sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

-REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO RESULTA EM ECONOMIA COM SAÚDE.

Custos com acidentes
Para reduzir os acidentes de trânsito, o governo do Estado desenvolve ações integradas, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Acre) e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Com essa parceria, segundo o Sistema de Internação Hospitalar (SIH), registrou-se uma redução de 10% dos atendimentos, comparando aos anos de 2011 e 2013.

Somente no Acre, o governo federal diminuiu, aproximadamente, 40% dos gastos com atendimento às vítimas de trânsito, nesse mesmo período. Isso porque os estados recebem o recurso federal de acordo com a produtividade das unidades hospitalares, ou seja, de acordo com o número de atendimentos e procedimentos médicos realizados.

“Essa redução é fruto das ações de prevenção de acidentes e promoção de saúde que o governo do Estado vem realizando em parceria com o governo federal. Ficamos felizes com os resultados, pois foi uma redução significativa, tanto em números de atendimentos, quanto em números de mortes”, disse a gerente da Divisão Estadual de Prevenção e Promoção a Saúde da Sesacre, Disneide Lopes.

Vida no Trânsito

Desde 2010, o governo federal implantou o programa Vida no Trânsito, com o objetivo de reduzir a morbimortalidade por acidentes de trânsito e promover a saúde e a cultura de paz. De acordo com Disneide, Rio Branco entrou este ano como uma das capitais prioritárias para a implantação do projeto que qualifica os sistemas de informação sobre acidentes, feridos e óbitos.

Com o banco de dados atualizado, os gestores de saúde podem identificar os fatores de risco – como excesso de velocidade e associação entre álcool e direção – e os grupos de vítimas mais vulneráveis nos respectivos municípios, assim como os locais onde o risco de acidentes é maior.

A iniciativa é desenvolvida em outros estados brasileiros e subsidia gestores estaduais e municipais no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito, por meio de qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das atividades.

A proposta é focada no estímulo à utilização de equipamentos de segurança, como capacete e cinto, e em fatores de risco prioritários da ocorrência dos acidentes de trânsito, como a combinação entre álcool e direção e a velocidade excessiva ou inadequada, além de campanhas voltadas para populações mais vulneráveis – pedestres, ciclistas e motociclistas.

Com informações da Agência de Notícias

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

-DETRAN DÁ DICAS DE COMO EVITAR ESTRESSE NO TRÂNSITO.

Estresse no trânsitoO grande número de veículos em circulação nas vias públicas torna o trânsito lento podendo causar estresse no motorista, principalmente naqueles que residem em grandes centros urbanos.

Várias situações contribuem para o desgaste emocional, como congestionamento, motociclistas imprudentes, pedestres atravessando fora das faixas e ciclistas pedalando na contramão. Tudo isso gera, nos condutores, aversão ao trânsito, desencadeando reações impulsivas, violentas e desastrosas.

Para a psicóloga credenciada do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Luana Lyra, as reações vão depender, principalmente, da personalidade do envolvido. “A ansiedade e agressividade só pioram a situação. Por isso, a melhor saída é criar um ambiente para relaxar e dirigir sem preocupações”, declara.

Dicas para evitar o estresse no trânsito:

- Saia de casa com um bom tempo de antecedência, para evitar os atrasos;

- Escolha caminhos alternativos. Trafegar por avenidas movimentadas durante o horário de pico é aumentar as chances de aborrecimentos;

- Procure mentalizar boas coisas enquanto estiver no trânsito. Pensamentos ruins podem deixá-lo ainda mais irritado ou cansado;

- Faça exercícios respiratórios. Inspire o ar, prenda-o por alguns segundos e solte-o em seguida. É uma boa maneira de se acalmar.

Com informações da Agência de Notícias

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

-APP PARA CELULAR DIZ SE VEÍCULO ESTÁ REGULARIZADO OU ROUBADO.

Aplicativo mostra se veículo é roubadoCerca de 150 mil pessoas já baixaram o aplicativo Checkplaca, que permite aos cidadãos verificarem a situação de regularidade de um veículo a partir no número da placa. Mais de 2 milhões de consultas já foram feitas e 50 veículos roubados foram recuperados com a ação da polícia e ajuda do banco de dados nacional.

Lançado em dezembro 2013, o Checkplaca encontra-se disponível gratuitamente para dispositivos com sistema operacional Android e IOS (Apple). Para baixar é só entrar no site da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ), www.sinesp.gov.br.

O Checkplaca permite a todos os cidadãos, por meio do computador ou do telefone, fazer a consulta de veículos registrados na base nacional do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Sinesp, o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

Com informações do Ministério da Justiça

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

TRÃNSITO ENTRE PAÍSES: SAIBA COMO DIRIGIR NO MERCOSUL.

Dirigir no MercosulCNH brasileira pode ser utilizada se estiver dentro do período de validade. Seguro para terceiros é necessário

Pegar a estrada  para conhecer países vizinhos é uma opção tentadora para quem vive em solo gaúcho, já que a proximidade territorial entre o Rio Grande do Sul e os países do Mercosul facilita o deslocamento com automóvel de passeio. Para que a aventura sobre rodas seja bem-sucedida, é indispensável ficar atento à documentação necessária para circular no Uruguai, na Argentina e no Paraguai sem contratempos.

