. Em 2010, por exemplo, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra o projeto no STF (Supremo Tribunal Federal), alegando que o sistema viola o direito constitucional à privacidade, por rastrear a localização do veículo o tempo todo. Procurada por UOL Carros, a OAB informou que a Adin foi impetrada por membros da gestão anterior (o presidente à época era Ophir Cavalcante; hoje é Marcus Vinicius Furtado Coêlho).

Para o consultor automotivo Paulo Garbossa, é compreensível alguns setores se mostrarem contrários à ideia. "Como colocar a mão no fogo por quem vai ter acesso a todas essas informações? Se os dados ficassem protegidos, só acessíveis com o aval do condutor, tudo bem, mas não é o caso. Isso assusta um pouco. Só acho um projeto válido se essas questões jurídicas forem desembaraçadas", argumenta.

Além desse aspecto, Garbossa aponta para o risco de o sistema intensificar a chamada "indústria da multa". "O monitoramento permite saber a velocidade instantânea do veículo nas vias. Se o agente considerar que o motorista fez um trajeto acima da velocidade máxima das vias por onde passou, pode penalizá-lo mesmo sem qualquer flagrante", adverte.

Fonte: UOL Carros

terça-feira, 27 de maio de 2014

-MOTORISTAS TESTAM COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO EM SIMULADOR INÉDITO.

Pesquisa em simulador
A partir de hoje, 26 de maio, a Porto Seguro, a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) e a Lander começam a receber condutores para uma pesquisa que tem por objetivo avaliar o desempenho dos motoristas diante de algumas situações de risco ao volante.
A metodologia utilizada na pesquisa permitirá uma avaliação sobre a segurança, a maturidade e a vivência em situações reais ao dirigir nas vias públicas e em rodovias, por meio de exercícios em um simulador inédito no Brasil. Seu diagnóstico trará uma perspectiva sobre os principais pontos de melhoria que podem ser trabalhados por órgãos públicos, instituições e empresas relacionadas ao transporte e à mobilidade urbana.
O simulador tem a tecnologia da Lander Simulation & Training Solutions, empresa espanhola especializada em equipamentos de simulação e que, no Brasil, já fornece simuladores de direção para treinamento de condutores de ônibus, metrô e ferrovia. O equipamento estará disponível no Centro Automotivo Porto Seguro da Avenida Rio Branco, na Capital de São Paulo, até 26 de junho.
O apoio da Porto Seguro ao estudo da ANTP reforça outras iniciativas já promovidas pela empresa no contexto de educação e de segurança no trânsito, como o Movimento Trânsito+Gentil, os cursos de Direção Segura e Direção Emocional, os diagnósticos gratuitos em ações promovidas com sua Linha de Inspeção Veicular Móvel, ações voltadas à educação de futuros motoristas, com a Cidade Portinho Seguro Auto, e o apoio a motoristas – segurados ou não – em operações realizadas em parceria com concessionárias de rodovias no Sul e Sudeste, em férias e feriados, entre outras iniciativas.

Como participar do teste do simulador de trânsito

• Inscrição: Para se inscrever, basta acessar o link http://bit.ly/TBQ2Gx e preencher os campos com os dados solicitados. Será enviada a confirmação da inscrição no e-mail cadastrado. Somente podem participar motoristas portadores de CNH válida. A ANTP entrará em contato caso a data/horário escolhido esteja pré-reservado. Os testes serão realizados entre 26 de maio e 26 de junho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados).

• Local: Centro Automotivo Porto Seguro, na Av. Rio Branco, 1448, no Centro de São Paulo.

 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

-PRAZO PARA INSERÇÃO DE SIMULADORES EM CFCs TERMINA EM 30 DE JUNHO.

Simulador nas autoescolasApesar da obrigatoriedade, poucos Centros de Formação de Condutores  têm o equipamento

*Angélica Favretto

Desde o início do ano o uso de simuladores passou a ser obrigatório para complementar a formação de candidatos à habilitação na categoria B. De acordo com a resolução 444/2013, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), as aulas práticas de direção veicular deverão ser precedidas de cinco aulas com duração de 30 minutos cada, em simuladores. Entretanto, após reunião mensal, em fevereiro, o Contran emitiu a resolução 473/2014, que estipulou novo prazo, até 30 de junho, para que as autoescolas se adaptassem à nova regra. Dada a dificuldade de seus Centros de Formação de Condutores (CFC) conseguirem o equipamento, o  Sindicato dos Centros de Formação dos Condutores de Veículos do Estado do Ceará entrou com pedido de medida cautelar suspendendo a obrigatoriedade e foi atendido.

