Não
existe proibição legal que impeça mulheres grávidas de dirigir, mas o questionamento
que fica é: “até quando dirigir durante a gestação é seguro?”. No quesito
tempo, não há unanimidade entre médicos e especialistas de trânsito. O bem
estar é o melhor termômetro. Alguns médicos defendem que o último trimestre da
gestação é mais arriscado, pois a criança se movimenta bastante e pode tirar a
atenção da futura mãe.
O fato é
que muitas gestantes acabam ficando com medo de dirigir, mas de acordo com o
código atual não existe restrição alguma. Esse receio pode ser fortalecido por
causa do antigo código de trânsito, que proibia a grávida de dirigir a partir
do quinto mês. Entre os médicos, a restrição costuma ser feita a partir do
oitavo mês de gestação.
Para as
que decidem enfrentar o trânsito o cinto de segurança é de extrema importância.
Um estudo feito pela Associação Médica Brasileira revelou que em caso de
acidente, a união do cinto com a proteção de air bag reduz a mortalidade em
68%. Regina Coeli Saraiva, ginecologista e obstetra, recomenda que a gestante
use o cinto tanto como motorista como passageira. Mas a médica aconselha que a
gestante vá reduzindo a atividade a partir do oitavo e pare quanto entrar no
último mês de gestação.
Tempo
Mas
afinal, até quando é possível dirigir com segurança? Nos últimos meses da
gravidez, a barriga fica muito próxima do volante. Com isso, qualquer batida ou
freada brusca pode ser um risco para o bebê. Descolamento da placenta, óbito
fetal, prematuridade e hemorragia no parto são algumas das complicações em uma
batida. Porém, a maioria das recomendações e restrições é apenas médica e ainda
se a mulher tiver algum problema ou desconforto. Vale conversar com o próprio
médico e avaliar a situação específica de cada mulher.
Cuidados especiais
As
condições da gestação e o inchaço nos pés são fatores que devem ser avaliados
antes de pegar o carro. Se estiverem muito inchados, deve usar sapatos fechados
e não sandálias para dirigir.
Evitar
dirigir na presença de indisposições como náuseas, cãibras e ameaça de
abortamento; e em situações como hipertensão arterial ou hemorragias.
Evitar
longos períodos de jejum, pois a hipoglicemia consequente pode acarretar
tonturas, desatenção e sonolência.
Em casos
de urgência ou necessidade, se a grávida não se sentir segura, deve pedir ajuda
ou chamar um táxi para não arriscar, mas mesmo assim não deve esquecer do cinto
de segurança.
Fonte: O
Povo online
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