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) brasileira pode ser utilizada para transitar nos países do Mercosul em períodos curtos (passeios de poucos dias), sem necessidade de providenciar a Permissão Internacional para Dirigir (PID). A gestora administrativa de um Centro de Formação de Condutores (CFC) de Santa Cruz do Sul, Adriana Weiss, destaca que é preciso observar o prazo de validade da CNH. No Brasil, o condutor ainda pode trafegar 30 dias após o vencimento da carteira, o que não se aplica nos países vizinhos.

Quem pretende viajar também deve providenciar a carta verde, como é chamado o seguro obrigatório contra terceiros em países do Mercosul. Verificado na fronteira entre os países, o documento pode ser obtido por meio de seguradoras (pessoalmente ou pela internet). O proponente de seguros de uma empresa santa-cruzense, Carlos Eduardo Dias, explica que o valor da carta varia de acordo com a duração da viagem em território estrangeiro e os países que o condutor pretende percorrer.

Fonte: GAZ

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

-REMÉDIOS E DIREÇÃO: UMA COMBINAÇÃO PERIGOSA.

Remédios podem ser perigosos
Muitas vezes o que é normal para um motorista, é um pouco diferente para outro, que precisa de cuidados especiais. Mas esse condutor não tem que ficar privado do seu prazer de dirigir, da sua liberdade de se locomover sem depender de outras pessoas. Ele pode levar uma vida normal ao volante. Precisa apenas tomar alguns cuidados, seguir alguns conselhos, algumas dicas. É preciso se manter alerta. Mas é melhor assim, para a segurança deles e a das outras pessoas que o cercam. Em muitos casos, basta usar somente o bom senso.

Portadora de epilepsia controlada, a estudante Bruna Ottoni passou por um susto aos 19 anos quando teve uma crise dentro do carro na fila do Drive-Thru de uma lanchonete. Bruna recebeu os primeiros cuidados ainda no veículo, mas um funcionário do estabelecimento teve que levar o veículo da estudante até a casa dela. “Esse foi o único susto que passei no trânsito, mas tive sorte por estar com o carro parado”, relata a estudante de psicologia, hoje com 29 anos.

Bruna faz parte de uma parcela dos motoristas brasileiros que têm de administrar o volante com remédios controlados. As especificações a esses condutores começam no primeiro passo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Inicialmente, o processo do epiléptico segue a mesma rotina prevista no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) para qualquer candidato à obtenção do documento. Ele tem que preencher um questionário, que inclui perguntas sobre a condição de epiléptico e outras doenças e eventuais limitações. Em caso positivo, o médico irá direcionar o exame tendo esse fato com referência. O candidato recebe então um novo questionário específico para a situação de epiléptico, que deverá ser respondido pelo seu médico assistente, em geral um neurologista. “O epiléptico pode ter uma vida normal, inclusive no trânsito, basta seguir todas as orientações médicas e nunca esquecer de tomar os remédios”, explica o diretor médico do Detran-MG, Marcelo Figueiredo. Para serem aprovados nos exames da primeira habilitação e nas renovações, os candidatos não podem ter histórico de crises nos 12 meses anteriores ao teste. Caso não haja impedimentos para que ele assuma a direção de um automóvel, o exame seguirá a rotina de qualquer outro candidato.

Embora o paciente possa assumir normalmente o volante, ele está limitado a conduzir automóveis. A categoria 'B' é a única permitida ao epiléptico. O Código Brasileiro de Trânsito não estabelece o período de validade da CNH do portador de epilepsia. Esse critério fica sob a responsabilidade de cada Detran. Em Minas, o departamento estabeleceu o mesmo período de validade da carteira para todos os condutores. “Esse é um padrão adotado pelo Detran-MG e todos os requisitos para que um epilético possa dirigir tornam a seleção absolutamente segura e compatível com as exigências pedidas em outros países”, comenta o diretor médico do Detran.

Mesmo cercado de cuidados, o processo seletivo não é 100% eficaz. No questionário inicial, o candidato pode simplesmente ignorar sua condição médica para fugir do protocolo exigido de quem tem epilepsia. A estudante Bruna chegou a ser orientada por seu neurologista a não informar a epilepsia no exame médico. “Mas achei melhor falar para que eu não tivesse problemas futuros”, comenta. Se o candidato esconder a doença, ele estará sujeito a um processo criminal caso se envolva em um acidente.

Distúrbios do sono
Cerca de 30% dos acidentes de trânsito pelo mundo são causados por distúrbios do sono. Alteração de reflexos, sonolência e embaçamento visual são alguns dos efeitos que podem ser provocados pela maioria dos antidepressivos, ansiolíticos, tranquilizantes e anticonvulsivantes. Esses medicamentos são vendidos somente sob prescrição médica e alguns deles com retenção da receita pela farmácia. No entanto, os medicamentos denominados OTC (over the counter), do inglês “sobre o balcão”, são produtos de venda livre que não exigem receituário médico e também podem trazer graves consequências para quem está na direção de um veículo.