No início do mês de maio, com a proximidade da data limite de regularização, a Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto) emitiu um requerimento administrativo ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) pedindo também a suspensão da resolução que torna obrigatória a regra, até que o Congresso Nacional decida o tema. De acordo com o documento, a inclusão do simulador demanda grandes investimentos.

A Perkons, empresa que atua na área de segurança viária e mobilidade urbana ouviu especialistas e sindicados de autoescolas sobre o assunto.

Para a consultora de trânsito Roberta Torres, é preciso analisar a efetividade do processo antes de mais nada. “O governo se baseia em uma pesquisa pobre em informações, para validar a decisão. O único estudo brasileiro a respeito do assunto não foi feito a partir da avaliação de condutores formados com e sem o simulador, para posterior comparação. Dessa maneira não sabemos se o simulador de direção é mesmo capaz de contribuir para uma melhor formação. Além disso, essa falta de informação gera outras perguntas como: quais são os reais índices de aprovação nos exames de direção do país”, explica Roberta Torres.

Para o diretor presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, “se inserido dentro de uma sequência lógica, com metodologia padronizada e adequados níveis de fidelidade na simulação, os equipamentos têm grande potencial para melhorar o processo de formação de condutores no Brasil e aumentar a consciência de segurança nos usuários das vias públicas”.

Alguns estados já iniciaram o processo de inserção do equipamento nas aulas. O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) cita apenas uma autoescola com o equipamento e o Rio Grande do Sul é o que se sobressai, pois tem 260 dos seus 272 centros de já atuando com o simulador, conforme informações do sindicato das autoescolas e do departamento de trânsito do estado.

A assessoria de imprensa do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS) afirma que o simulador possibilita imersão nos conhecimentos de direção que podem acontecer na prática, e é uma preparação para as posteriores aulas que acontecerão em via pública. “O iniciante, no ambiente de simulação, vivenciará essas situações e problemas com maior segurança em um ambiente controlado e supervisionado. Sem estar exposto aos riscos, o aluno conseguirá perceber e analisar erros cometidos e suas possíveis consequências ou implicações”, afirma em nota o Detran RS.

Confira a situação da inclusão dos simuladores em alguns estados:

Paraná – apenas uma autoescola tem o equipamento.

Rio Grande do Sul – 95% das autoescolas já utilizam o simulador

Rio de Janeiro – está em fase de implantação.

Mato Grosso do Sul - o processo de inserção do simulador ainda não começou.

Ceará – por medida cautelar, o estado não aderiu à obrigatoriedade.

Com informações da Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 23 de maio de 2014

FREIRAS PODERÃO TIRAR FOTO PARA A CNH COM O HÁBITO RELIGIOSO COMPLETO.

Freiras com hábito para tirar CNHO Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou, na última semana, sentença que determinou à União e ao Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná que permitam a todas as freiras católicas da Região de Cascavel retirar e renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com o hábito religioso completo.

A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público Federal, após o Detran/PR recusar-se a expedir a CNH de uma religiosa católica por esta ter feito a fotografia com o véu do hábito de freira. Conforme o órgão, o Brasil é um Estado laico e a regulamentação proíbe item de vestuário que venha a cobrir parte do rosto ou cabeça, impedindo o reconhecimento fisionômico do motorista.

Após a ação ser julgada procedente pela 2ª Vara Federal de Cascavel, a União e o Detran/PR apelaram contra a decisão no tribunal. Segundo o relator do processo, desembargador federal Fernando Quadros da Silva, a Constituição brasileira garante a liberdade de crença, não podendo esta ser revogada por norma do Detran.

Fonte: Bem Paraná

quinta-feira, 22 de maio de 2014

-ESTRESSE NO TRÂNSITO VIRA ROTINA PARA MILHARES DE BRASILEIROS.

Estresse no trânsito afeta saúde

Nos últimos 20 anos, o tempo de deslocamento subiu três vezes. Problema afeta saúde dos brasileiros

Ir de casa para o trabalho está cada vez mais demorado. Nos últimos 20 anos, o tempo que a gente gasta dentro de ônibus, metrô e trem subiu três vezes e essa demora está prejudicando a saúde dos brasileiros.

Uma pesquisa do Ipea mostra que nos últimos 20 anos, o tempo das viagens nas regiões metropolitanas cresceu três vezes mais que nas áreas não metropolitanas, principalmente no Norte e no Nordeste.

Em Belém, Salvador e  Recife. A região metropolitana de Porto Alegre tem o menor tempo médio de percurso, 30 minutos e a do Rio, o maior tempo médio das viagens, 47 minutos.

