segunda-feira, 28 de outubro de 2013

-VÍTIMAS DE ACIDENTE DEVEM FICAR ATENTOS A ATRAVESSADORES.



Seguro DPVAT é um direito de quem sofre acidentes em veículos. Liberação do benefício não precisa de intermediadores

Vítimas de acidentes de trânsito em Imperatriz, no Maranhão, estão sendo procuradas por pessoas que se oferecem para liberar o pagamento do seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). O risco de ser lesado nessa operação é grande.

Todo proprietário de veículo é obrigado a pagar o seguro DPVAT, que faz parte do licenciamento anual. As motocicletas, por exemplo, que oferecem um risco maior de acidentes, pagam R$ 279.

Para outros tipos de veículos, o valor do seguro varia de acordo com a marca e o modelo, mas nunca é inferior a R$ 105. No ano passado, o país arrecadou mais de R$ 7,5 bilhões com o pagamento do seguro.

Metade de todo o dinheiro arrecadado deve ser aplicado em melhorias da infraestrutura viária. A outra metade é destinada ao pagamento de indenizações para vítimas de acidentes em três situações: acidente com morte, cujo valor é de até R$13,5 mil; invalidez permanente, também até R$ 13,5 mil; devolução de despesas médicas e com medicamentos, até R$ 2,7 mil. Os dados são da seguradora Líder.

Somente nos quatro primeiros meses deste ano aconteceram 888 acidentes em Imperatriz, com 14 mortes e mais de 1.000 vítimas com ferimentos ou fraturas.

São tantos acidentes no país, que o governo federal criou uma seguradora para administrar o pagamento de indenizações e evitar fraudes. Por falta de informação, muitas pessoas recorrem a atravessadores correndo o risco de serem lesadas.

Os atravessadores costumam oferecer vantagens para dar entrar no processo do seguro DPVAT, mas cobram de 20% a 30% do dinheiro a que a pessoa tem direito. Uma prática ilegal, que pode ser considerada estelionato.

José Erisvaldo Madeira quebrou a perna num acidente de moto em João Lisboa. Ainda nem se recuperou e já foi procurado por um atravessador para dar entrada no seguro.

“Cobraram 20% e disseram que se eu contratasse uma advogado ia levar mais tempo para resolver. Afirmaram também que eles resolvem mais rápido”, disse a vítima.

O que pouca gente sabe é que existe em Imperatriz um representante da seguradora oficial do DPVAT que não cobra nenhum centavo para dar entrada no processo.

O representante da seguradora oficial do DPVAT denuncia que existe uma rede de atravessadores e que as vítimas raramente são informadas de que o processo é gratuito. “O problema já começa no Socorrão, na Delegacia, no IML. Isso é uma sequência, que prejudica a população”, explicou Marcelo Ventura, representante da Seguradora Líder.

Fonte: G1 Notícias

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

-RESPOSTA: ANFAVEA DIZ QUE CARROS BRASILEIROS SÃO SEGUROS.



A Anfavea divulgou uma nota em resposta à reportagem publicada pela agência de notícias Associated Press (AP) dos Estados Unidos sob o título "Carros feitos no Brasil são mortais", que associa o alto índice de mortes no trânsito no Brasil como consequência da baixa qualidade dos carros brasileiros, comprovada nos testes de colisão realizados pelo Latin NCap, órgão independente que atua em vários países.

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Carros brasileiros são ''comprovadamente letais''

A entidade que reúne as fabricantes de veículos no País afirma em nota que “o automóvel brasileiro é seguro e, portanto, é lamentável quaisquer correlações entre o número de vítimas no trânsito com os indicadores de qualidade dos veículos produzidos no Brasil”.

A reportagem da AP destaca que os carros vendidos aqui têm soldas fracas, escassos itens de segurança e materiais de qualidade inferior na comparação com modelos vendidos, por exemplo, no mercado europeu. Em seu comunicado, a Anfavea defende que as normas e sistemas produtivos existentes no Brasil são os mesmos adotados pelos mais avançados centros produtivos e acrescenta que como a maioria das plataformas são globais, as especificações são idênticas e os cuidados com a produção são os mesmos.

“Quando existem alterações na denominada ‘tropicalização’ dos produtos, são para deixar os veículos ainda mais robustos e seguros para as respectivas aplicações”, informa a nota.

A reportagem da AP não detalha fatores como condições de estradas e de dirigibilidade como causa dos acidentes e cita que a má qualidade dos carros brasileiros é responsável por milhares de mortes no trânsito nacional.

