A implantação de políticas públicas de segurança é o principal  fator de redução do custo dos seguros de veículos no país, segundo o  presidente do Clube dos Corretores do Estado do Rio de Janeiro, Amílcar  Vianna.Um estudo da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg),  baseado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto  Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra queda de 12,57% no  Rio de Janeiro de 2009 para 2010.Em São Paulo, a redução foi de 7,21%,  enquanto no Distrito Federal houve um aumento de 21,80%.Dados do  Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostram que a  quantidade de veículos roubados ou furtados no país caiu de 48,3 mil, em  2008, para 38,2 mil no ano passado.O índice de recuperação de veículos  foi de 41% em 2010. Somente em dezembro, a recuperação foi de 43%.O  custo do seguro, como é chamado o preço da apólice, é formado por vários  itens, como o índice de roubo, o custo de peças de reposição e a  quantidade de acidentes ocorridos com os automóveis.No caso do Rio de  Janeiro, em especial, a Lei Seca foi um dos fatores que contribuíram  para a redução do preço do seguro, segundo Vianna.“A lei diminuiu  enormemente o número de colisões no trânsito. As colisões também geram  um custo para a indústria de seguros.Se eu tenho um número menor de  colisões e de roubos, certamente os custos dos seguros são reduzidos.”A  instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em comunidades  carentes do Rio também pesou no resultado. “É um fator a mais”, disse  Vianna, destacando que essas unidades foram implantadas principalmente  no segundo semestre de 2010, e que a redução nos custos dos seguros  ocorreu gradativamente.Vianna aposta que haverá maior interesse dos  moradores das comunidades pacificadas pelos seguros em geral.Segundo  ele, o aumento da renda do trabalhador provoca uma reação positiva no  setor de seguros.“Naturalmente, a população das classes C e D deve  tornar-se consumidora de seguros pessoais ou patrimoniais.Acredita-se  que vai haver um crescimento do chamado microsseguro, dedicado à  população de baixa renda e contratado de maneira simplificada, para  garantir não só o patrimônio, mas, especialmente, a vida dessas pessoas.
É um bom exemplo deveria ser seguido por todos os Estados brasileiros. 
 
 
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