A região metropolitana de São Paulo ficou logo atrás do Rio.  O tempo médio de deslocamento no transporte público é de pouco mais de 45 minutos.

Para o especialista Paulo Resende, consequência do crescimento das cidades, mas também do pouco investimento no transporte público.

“Tem estatísticas internacionais que apontam que a pessoa precisa de, no mínimo, meia hora para se recompor. Se nós multiplicarmos  pela quantidade de trabalhadores que, nas grandes cidades, enfrentam o trânsito com mais de uma hora, duas por dia, a perda é muito grande”, Resende.

O técnico em eletrotécnica, José Augusto Ribeiro, utiliza trem, Ônibus e metrô. São quase três horas para chegar ao trabalho. “Pretendo futuramente trabalhar mais perto de casa, ter mais qualidade de vida”, conta.

“Se uma pessoa passa três, quatro horas no trânsito, todos os dias, durante toda a sua vida, nós vamos chegar a 10 anos. Ao final da vida quem vai nos retribuir esses 10 anos”, questiona Resende.

Fonte: Jornal Hoje

terça-feira, 20 de maio de 2014

ÁLCOOL MATA UMA PESSOA A CADA DEZ SEGUNDOS, SEGUNDO A OMS.

 Mortes causadas pelo álcool

O álcool mata cerca de 3,3 milhões de pessoas no mundo a cada ano, ou cerca de uma pessoa a cada 10 segundos, de acordo com um comunicado da OMS.

Essa taxa é maior do que as mortes causadas pela AIDS, a tuberculose e a violência combinados.

De acordo com o "Relatório mundial sobre álcool e saúde de 2014", 5,9% das mortes no mundo são atribuídas ao álcool. O que é ainda mais assustador é que 7,6% de todas as mortes envolvem homens. Essa é uma quantidade enorme, considerando que essa é uma droga legal e comercializada com muita facilidade.

É preciso mudar esse quadro: como o relatório afirma, o abuso de álcool é uma pandemia global e os governos precisam tomar medidas para proteger seus cidadãos. As melhores soluções pensadas são o aumento dos impostos, aumento da idade legal para beber e melhorar a regulamentação do comércio de bebidas alcoólicas. A OMS também chama a atenção dos governos para realizarem campanhas nacionais de sensibilização e prestação de serviços no tratamento para alcoólatras.

"Algo a mais precisa ser feito para proteger a população contra as consequências negativas que o álcool tem para a saúde", diz o Dr. Oleg Chestnov, diretor-geral adjunto de doenças não transmissíveis e saúde mental. "O relatório mostra claramente que não há espaço para complacência quando se trata de reduzir o uso nocivo do álcool".

A maioria das mortes por álcool provém de doenças cardiovasculares e diabetes, mas também há a cirrose e a fragilidade do sistema imunológico. A outra porcentagem de 17,1% de todas as mortes relacionadas ao álcool envolvem acidentes de trânsito ou ainda à violência induzida pela bebida.

Regionalmente falando, a OMS aponta que, com o aumento da riqueza global, as nações como Índia e China estão tendo as maiores taxas de consumo de bebida alcóolica, possuindo cada vez mais vítimas dessa droga. Entretanto, a Europa Oriental e a Rússia, batem recordes no exagero. Homens na Rússia chegam a beber em média 32 litros de álcool puro por ano, quase o dobro da média de um consumidor em todo o resto do mundo.

Avaliando esses dados, o preconceito com outras drogas chega a ser antiquado e ínfimo. Incapacidade de reduzir o uso, consequências alarmantes para o indivíduo que consome e para toda uma sociedade são apenas alguns dos argumentos usados para drogas que, em grande parte dos países, são consideradas ilegais.

No entanto, o álcool, mesmo com todos esses índices, é legal, e os governos federais e estaduais dedicam uma atenção exagerada para prevenir as pessoas desse uso de outras drogas. Se os países estão tão empenhados em combater o abuso de substâncias, então o álcool seria um alvo óbvio.

Já houve tentativas, mas não tiveram muito sucesso. É preciso uma campanha com mais ênfase e uma reeducação das pessoas com relação ao consumo de bebidas alcóolicas e colocar um maior controle sobre isso, afinal, elas também são drogas, que mudam a vida de um indivíduo e afeta a vida de toda a sociedade.

Fonte: Correio do Estado

segunda-feira, 19 de maio de 2014

-LER MENSAGENS NO CELULAR AO VOLANTE PODE RENDER ATÉ PRISÃO NA IRLANDA.