Alguns analgésicos, antigripais e antialérgicos vêm com alerta na bula da possibilidade de provocar sonolência, perda de atenção e debilidade psicomotora. Nesses casos, há a recomendação ao usuário para evitar dirigir veículos ou operar máquinas. De acordo com o farmacêutico Carlos Henrique Cincoetti, antes de um medicamento ser colocado no mercado, a indústria farmacêutica realiza todos os testes possíveis para análise dos efeitos colaterais que o produto possa ter. “Assim, além de orientação ao paciente, é uma forma dos laboratórios se protegerem legalmente caso algum problema venha a acontecer”, completou.

Em 2009, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) enviou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma proposta de regulamentação para que as embalagens dos remédios que coloquem em risco o ato de conduzir veículos tivessem um símbolo de alerta. A frase“se tomar este remédio não dirija”também chegou a ser sugerida. Infelizmente, ainda não houve um consenso entre as autoridades brasileiras para que um projeto desse tipo seja colocado em prática.

Fonte: Diário de Pernambuco

sábado, 25 de janeiro de 2014

-DENATRAN VAI VISTORIAR CFCs PARA CONFERIR SIMULADORES DE DIREÇÃO.

Simuladores em autoescolas
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) planeja fazer visitas a Centros de Formação de Condutores em todo o País para conferir se as autoescolas estão adequadas à resolução que torna obrigatório o uso do simulador de direção antes das aulas práticas. O órgão responsável pela fiscalização do cumprimento dos requisitos e exigências definidas também deve verificar se os aparelhos foram certificado e homologados pelo próprio Denatran. Ainda não há data definida para o início das inspeções.

Todos os alunos que iniciaram - ou pretendem começar - o processo para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a partir de 6 de janeiro devem passar por lições no simulador de direção. A regra vale para qualquer candidato que deseja tirar carteira de motorista na categoria B. Aqueles que tiverem começado as aulas antes da regulamentação não estão sujeitos à obrigatoriedade do uso dos simuladores. 

O Denatran não informou a que medidas estão sujeitos os CFCs que não se adequarem à norma. Insatisfeitos com o preço dos simuladores e o prazo para cumprir a exigência, muitas autoescolas pediram mais tempo ao departamento. A portaria do órgão de trânsito determina que o aparelho de simulação de direção veicular deve ser instalado em sala com medida total mínima de 15 m² para a acomodação da máquina, do aluno e do instrutor - e,na hipótese de instalação de mais de um simulador de direção na mesma sala, a cada equipamento instalado deverá ser acrescido espaço mínimo de 8 m².

Em vigor desde 31 de dezembro de 2013, a obrigatoriedade foi determinada em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). De acordo com o conselho, o uso do equipamento vai complementar a formação dos condutores, permitindo sua exposição a situações virtuais sem comprometer a segurança e a integridade do motorista e de seu instrutor. Pela nova regra, após as aulas teóricas, os alunos deverão ter cinco horas de treinamento com o simulador para, só depois, começarem as aulas de direção nas ruas.

Fonte: Terra Notícias

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

DOCUMENTO DE VEÍCULO PODERÁ INCLUIR QUILOMETRAGEM RODADA.

Quilometragem no documento de veículoA quilometragem rodada pelo veículo poderá constar do Certificado de Registro e Licenciamento (CRLV), documento fornecido anualmente aos donos de carros que pagam o IPVA e cumprem as demais exigências dos órgãos estaduais de trânsito. A medida visa coibir a adulteração do hodômetro para reduzir a quilometragem percorrida pelo veículo e aumentar seu valor de venda.

O registro obrigatório da quilometragem no CRLV consta de projeto  que será votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa. A proposta (PLC 112/2011) foi apresentada pelo deputado Jefferson Campos (PSD-SP), que quer incluir a exigência no Código de Trânsito Brasileiro (CTB - Lei 9.503/1997).

O autor explica que as montadoras entregam os veículos com lacre de segurança no marcador de quilometragem para dificultar a adulteração, mas a violação do sistema é “um procedimento relativamente simples para os profissionais do ramo” e que dificilmente é detectado pela pessoa que compra o veículo.

O autor sugere que a quilometragem rodada seja verificada como item da vistoria anual obrigatória e a informação seja registrada em campo a ser criado no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. Atualmente, poucos estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, têm a inspeção anual como item obrigatório para a emissão do CRLV.

O relator na CCJ, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), considera que a medida proposta no PLS 112/2011 resultará em maior proteção aos consumidores de veículos usados. Petecão acolheu emenda de redação aprovada quando a matéria foi votada na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Com informações da Agência Senado

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CARROS X ENCHENTES: COMO AGIR?

Enchente causa danos aos veículos
Apesar do verão ser a estação mais bem vinda do ano, as chuvas fortes são umas das principais características e, infelizmente, podem causar muitos danos, inclusive no trânsito. Não é incomum ver o noticiário de tv e acompanhar carros que chegam a ser arrastados por enxurradas, ou simplesmente abandonados, por conta do domínio das águas que muitas vezes atingem até o interior dos veículos.

Logicamente que a água em abundância não é boa para a parte mecânica dos veículos, porém algumas medidas viáveis podem ser adotadas em casos como este. Uma delas é manter a calma e não tentar vencer as águas, já que não sabemos o quanto do motor foi atingido. É necessário ter paciência e aguardar que o nível fique baixo.

