O
Governo Federal divulgou uma lista com os 100 trechos mais perigosos de
rodovias do Brasil. Uma ação integrada com estados e municípios deve
intensificar a fiscalização nos pontos detectados pela PRF (Polícia
Rodoviária Federal).
A operação faz parte do Parada – Um Pacto pela Vida,
lançado pelo governo brasileiro em resposta à decisão da ONU
(Organização das Nações Unidas) de reduzir em 50% o número de mortes no
trânsito no mundo, durante a década de 2011 a 2020.
A atuação de fiscalização integrada será empregada com a realização
de blitz nas vias que servem de acesso aos trechos. Desde o início da
Operação Rodovida os números de mortes diminuíram, considerando também o
aumento da frota de veículos no Brasil.
A taxa de mortes em 2010/2011 foi de 13,5 para cada grupo de um
milhão de veículos. Já em 2011/2012, essa taxa foi de 10,6 na mesma
proporção comparativa. Na edição seguinte, a taxa atingiu 10,2 mortes
para o mesmo grupo de veículos. Na série histórica, a redução é de
24,5%, mesmo com a frota saltando de 64,8 milhões de veículos, em 2010,
para 81,7 milhões em 2013.
Fiscalização
O Departamento da Polícia Rodoviária Federal, órgão ligado ao
Ministério da Justiça, prevê mais de 1.130 ações de fiscalização, que se
concentram nos períodos de final de ano, férias e Carnaval. A PRF
adquiriu 920 novos veículos por cerca de R$ 140 milhões, a maioria deles
será utilizada durante a Operação Rodovida. Mais 130 radares móveis
também serão empregados na operação, com um investimento de R$ 800 mil.
Os 100 trechos mais perigosos foram definidos tendo como base o
índice de gravidade de todas as ocorrências que aconteceram nas rodovias
federais em 2013. O índice de gravidade é baseado em estudos do Ipea
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e da PRF, e define o custo
social das ocorrências no trânsito – possui três modalidades que avaliam
a gravidade dos acidentes, atribuindo uma pontuação. A ocorrência sem
vítima recebe um ponto, a com feridos contabiliza cinco e a com vítima
fatal chega a 25. A pontuação independe da quantidade de pessoas
envolvidas no acidente e ajuda a PRF a definir os trechos mais
problemáticos e concentrar as ações de fiscalização.
Fonte: Correio do Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.