Mensagens no celular ao volante
Os celulares acabaram fazendo parte de nossas vidas. É comum vermos pessoas o tempo inteiro com um celular nas mãos, mesmo quando estão dirigindo. Apesar de as leis de trânsito alertarem para os riscos do uso de aparelhos celular ao volante, muitas pessoas simplesmente não conseguem largá-los por um segundo, o que pode acabar desviando a atenção do trânsito, resultando em possíveis acidentes.

O governo da Irlanda instituiu nesta semana novas leis mais rígidas para os motoristas que forem flagrados lendo mensagens de texto enquanto dirigem. Será aplicada uma multa de mil euros e serão obrigados a se explicarem juridicamente. Os reincidentes, por sua vez, não serão aliviados. O motorista que for pego lendo mensagens pela segunda vez, ao volante, receberá uma multa ainda maior de 2 mil euros, e, dependendo do caso, poderá pegar prisão de até três anos.

E se você acha que realizar chamadas usando oviva-voz do seu celular não tem problema, as novas leis mais rígidas também punem os motoristas que usarem esse recurso enquanto dirigem, exceto, no uso do sistema de ativação por voz.

De acordo com Conor Faughnan, diretor da Associação do Automóvel da Irlanda, essas novas regras estão entre as mais rígidas da Europa e visam, especialmente, garantir a segurança no trânsito, seja para motoristas ou para pedestres.

Já imaginaram se as leis brasileiras também sigam este caminho? Afinal, pesquisas realizadas mostraram que uma pessoa usando um celular ao volante pode ser tão perigosa quanto uma pessoa dirigindo alcoolizada.

Fonte: Tudocelular.com

sábado, 17 de maio de 2014

DILMA VETA PROJETO QUE LIVRA TRATORES DE REGISTRO E LICENCIAMENTO.

Licenciamento de tratoresO veto presidencial será analisado agora no Plenário do Congresso (sessão conjunta de deputados e senadores)

O projeto que desobriga tratores  e demais máquinas agrícolas do registro e licenciamento anual no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, foi totalmente vetado pela presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira (15).

De acordo com a justificativa do veto, o projeto de lei (PL 3312/12) deixava muito amplo o conceito de "veículos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas", o que seria contrário ao interesse público.

O texto é de autoria do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). As discussões sobre o tema vinham se arrastando desde 1997, quando o licenciamento se tornou regra para máquinas agrícolas, com a aprovação do código.

O veto presidencial será analisado agora no Plenário do Congresso (sessão conjunta de deputados e senadores). Para derrubar um veto, é preciso o apoio de 257 deputados e 41 senadores.

Com informações da Agência Câmara

sexta-feira, 16 de maio de 2014

-VIAÇÃO APROVA NOVO MÉTODO PARA MEDIR EXCESSO DE VELOCIDADE.

Excesso de velocidade no CTB
A Comissão de Viação e Transportes aprovou na quarta-feira (7) projeto que acrescenta ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) nova metodologia para aferir excesso de velocidade – por meio da velocidade média em um determinado trecho.

Pelo Projeto de Lei 3152/12, do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), deve-se considerar a razão entre a distância percorrida pelo veículo e o tempo decorrido.

De acordo com o relator, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), a medição da velocidade média está sendo utilizada de forma experimental em alguns países da Europa.

O parlamentar explica que, com o novo método, é possível fazer o controle de entrada e saída dos automóveis em determinado trecho. “O horário naquele segmento fica registrado, permitindo que se faça o cálculo da velocidade média e, em caso de excesso, se aplique a multa correspondente”, acrescenta.

Regras atuais
Atualmente, no Brasil, a velocidade é medida apenas em pontos determinados de vias públicas. As multas são variáveis, de acordo com o excesso constatado. Caso supere em 20% a máxima permitida, trata-se de infração média, punida com multa de R$ 85,13.

Quando a velocidade for superior à máxima entre 20% de 50%, tem-se infração grave, para a qual a multa é de R$ 127,69. Caso a velocidade supere a máxima permitida em mais de 50%, a infração é gravíssima, punível com multa de R$ 957,70.

A mudança prevista no projeto, segundo o relator, pode reduzir os problemas enfrentados no trânsito. Mauro Lopes argumentou ainda que, em países como Itália e Portugal, a implantação do novo sistema em rodovias reduziu pela metade o número de mortos e em 27% o número de feridos em acidentes.

Tramitação
Com tramitação em caráter conclusivo, a proposta foi encaminhada para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara

quinta-feira, 15 de maio de 2014

-CNHPARA ESTRANGEIRO TEMAUMENTO DE 196% EM 5 ANOS EM SÃO PAULO.