Se for para seguir em frente, a aceleração pode ser o principal fator para um prejuízo maior. O importante é que nãos e ultrapasse os 2.500 rpm de rotação para diminuir a variação do nível da água fazendo com que o respingar junto ao motor fique estável e possa evitar demais contaminações dos componentes eletroeletrônicos dos veículos.

Os carros com transmissão automática devem ser substituídos pela posição manual para que não possam correr o risco de aumentar a velocidade. As opções WINTER ou SNOW devem ser utilizados nestes casos para ajustar a tração. Pouca gente sabe, mas estes recursos são recomendados inclusive em casos de enchentes ou alagamentos pois auxiliam no controle de velocidade e rotação da parte mecânica. Evitar o uso do ar condicionado, se possível não utilizar. Quantos menos equipamentos em funcionamento, melhor, para reduzir certos riscos como o de calço hidráulico.

Caso o veículo já tenha passado por enchentes ou alagamentos de alta intensidade, o check up deve ser feito no mínimo, a cada seis meses. É extremamente recomendado ficar de olho principalmente no sistema de injeção, que pode causar eventuais transtornos inesperadamente. No demais, a paciência sempre será bem vinda em uma situação constrangedora como essa e toda cautela pode prevenir para que os resultados não sejam tão devastadores assim.

Fonte: Carro Bonito

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

-AO DIRIGIR MANTENHA A POSTURA.

Postura ao volanteTambém na direção, é importante ter a posição correta. Aprenda a postura adequada para guiar seu automóvel

Seja no horário de pico ou em uma estrada livre, dirigir exige postura. As muitas horas no trânsito são um vilão dos músculos e articulações. Por isso, é preciso fazer ajustes para não sofrer com as dores causadas pelo mau posicionamento.

Conforme especialistas, o hábito de passar mais de uma hora e meia no trânsito pode provocar dores e lesões, além de transtornos emocionais.

O fisioterapeuta José Meudo atenta para detalhes importantes antes de dar a partida no seu carro. “A distância do banco, altura e inclinação em relação ao painel e a direção são preocupações importantes. A posição correta é estar com as duas mãos no volante e o cotovelo levemente refletido. As pernas devem ficar dobradas em um ângulo de 90°”.

O especialista em ergonomia automotiva e diretor conselheiro da SAE Bahia, Rodrigo Leite, salienta que os bancos do carro devem vestir o condutor. O cinto de segurança deve passar pelo ombro e atravessar o peito sem tocar no pescoço. “Na hora dos ajustes, os controles como volante e câmbio devem estar ao alcance da mão do motorista, que também deve prezar pela visibilidade interna e externa sem esforço físico”.

Rodrigo ressalta que os engenheiros levam em consideração pessoas com um padrão de altura médio entre 1, 5 metro à 2 metros para fabricar os veículos. Para as variáveis dos diferentes biotipos os usuários devem obedecer às regulagens. “Os veículos mais luxuosos apresentam mais possibilidades de regulagens em relação a veículos mais básicos”.

Segundo Leite, cada vez mais a indústria automotiva tem se voltado e focado no consumidor. Itens como câmera de ré, volante com regulagem de altura e profundidade e câmbio automático são comodidades disponíveis em modelos mais caros.

Riscos à saúde

De acordo com José Meudo, mais que um torcicolo ou uma dor nas costas no dia seguinte, ficar muito tempo no trânsito pode agravar outros quadros mais graves. “Manter a mesma posição por muito tempo é ruim para músculos, articulações e circulação sanguínea”.

Ficar muito tempo sentado também pode agravar problemas como hérnias de disco, lesões e ligamentos musculares.

Fonte: O Povo

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

-PL ISENTA SEGURADORA DE CONSERTAR CARRO DE MOTORISTA ALCOOLIZADO.

Seguradora não precisará pagar danos de motorista alcoolizadoA restrição à cobertura do seguro só atingirá os danos materiais do condutor embriagado. Os danos causados a terceiros continuarão a ser cobertos
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5764/13, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que isenta as seguradoras da obrigação de ressarcir danos materiais causados por acidente de carro conduzido por motorista embriagado.
Pela proposta, a seguradora também será isenta de responsabilidade se o motorista estiver com capacidade psicomotora alterada em razão de outra substância psicoativa que determine dependência, como drogas.
Essa cláusula limitadora de responsabilidade será incluída nos contratos de seguro de veículos, mas não alcançará as coberturas de danos a terceiros.
Ainda segundo a proposta, a comprovação da alteração da capacidade psicomotora do motorista poderá ser feita mediante imagem, vídeo, teste, exame clínico, perícia ou por qualquer outro procedimento disciplinado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
“O projeto de lei pretende induzir nossos motoristas a um comportamento mais humano no trânsito, punindo aqueles que, alcoolizados, venham a provocar acidentes, na medida em que os impede, se flagrados nessa situação, de se beneficiarem de indenizações contratadas junto à seguradora”, explica o autor.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

-PL QUER QUE CARROS TENHAM ALERTA SONORO E VISUAL DE VELOCIDADE.

Ultrapassar o limite de velocidade
Uma proposta em tramitação na Câmara dos Deputados quer tornar obrigatória a instalação de equipamento com alerta sonoro e visual de limite de velocidade em todos os tipos de veículos.

