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Fonte: Extra
Deixar o carro
morrer no meio do trânsito ou quando é dada a partida ao abrir o
semáforo são os principais motivos para que alguns motoristas pisem
fundo na embreagem para evitar constrangimentos. No entanto, de acordo
com o engenheiro e supervisor técnico de uma automotiva no Rio de
Janeiro Diego Mello, dirigir com o pé na embreagem pode, sim, reduzir a
vida útil das peças e danificar o veículo.
“Quando o motorista
fica com o pé na embreagem, causa um desgaste prematuro do disco,
podendo causar um superaquecimento do sistema. O maior risco é que você
pode ficar sem conseguir engatar a marcha ou arrancar o carro de uma
hora para outra e no meio da rua”, avalia Mello.
Geralmente, a embreagem
dura entre 70 mil e 80 mil quilômetros rodados naturalmente. Seu uso
irregular pode reduzir a até 10 mil quilômetros rodados. Um dos sinais
do desgaste da embreagem é sentir o pedal pesado e dificuldade de
engatar as marchas.
“O motorista pode não sentir nada enquanto está dirigindo. Mas quando
precisar arrancar com o veículo parado, ou seja, dar a partida no
semáforo ou na saída de um estacionamento, por exemplo, não conseguirá
usar a embreagem”, explica o engenheiro.
Em caso de perda da embreagem, o ideal é que todo o sistema seja trocado e não force o carro a andar.
Dicas de bom uso da embreagem:
- Mesmo que não esteja pisando fundo na embreagem, o hábito de descansar o pé no pedal provoca o desgaste da peça;
- Ligar o carro com o pé na embreagem alivia a carga no volante do motor;
- O correto é pisar primeiro no freio e depois na embreagem, para
evitar que o motor fique desengrenado e dificulte o controle do veículo
em uma situação de risco;
- Pisar na embreagem ao passar por um buraco ou qualquer tipo de
depressão na pista deixa a caixa de marcha mais protegida do impacto.
Fonte: Extra