Em 2013, a cada 100 novos motoristas, três eram de outros países. Aumento estimulou autoescola a investir em estrangeiros

O total de carteiras nacionais de habilitação (CNH) emitidas em São Paulo para estrangeiros aumentou 196% nos últimos 5 anos, segundo levantamento do Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran). A cada 100 novos motoristas habilitados em São Paulo em 2013, três eram pessoas de outros países.

O crescimento do mercado levou até que autoescolas investissem na preparação desse segmento: não se assuste se encontrar pelas ruas da cidade de São Paulo alunos dirigindo carros adesivados exclusivamente em outro idioma.

Em 2009, a cidade de São Paulo registrava 1.539 motoristas estrangeiros. Em 2013, esse número passou para 4.559. Atualmente, o número de CNHs registradas para estrangeiros na capital paulista é de 113.725. Uma delas é a do vendedor Zhou Huafu, de 25 anos. Nascido em Fujian, uma província da China, ele aprendeu a dirigir no Brasil em 2011. "Aqui tem mais carro do que pessoas, e muito trânsito", afirma.

Ao menos para dois dos estrangeiros recém-habilitados ouvidos pelo G1, o comportamento dos motoristas assusta. A estudante Suzy Lee, de 21 anos, que também aprendeu a dirigir nas ruas de São Paulo, diz que na Coréia as pessoas lidam de maneira diferente com eventuais problemas no trânsito. “O pessoal lá respeita um pouco mais. Eu nunca vi, por exemplo, os caras pararem para brigar”, disse.

Já para Huafu, o que o impressionou foi o grande número de idosos dirigindo, algo incomum em seu país de origem. “Aqui tem muita gente de 60, 70 anos dirigindo. Na China quase não tem, não é costume idoso dirigir”, explica.

Nicho de mercado
O aumento na emissão das CNHs para estrangeiros fez também com que autoescolas passassem a investir mais nesse público. Como é o caso da autoescola 25 de Março, localizada na Avenida Prestes Maia, na região Central de São Paulo.

Lá, os carros têm um detalhe curioso: o nome e as informações estão em mandarim. Doraci, a proprietária, explica que a tática foi utilizada para ajudar os chineses, seu maior público depois dos brasileiros, a compreenderem melhor qual é o serviço prestado pela autoescola. “Nós escrevemos para explicar melhor o serviço”, disse. Doraci afirma que, nos automóveis, está escrito “nós ensinamos chineses a dirigir”.

O público, no entanto, não se restringe aos chineses. Doraci explica que a autoescola recebe as mais diferentes nacionalidades. “A gente atende coreanos, libaneses, indianos, peruanos”, conta. Segundo ela, a diversidade de nacionalidades atendidas se dá pela própria região, que conta com um grande número de estrangeiros. A descoberta do mercado foi progressiva. “Faz 13 anos que temos a autoescola aqui. De repente, nós começamos a ficar conhecidos, um foi falando para o outro”, afirma a proprietária.

Habilitação para estrangeiros
De acordo com o Detran-SP, todo motorista já habilitado no exterior pode dirigir no Brasil, desde que sejam de um país signatário da Convenção de Viena ou que atenda ao princípio da reciprocidade.

Passados 180 dias de permanência no Brasil, o estrangeiro deve procurar o Detran para obter uma habilitação provisória. Entre os documentos, ele vai precisar  a habilitação de seu país de origem, dentro da data de validade, um documento de identificação pessoal, o Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) permanente, provisório ou temporário, e o passaporte ou documento que comprove a data de entrada no país.

Mais informações sobre o procedimento de emissão de habilitação para estrangeiros podem ser obtidas através do telefone 11 3322-3333, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 6h30 às 15h ou pelo site do Detran http://www.detran.sp.gov.br

Fonte: G1 Notícias

quarta-feira, 14 de maio de 2014

-A DIFERENÇA ENTRE OS PNEUS DE MOTOCICLETA.

Tipos de pneus para motos

Tudo o que um viajante deseja enquanto pilota sua moto é tranquilidade e segurança. E existe um fator muito importante para evitar imprevistos, que as pessoas acabam deixando de lado que é a escolha de um pneu ideal para o tipo de solo que será percorrido – seja na estrada, para um passeio breve ou mesmo na utilização diária.

Você conhece os diferentes tipos de pneus e sabe qual é adequado para viagens na estrada ou asfalto? A equipe do Viagem de Moto explica a diferença.