A medida, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97), está prevista no Projeto de Lei 5484/13, do deputado Eliene Lima (PSD-MT).

Segundo o autor, velocímetros com dispositivos que avisam o exato momento em que o motorista ultrapassa o limite permitido na via podem contribuir para aumentar a segurança no trânsito.

“Trata-se de alerta de eficácia inquestionável para o trânsito seguro. Afinal, no caso de ultrapassar a velocidade máxima autorizada, o condutor é advertido por meio de aviso sonoro e de mensagem  no painel do carro, podendo reduzir imediatamente sua velocidade”, explica Lima.

O texto prevê que a lei entre em vigor 18 meses após a publicação. “Isso viabiliza a aplicação da lei, tendo em vista que envolve modificações na fabricação dos veículos”, completou.

O projeto tem caráter conclusivo, isso quer dizer que está sujeito apenas às análises das comissões pertinentes, que são as de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado em todas elas sem divergências, segue para promulgação.

Com informações da Agência Câmara

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

-MOTORISTA EMBRIAGADO QUE CAUSAR MORTE PODERÁ PERDER O VEÍCULO.

Motorista embriagado pode perder o veículoA nova punição irá se somar à pena já prevista no Código de Trânsito de detenção de dois a quatro anos em casos de homicídio culposo. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada por duas comissões da Câmara e pelo Senado

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5441/13, do deputado Fabio Trad (PMDB-MS), que pune com a perda do veículo o motorista condenado por homicídio culposo no trânsito que tenha praticado o crime alcoolizado ou sob a influência de drogas.

A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), que já pune com detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir nos casos de homicídio culposo. O código também prevê detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição da carteira de motorista para quem dirigir sob efeito de álcool ou drogas.

Fabio Trad ressalta que a pena de perdimento de bens já é prevista na Constituição. Para ele, o acréscimo dessa norma à legislação de trânsito deve diminuir o número de homicídios cometidos por pessoas embriagadas ou drogadas, além de aumentar o poder dissuasório da lei. Ele destaca ainda que isso facilitará a indenização das vítimas, ao reter os veículos usados nos crimes.

Segundo o deputado, a punição atingirá até mesmo os veículos que tenham sido emprestados para os motoristas condenados. “Assim, maior cuidado terá o proprietário antes de emprestar o veículo a pessoa que faz uso de álcool ou entorpecentes e dirige em contrariedade à lei”, afirma.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

 Com informações da Agência Câmara

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

-PROPOSTA CRIA PENAS PARA QUEM DIRIGIR OU ESTACIONAR EM CICLOFAIXAS.

Estacionamento em ciclofaixasTramita na Câmara dos Deputados o Projeto  de Lei 5448/13, do deputado Camilo Cola (PMDB-ES), que classifica como infração gravíssima dirigir ou estacionar em acostamento sinalizado para tráfego de bicicletas, as chamadas ciclofaixas. Essa infração, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB, Lei 9.503/97), rende sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Quem estacionar o veículo em ciclofaixa, além dos pontos na carteira de motorista, deverá pagar multa de R$ 191,54 e terá o carro removido. Já usar o acostamento sinalizado para bicicletas para ultrapassagem vai render multa de R$ 127,69 e retenção do veículo.

Segundo o relator, é comum encontrar automóveis estacionados nas ciclofaixas, obrigando ciclistas a desviarem para a pista de rolamento com risco de atropelamento e até morte. “Esperamos contribuir para uma melhoria nas políticas públicas das metrópoles e melhorar a infraestrutura das ruas para torná-las mais seguras aos ciclistas”, disse Cola.

Tramitação 
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

-DICAS PARA SEGURANÇA DE CRIANÇAS EM VIAGENS DE CARRO.

Cuidados com crianças no carroCuidados que os pais devem ter com seus filhos durante as férias escolares

O governo do Estado disponibiliza, por meio do site Agência Minas, uma série de cuidados que os pais devem ter com seus filhos durante as viagens de carro no período de férias escolar. A coordenadora de pediatria do Hospital João XXIII, Eliane Souza, explica que o ideal para os pais é programar com antecedência paradas de duas em duas horas.

Uma viagem com crianças deve ser bem planejada. A vistoria do carro em uma oficina de confiança e a definição do que será levado para alimentação e hidratação dos pequenos são metas fundamentais. Além disso, deve-se verificar se o menor estará bem protegido durante o deslocamento, considerando que há um equipamento de segurança adequado para cada idade e peso.

De acordo com Eliane, pela fragilidade de sua estrutura física, uma batida forte pode ser mais perigosa para uma criança do que para um adulto, mas cada caso é particular: “são comuns em pessoas de menor faixa etária traumatismos cranianos e raquimedulares, lesões no abdômen, além de fraturas de membros” afirma Eliane.

Segundo a pediatra, o cinto de segurança pode deixar machucados chamados de “tatuagem de cinto” dependendo da força da colisão, mas raramente ocasiona lesões mais graves: “Mesmo que a criança se lesione, as consequências serão infinitamente menores do que se ela estivesse sem o cinto”, ressalta.

O estudante Gabriel Costa, de sete anos, foi vítima de acidente de trânsito em estrada no último mês de outubro, quando o motorista do táxi em que estava tentou fazer uma ultrapassagem proibida e bateu em um caminhão. Gabriel, que estava no banco traseiro com o primo e a tia, não usava cinto de segurança.