Primeiramente, identifique o tipo de condução que será praticado e solo mais frequente durante o trajeto. Por exemplo: para quem vai acelerar mais, os pneus mais rígidos são os mais utilizados; quem necessita de curvas precisas e que a moto obedeça aos comandos imediatamente, deve utilizar pneus mais macios. Além disso, considere e o tipo de solo e a categoria de sua moto, para, então, decidir qual o tipo de pneu que atenderá melhor às suas necessidades e que se adapte com eficiência à moto.

Pneu de desporto. Pneu de borracha macia utilizado em circuitos de competição. Atinge altas temperaturas, mas não são indicados para piso molhado, pois têm poucos desenhos na superfície. Sua vida útil é curta.

Pneu de desporto/touring. Feito de borracha de rigidez intermediária, possui mais desenhos na superfície e sua temperatura de funcionamento é inferior ao pneu de esportivo. Tem boa aderência e se adapta bem a diversos tipo de terreno.

Pneu touring. Pneus de borracha rígida, também conhecido como pneus de estrada. Tem baixa temperatura de funcionamento e vida útil superior ao pneu de desporto. Seu desenho permite uma boa aderência em pisos molhados.

Pneu misto ou trail. Indicados para quem circula tanto em pisos de asfalto quanto pisos de terra, graças ao seu desenho mais largo na superfície que possibilita maior tração em todos os tipos de terrenos, até em areia e lama. São feitos de borracha rígida e sua temperatura de funcionamento é baixa.

Pneu TT (todo o terreno). Ideal para motocross e pistas de terra em virtude do seu desenho com grandes sulcos na superfície. Indicados para terrenos secos e acidentados, tem boa aderência e são feitos de borracha rígida, funcionam em baixa temperatura.

É importante lembrar que pneus novos possuem uma camada protetora que os tornam escorregadios nos primeiros quilômetros de rodagem. E vale lembrar que, para sua segurança e bom desempenho da sua moto e dos pneus, as medidas devem ser sempre respeitadas. O uso de pneus mais largos que especificado, além de ser uma prática irregular e punida pelas leis de trânsito, causa desgaste prematuro das bandas de rodagem e o resultado é prejuízo na certa.

Além disso, nunca é demais ressaltar que, tão importante quanto escolher os melhores pneus e fazer uma economia inteligente na hora de comprá-los, é estar atento e cauteloso no trânsito. Da mesma forma que também é essencial estar protegido com os outros artigos de segurança como o capacete, as botas e as luvas que garantirão a segurança do motociclista. E aí a diversão na sua viagem estará garantida.

Fonte: Viagem de moto

terça-feira, 13 de maio de 2014

-DILMA SANCIONA LEI QUE ENDURECE PENA PARA QUEM PARTICIPA DE RACHA.

Ultrapassagem proibida e racha
Projeto havia sido aprovado pelo Congresso em abril. Texto define pena de até 10 anos de prisão quando for provocada morte

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que torna mais rigorosa a pena para quem participa de racha ou comete ultrapassagens perigosas no trânsito. A sanção foi publicada na edição desta segunda-feira (12) do "Diário Oficial da União". O texto já havia sido aprovado pelo Congresso Nacional em abril.

O projeto estabelece que racha que ocasione morte resulta em pena de 5 a 10 anos de prisão. Caso as competições nas ruas resultem em lesões, a pena para quem promoveu o racha vai variar de 3 a 6 anos preso. Para a prática do racha sem necessariamente haver acidente, o texto aprovado pelos deputados amplia a pena máxima dos atuais dois anos para três anos de detenção. A pena mínima permanece em 6 meses.

O endurecimento das punições também se estende para quem é pego dirigindo sob efeito de álcool ou de substâncias psicoativas que causam dependência. Nesses casos, a pena passa a ser de prisão por período entre dois e quatro anos. Hoje há apenas sanções administrativas, como multa e apreensão do veículo e da carteira de habilitação.

Multas
Antes a multa para quem participava de racha no trânsito era de R$ 576. Agora passa para R$ 1.915,40 (que pode ser dobrado caso o motorista seja reincidente).

Nas situações em que um veículo força outro a uma ultrapassagem perigosa, a multa saltará de R$ 191 para R$ 1.915,40 (que pode ser dobrada caso o motorista for reincidente) e o infrator ainda corre o risco de ter a habilitação suspensa.

Fonte: G1 Notícias

quinta-feira, 8 de maio de 2014

-ESTATÍSCTICA DO DPVAT REFORÇAM IMPORTÂNCIA DO MAIO AMARELO.

DPVAT e o Maio Amarelo
Mudar o cenário de 2013, onde mais de 630 mil pessoas receberam indenização pelo Seguro DPVAT. Este foi o número de indenizações pagas pela Seguradora Líder-DPVAT, por Morte, Invalidez Permanente e Reembolso de Despesas Médicas e Hospitalares, apenas no ano de 2013 por acidentes de trânsito em todo o país.

O movimento Maio Amarelo nasce na década do trânsito por iniciativa de empresas interessadas na redução da violência do trânsito brasileiro, como a Seguradora. A quantidade de óbitos indenizados pela Seguradora Líder em 2013 chegou a 54.767.

Estes números levam em consideração os pagamentos realizados no ano passado e se referem, também, a acidentes fatais ocorridos em anos anteriores, tendo em vista que o cidadão pode solicitar a indenização em um prazo de três anos.

Assim como os movimentos Outubro Rosa e Novembro Azul, que alertam a necessidade de prevenção aos cânceres de mama e próstata, respectivamente, o Maio Amarelo tem como objetivo envolver a sociedade, órgãos governamentais, entidades de classe e associações para o engajamento de ações e conhecimentos sobre a segurança viária.

O amarelo do movimento representa cor semelhante ao do sinal de trânsito, que destaca a atenção para a realidade com que a sociedade vem se deparando nos últimos anos. "O país vive uma verdadeira epidemia quando o assunto é o trânsito brasileiro. De acordo com os dados do Seguro DPVAT, percebemos que estamos perdendo nossos jovens, vítimas de 50,9% dos acidentes que indenizamos em 2013", afirma o diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT, Ricardo Xavier.

A Seguradora Líder DPVAT estima que o número de mortes no trânsito brasileiro em 2013 deva chegar perto de 45 mil, levando-se em consideração as indenizações por morte pagas pelo Seguro DPVAT no ano de 2013 cujos acidentes ocorreram no próprio ano e a projeção de novos pedidos em razão do prazo de até três anos após a data do acidente para solicitar a indenização.

Este valor corresponde à queda de 225 aeronaves com 200 passageiros por ano; 16 atentados ao World Trade Center por ano, ou mais de quatro tufões que atingiram as Filipinas em 2013 por ano. Para Xavier, "é necessária a realização de um amplo debate que vise a constituição de ações urgentes e de ordem prática para que haja uma real transformação do trânsito brasileiro".

Durante o mês de maio acontecerão ações promocionais para chamar a atenção da sociedade, além de palestras e debates sobre o tema em empresas, escolas, organizações não governamentais e entidades.

Com informações da Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 7 de maio de 2014

-VENDEU SEU VEÍCULO? COMUNIQUE AO DETRAN E EVITE PROBLEMAS FUTUROS.

Vendeu o seu veículoQuem vende um veículo, geralmente tem problemas com o novo proprietário que demora a fazer o processo de transferência do bem. Essa situação vem crescendo na Bahia, onde o Detran-Ba tem recebido várias queixas. Isso acontece porque se o novo proprietário comete uma infração e o documento do veículo permanece em nome do antigo, este último deverá assumir as responsabilidades de ordem administrativa, fiscal e criminal, podendo perder pontos na Carteira Nacional de Habilitação ou responder por algo que não fez.

O que muita gente não sabe é que, para se isentar, o antigo proprietário tem a obrigação, de acordo com o art. 134, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de fazer a chamada “Comunicação de Venda” do veículo e evitar os possíveis transtornos futuros, tais como, ser responsabilizado pelas multas cometidas, danos físicos e materiais que venham a ser provocados pelo veículo (batidas, multas, atropelamentos etc.), e ainda, ter o nome inserido na Dívida Ativa do Estado.

Fazer a “Comunicação de Venda” é muito simples. Basta o proprietário antigo do veículo se dirigir à sede do Detran ou Ciretran, e dar entrada, gratuitamente, no protocolo geral ou na diretoria de veículos. Ele deve estar munido de cópia autenticada do Certificado de Registro Veicular (CRV) com firma reconhecida, devidamente preenchido (no verso) com os dados do comprador, datado e assinado por ambos, comprovante de residência do comprador e RG do vendedor. Em seguida, ele deve preencher um formulário comunicando a venda e informando o nome do comprador. Ao final do processo, é emitido um comprovante de que o registro foi efetivado. A partir dali, tudo o que vir a acontecer com o veículo será de responsabilidade do novo comprador.

Serviço de Transferência

Ao comprar um veículo seminovo, é preciso ser feito o serviço de transferência de propriedade, passando o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) para o nome do comprador, este procedimento pode ser feito na sede do Detran e unidades do SAC na capital, epara quem está no interior, basta se dirigir as Ciretrans, Retrans e unidade do SAC em Feira de Santana. O novo proprietário tem um prazo de 30 dias corridos, contados a partir da data da compra, para realizar a transferência. A transferência realizada após este prazo resultará em infração de trânsito de natureza grave.