Na ocasião, o motorista e o primo do estudante foram a óbito, e Gabriel teve traumatismo crânio-encefálico (TCE) grave e fraturas nos membros superiores e inferiores. A mãe do garoto, Lurdilene Costa, afirma que Gabriel ainda não se recuperou do acidente, tendo medo de entrar em veículos. “Nunca mais ele andará em um carro sem estar totalmente seguro”, frisa a mãe.

Cadeirinhas

Os equipamentos de retenção infantil são acessórios que se apoiam nas regiões mais resistentes do corpo da criança, evitando ferimentos em caso de uma colisão.

Bebês de até um ano precisam ser afixados no bebê-conforto, que deve ser instalado de costas para o banco do motorista. Depois dessa idade, a cadeirinha já pode ser usada, mas de frente para o condutor.

Quando a criança fica muito grande para usar a cadeirinha, mas ainda pequena para sentar-se no banco, o assento de elevação, ou booster, é o adequado, considerando que é destinado a crianças maiores, acima de 16 quilos. O principal objetivo do equipamento é fazer com que o cinto passe de maneira correta pelo corpo da criança (pelo meio do ombro, centro do peito e sobre os quadris). Ao passar de 1.45m, ela já pode se sentar no banco traseiro usando apenas o cinto, pois já consegue firmar os pés no chão.

Distração

Para distrair os menores durante a viagem e evitar choro, estresse e perguntas como “quanto tempo falta para chegar?”, podem ser instalados DVD's portáteis no veículo para eles assistirem a filmes infantis. Jogos para smartphones e tablets também podem ser uma boa ideia para as crianças maiores, mas não devem ser usados por muito tempo.

“Só pelo deslocamento do carro já há uma mudança de equilíbrio, portanto os games podem contribuir para que náuseas ocorram”, avisa Eliane. Outra sugestão são jogos de palavras, brincadeiras das quais toda a família pode participar e ainda estimulam a memória da criança.

Com Agência Minas

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

-CUIDADOS COM A EMBREAGEM EVITAM DESGASTE PRECOCE.

Cuidados com a embreagem

Fundamental para colocar o carro em movimento, a embreagem precisa de alguns cuidados para não se desgastar rapidamente. Ao ter seu funcionamento comprometido, ela passa um desconforto para o motorista e passageiro, além de comprometer outros componentes do veículo.


Sua função principal é controlar a transmissão do movimento do motor para o câmbio, facilitando o engate das marchas. Separamos algumas dicas para que a embreagem do seu carro não quebre precocemente.

- Evite deixar o carro engrenado enquanto estiver parado. Ao parar no sinal de trânsito, deixe o carro em ponto morto, sem apertar o pedal da embreagem.

- Nunca descanse o pé no pedal da embreagem. Essa prática afasta o platô do disco e causa o lixamento do disco. Ao gerar esse desgaste, o motorista provoca o superaquecimento do sistema.

- Não arranque com o carro em segunda marcha. Utilize sempre a primeira marcha para iniciar o movimento e assim sucessivamente. Ao reduzir ou aumentar a velocidade, troque de marcha gradativamente, sempre em ordem e de acordo com as rotações do motor. Isso fará com que as peças da embreagem trabalhem de forma suave.

- É importante acertar a sincronia entre soltar a embreagem e acelerar o carro para arrancar. Se você acelera demais e solta pouco a embreagem, acontece a chamada "queimada da embreagem", fazendo com que o carro não desenvolva e aumente o consumo de combustível.

- Caso o carro esteja em local com o plano inclinado, em uma rampa, por exemplo, não use a embreagem/acelerador para segurar o carro. Utilize o freio de mão para exercer esta função.

Fonte: Terra Notícias

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

-MOTORISTA GAÚCHO É O MAIS AGRESSIVO DO PAÍS, DIZ PESQUISA.

Motorista gaúcho é agressivoEm 1997, a primeira diretora-presidente do Detran/RS, Nereide Tolentino, afirmou que o motorista gaúcho não dirigia bem, pois não respeitava a distância entre os carros e, via de regra, não dava passagem, mesmo que o outro condutor estivesse sinalizando para entrar em uma rodovia. A declaração causou muitos protestos e críticas por parte da opinião pública. Poucos meses depois, Nereide era substituída na presidência da autarquia por Djalma Gautério. Depois de 16 anos, especialistas de trânsito do Estado acabaram dando razão a Nereide; inclusive uma pesquisa da Ufrgs aponta o gaúcho como o condutor mais agressivo do País.

O chefe da Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Alessandro Castro, pondera que apenas uma parcela dos motoristas no Estado age de maneira irresponsável no trânsito. Grande parte, de acordo com ele, dirige corretamente. Castro cita o caso de um jovem que morreu na freeway, no dia 22 de dezembro. A vítima, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), tinha saído de uma rave e se dirigia à praia, quando o carro saiu de controle e capotou. A vítima estava sem cinto de segurança e foi arremessada para fora do veículo.

Castro aconselha os motoristas a fazerem uma revisão no veículo, nos amortecedores, freios e ver a calibragem dos pneus, antes de ir viajar. Além disso, ressalta o policial rodoviário federal, é muito importante ter atenção enquanto se dirige em rodovias. Grande parte dos acidentes, ressalta Castro, acontece justamente por distração dos condutores. "O motorista tem de estar atento a tudo", afirma. "Além disso, só fazer ultrapassagem com certeza absoluta de que é possível", complementa.

Dirigir com sono é outro fator de risco, que pode gerar um desastre fatal. É preferível descansar e chegar um pouco mais tarde ao destino do que se arriscar. "Não há ser humano que vença o sono", comenta Castro. "Por isso, é importante estar tranquilo e procurar horários adequados para viajar."

Quando for à noite, há necessidade de atenção redobrada, pois o ambiente muda totalmente, com a visibilidade sendo mais curta, pois não existe profundidade. Nesse caso, é aconselhável planejar a viagem, já conhecendo o trajeto. Além disso, ter uma dose de paciência, dando-se conta de que a estrada serve para seguir um caminho e impõe limites para todos. Não é ver uma boa estrada e sair acelerando, pois há curvas e outros obstáculos que precisam ser respeitados. "Não dá para passear, tampouco para ir muito depressa", diz Castro. "Os limites foram planejados por engenheiros, justamente pensando em fatores que afetam o automóvel", explica o chefe da Comunicação Social da PRF.

Compartilhar espaço sem estresse

Para a especialista em trânsito e professora Cláudia Rubenich, as pessoas que tomam a estrada devem adotar certos cuidados. Em primeiro lugar, precisam redobrar a atenção. Também é importante evitar discussões dentro do veículo e manter tranquilidade no trajeto. Devem ainda transportar as crianças nas cadeirinhas. É preciso, aconselha Cláudia, criar um ambiente de viagem harmonioso, inclusive preparando os passageiros de que poderão enfrentar congestionamentos. Principalmente, ressalta ela, não "descontar no pé" (acelerar) para chegar logo, além de ter consciência de que encontrarão aqueles que ficam costurando no trânsito, fazendo ultrapassagens a qualquer custo. "Devem-se minimizar os fatores de estresse', ressalta. 'Trânsito é coletivo, e temos de aprender que devemos compartilhar esse espaço com os outros."

Para Cláudia, muitas pessoas não estão preparadas para andar no limite de uma rodovia. E muitas vezes não se dão conta do grande movimento nos feriados. "O fluxo de carros aumenta enormemente. Nem todos estão acostumados ao ritmo intenso de uma estrada e ao grande número de automóveis."

Também é recomendável, aconselha Cláudia, que haja mais cuidado por parte dos motoristas. Na ida, comenta a especialista, existe muita pressa em chegar e, no retorno para casa, há o mau humor, o 'ranço' de final de feriado e férias. "Muitas pessoas se liberam ao meio-dia do serviço e saem, já estressadas, correndo, querendo chegar logo. Comemoram o Ano-Novo e no outro dia voltam, mesmo de ressaca. Ano-Novo é uma loucura, com tanta gente que às vezes não encontramos lugar na areia, e isso se reflete na estrada."

Cansaço retarda tempo de reação

A psicóloga Sinara Soares, da Divisão de Educação do Detran/RS, orienta que, antes de dirigir, o motorista deve avaliar seu estado. O cansaço, salienta Sinara, faz com que o tempo de reação de uma pessoa leve de 2 a 3 segundos, quando normalmente esse seria de 1,5 segundo. "Outro fator que leva à distração é dirigir comendo ou falando ao celular." Sinara recomenda que os motoristas sempre respeitem o limite de velocidade, façam as ultrapassagens com segurança e mantenham a distância para o carro da frente. "Para se certificar, o motorista que vai atrás deve mirar um ponto de referência e, depois que o da frente passar, contar até três, e só então passar por esse ponto. Com chuva deve contar até oito, por exemplo."

Outro cuidado é com as bagagens colocadas dentro do carro. Devem ser afiveladas. "Em um acidente a 90 km/h, em média, se o objeto não estiver preso, pode vir para cima do motorista e fica em média com um peso 25 vezes superior."

Terça é o dia com mais acidentes
Nas terças-feiras e no horário comercial, os motoristas porto-alegrenses mais batem o carro nas vias da Capital. A conclusão faz parte do levantamento do Grupo BB/Mapfre sobre o comportamento dos segurados em Porto Alegre. Nos meses de janeiro a julho de 2013, período de realização do estudo, foram 2.674 colisões registradas no trânsito da cidade. A pesquisa mostrou que na terça-feira foram 527 ocorrências nas principais vias da Capital. A quinta-feira ficou em segundo lugar, com 457 colisões. O sábado é outro dia "preferido" pelos motoristas para se envolver em colisão no trânsito: foram 433 ocorrências. A sexta-feira, tradicionalmente de grande tráfego, teve 388 casos envolvendo segurados da empresa. Nas segundas e nos domingos foram registradas 206 colisões.

O gerente executivo do Grupo BB/Mapfre, Rinaldo da Silva, destacou que a terça e a quinta-feira são dias em que existe uma melhora na circulação de automóveis na Capital, o que deveria ser melhor aproveitado pelos motoristas. "É nesse momento que surge a falta de atenção do condutor, que decide falar ao telefone, enviar mensagens ou ainda ligar o rádio", explica Silva.