Para ser feita a transferência, deve ser reconhecida a firma por autenticidade em cartório, do comprador e do vendedor. Caso o veículo seja de outro município ou estado também é necessário o sinal público e o CRV deve está devidamente preenchido.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

-SUSPENSÃO REBAIXADA DOS CARROS É REGULARIZADA.

Regularizar carros rebaixadosDetran autorizou a alteração na suspensão dos veículos desde que o proprietário siga algumas especificações

A alteração no sistema de suspensão dos veículos passou a ser permitida no Brasil. A regulamentação foi feita a partir de novas regras estabelecidas pela resolução 479/2014 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que torna legal o rebaixamento de veículos no Brasil, desde que obedeçam a uma série de ítens e também certificados emitidos pelos órgãos de trânsito.

Para o proprietário da loja MM Comércio de Pneus – Multimarcas e Auto Center, de Guarapuava, João Carlos Kintof, a procura, que deve aumentar com a regularização, já acontecia de forma intensa principalmente por jovens. “É mais pela estética, a maioria dos jovens hoje rebaixa o carro nem que seja um pouco, coloca o pneu que quer e vê que fica um espaço muito grande entre o paralama e o pneu. Mesmo com o aro original, o carro fica muito alto e faz o rebaixamento para diminuir o espaço”, explicou.

Segundo ele, hoje o rebaixamento pode ser feito de várias formas, e algumas são consideradas mais seguras. “Existe a possibilidade de comprar a mola pronta, a chamada ‘mola de rosca’, e com ela regular o carro na altura que quizer. Tem também a suspensão a ar, que faz a mesma coisa, regula a altura do carro que quer, mas com ar. Porém, alguns optam pelo processo de cortar as molas, só que não fica bom porque causa danos ao amortecedor”, afirmou.

Nesses casos, o motorista foi pego em alguma blitz e foi obrigado pelo Detran a levantar o carro novamente. 

A partir de agora, quem se interessar precisa lembrar que as alterações na suspensão devem obrigatoriamente constar no CRV (Certificado de Registro de Veículos). Para obter a validação, é preciso passar por uma vistoria em uma sede do Detran (Departamento de Trânsito) e também em uma unidade credenciada pelo Inmetro para obter o CSV (Certificado de Segurança Veicular). 

De acordo com João, o acompanhamento dos órgãos de trânsito é importante porque, ao fazer o rebaixamento do carro, o motorista assume alguns riscos, já que com a alteração, o automóvel perde certas características de fábrica, que garantiam sua segurança. “Para andar em uma BR, por exemplo, o carro não fica mais tão bom porque perde a estabilidade. Ele sai de fábrica com um projeto pronto para a sua altura e peso em relação ao amortecedor e, a partir do momento que isso é modificado, o motorista tem que tomar muito mais cuidado”, disse. 

Pelas novas regras, as alterações de regulagem na suspensão podem ser feitas em veículos usados que possuam PBT (Peso Bruto Total) de até 3.500 kg, e que durante o esterçamento de direção o sistema de rodas e pneus não toque a estrutura. Neste caso, a nova regra estabelece como altura mínima do solo 100 mm (10 cm), medida a partir do assoalho do veículo. Já para veículos com PBT acima de 3.500 kg - que contempla a categoria de caminhões -, o esterçamento não pode ultrapassar dois graus durante a medição. 

Como regularizar

O primeiro passo para fazer a mudança é passar por uma vistoria no Detran - com o veículo ainda sem as alterações. Depois é necessário pedir junto ao órgão a autorização prévia para alteração da característica do veículo e também uma autorização para obter o CSV (Certificado de Segurança Veicular). 

Na sequência, o proprietário pode realizar a alteração e, em seguida, procurar uma unidade credenciada pelo Inmetro onde será concedida a certificação àqueles que respeitarem todos os itens na inspeção. Logo após, é necessário o retorno ao Detran com o laudo emitido pela unidade credenciada ao Inmetro e passar novamente pela vistoria. Cumprida esta última etapa, uma nova vinda ao Atendimento do Detran será necessária para finalizar o processo. 

Caso a alteração no veículo já tenha sido feita, o usuário deve seguir os mesmos procedimentos para regularização, porém, uma taxa de R$ 118,96 é cobrada como multa administrativa pela mudança sem permissão do Detran. 

Fonte: Diário de Guarapuava