Considerando o perfil dos condutores em Porto Alegre, as mulheres envolveram-se em 1.471 acidentes. Os homens registraram 1.203 colisões. Entre os locais em que acontecem mais acidentes, segundo o estudo, estão vias como as avenidas Ipiranga, Sertório, Cavalhada, Assis Brasil, Farrapos, Independência, Osvaldo Aranha e Protásio Alves.

Segundo Silva, o horário comercial em Porto Alegre concentra 1.818 ocorrências. Já o levantamento dos casos entre 18h e 23h revela que o número de acidentes cai, chegando em 642 colisões. A madrugada registrou 214 casos. Além de Porto Alegre, o levantamento foi realizado em São Paulo, Recife e Curitiba.

Fonte: Correio do Povo

sábado, 4 de janeiro de 2014

ULTRAPASSAGENS PROIBIDAS: PRINCIPAL CAUSA DE MORTES EM RODOVIAS.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou, na operação especial para as festas de fim de ano, que os acidentes mais fatais nas rodovias federais foram causados por ultrapassagens ilegais. Em 13 dias de operação, esse tipo de ultrapassagem liderou o número de infrações, com 20,66% (7007 em números absolutos).

"O tipo de acidente que mais mata é a colisão frontal, e ela é ocasionada por ultrapassagens proibidas", afirmou o coordenador geral de operações substituto da PRF, Stênio Pires. Apesar de representar apenas 3% dos acidentes registrados, as colisões frontais são responsáveis por 32% dos óbitos nas estradas (83 mortes durante o feriado).
 

No acumulado do ano, foram registradas 379 mortes nas rodovias federais, número inferior a 2012, quando 420 pessoas morreram nessa modalidade de via. A PRF pondera que a redução é ainda mais expressiva se levado em consideração o aumento da frota. A estimativa é que a quantidade de veículos tenha aumentado 7,5% de um ano para o outro e chegue a 81,7 milhões.


Entre os dias 20 de dezembro de 2013 e 1º de janeiro de 2014, foram registrados 6.651 acidentes. Já entre 20 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, o número de ocorrências foi maior: 7.407. O coordenador geral de operações substituto da PRF atribuiu a redução a uma fiscalização mais rigorosa e a um planejamento melhor por parte das autoridades competentes.

 Acidentes envolvendo saídas de pista ficam em segundo lugar na estatística de letalidade durante o feriadão. Segundo Stênio Pires, a saída de via não costuma provocar tantas mortes, mas no fim de 2013 o excesso de chuvas ajudou a aumentar os acidentes.

Infrações

A principal infração registrada nas rodovias federais durante o feriadão foi ultrapassagens na contramão, que representa 20,66% (7.007 casos). A falta de licenciamento do veículo e da habilitação do motorista vêm na sequência com 7,35% e 5,67% do total, respectivamente.

Dirigir sob influência de álcool representou 2,94% das infrações, com um total de 996 autuações. O coordenador geral de operações substituto da PRF, Stênio Pires, afirma que “é da cultura do brasileiro beber e dirigir” e garante que “até que se mude essa cultura, a Polícia Rodoviária Federal continuará a fazer uma apuração rigorosa”.

Fonte: Terra

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

-SIMULADOR DE DIREÇÃO AGORA É OBRIGATÓRIO ANTES DAS AULAS PRÁTICAS.

Candidatos a categoria B passarão por simulador

Entrou em vigor nesta terça-feira, a obrigatoriedade do uso de um simulador de direção antes das aulas práticas nas autoescolas. A nova regra, prevista no Conselho Nacional de Trânsito, exige que os alunos que pretendem ter a carteira na categoria B tenham cinco horas de treinamento com o simulador antes de irem às ruas. De acordo com o conselho, o uso do equipamento vai complementar a formação dos condutores, permitindo sua exposição a situações virtuais sem comprometer a segurança e a integridade do motorista e de seu instrutor.

Um estudo feito na National Center Injury, nos Estados Unidos, mostra que o simulador pode reduzir até à metade o número de acidentes nos primeiros 24 meses de habilitação. 

No Brasil, o protótipo do modelo ideal de simulador de direção foi desenvolvido a partir de estudos feitos na Universidade Federal de Santa Catarina. Os estudos comprovaram que os caminhoneiros que tiveram aulas com o uso do simulador provocaram menos acidentes após obtenção da carteira do que aqueles que não fizeram uso do equipamento.

De acordo com o Ministério das Cidades, a maior parte dos acidentes está associada à imprudência ao volante, que engloba desobediência à sinalização, abuso da velocidade e direção sob efeito de álcool. Outra parcela dos acidentes ocorridos no Brasil credita-se à falta de competências para a direção.

"Com o uso do simulador, os pretendentes à obtenção da permissão para dirigir na categoria B poderão passar por simulações que permitam verificar, antes das aulas práticas, se o condutor tem domínio do veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, em condições normais ou adversas e situações imprevistas ou de emergência, conforme as normas gerais de circulação e conduta previstas no Capítulo III do Código de Trânsito Brasileiro", informa o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Os simuladores só poderão ser usados pelas autoescolas se previamente certificados e posteriormente homologados pelo Denatran.