Em contrapartida, a Anfavea cita que existem vários fatores que influenciam nos acidentes, desde condições das estradas, inabilidade dos motoristas – muitas vezes provocada pelo consumo de álcool, psicotrópicos ou mesmo cansaço excessivo – além da precariedade do estado de conservação dos próprios veículos – pneus desgastados, falta de manutenção, iluminação deficiente, afora eventuais desrespeitos à sinalização de trânsito. A entidade acrescenta que “muitos ocupantes são salvos pela boa qualidade dos veículos produzidos no País, com a adoção de todos os quesitos de segurança passiva e ativa regulamentados pelo Contran” e informa que a indústria nacional cumpre todas as imposições de segurança regulamentadas pelos órgãos de governo e atestadas por testes realizados conforme procedimentos normatizados e auditáveis.

“O alto estágio da engenharia automotiva nacional tem permitido que as montadoras brasileiras hoje desenvolvam modelos para os mercados mais exigentes, como tem assegurado que a qualidade construtiva dos produtos aqui feitos sejam iguais ou até melhores do que os produzidos em qualquer outro país”, ressaltou em nota Luiz Moan, presidente da Anfavea.


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 22 de outubro de 2013

-ESTUDO APONTA PERFIL DE MOTORISTAS PRESOS POR EMBRIAGUEZ.



Levantamento foi realizado com base nas prisões efetuadas em 2013 em Londrina, norte do Paraná. 88% dos condutores presos não tinham passagem pela polícia

Um estudo feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Londrina, no norte do Paraná, apontou as principais de características dos motoristas que foram presos por embriaguez nas rodovias federais da cidade.

A pesquisa foi baseada em boletins de ocorrência feitos entre janeiro e fevereiro de 2013, quando 75 motoristas foram presos na cidade por dirigirem bêbados. De acordo com o levantamento, 25% dos presos tinham entre 18 e 30 anos, 43% entre 31 a 40 anos e 16% ficam tinham acima de 50 anos.

O estudo também apontou que 88% dos condutores não tinham passagens pela polícia e que todos eram do sexo masculino. Em 2012, 51 motoristas foram presos em Londrina por embriaguez no mesmo período comparado com 2013.

Para o policial autor da pesquisa, Jeferson Cavalcanti, os motoristas ainda não entenderam sobre a gravidade de conduzir um veículo alcoolizado. "O condutor ainda vacila no sentido de achar que não vai acontecer nada ao dirigir bêbado. Os dados levantados mostram que a situação realmente pode aumentar o número de acidentes", relata.

A meta da pesquisa, segundo o policial, é contribuir com subsídios para o planejamento de ações educativas e de fiscalização. "Assim, podemos ver a importância de atuar junto a essas faixas etárias, promovendo economia com gastos em saúde e preservando as vidas que estão em fase produtiva e podem contribuir para o crescimento do país", acrescenta.

Novas regras para a Lei Seca

As novas regras da Lei Seca foram sancionadas pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012. Antes, se o bafômetro registrasse 0,13 miligramas de álcool por litro de ar expelido o motorista era liberado. Agora, a presença de 0,05 miligramas já é infração. O novo limite equivale a menos de um copo de cerveja.

A multa para a infração é de R$ 1.915,40 e o motorista tem a carteira de habilitação recolhida e perde o direito de dirigir por um ano. A partir de 0,34 miligramas, além dessas punições, ele responde a processo por crime de trânsito. A pena pode ser de seis meses a três anos de detenção.

Fonte: G1 Notícias

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

-ATÉ UM ESPIRRO PODE SER FATAL AO VOLANTE.



Falar ao celular, apartar brigas dos filhos e confiar no GPS podem causar desastres com carros

Guiar um automóvel por uma grande cidade é um desafio constante ao condutor e não se envolver em acidentes é uma das preocupações diárias daqueles que transitam de carro por uma metrópole. Os riscos são inevitáveis, mas algumas situações chamam a atenção pelas suas peculiaridades.

Segundo o Ministério da Saúde, são mais de 30 mil mortes por ano no país decorrente de acidentes com carros e o prejuízo ultrapassa dezenas de bilhões de reais. No mundo todo, cerca de uma em cada 50 pessoas perecerá em um acidente de trânsito, estando entre as dez maiores causas de mortes, segundo a World Health Organization. Ainda de acordo com a mesma entidade, nove em cada 10 acidentes de trânsito são causados por erro humano, sendo que mais da metade desses ocorrem por distrações.

Entender o que está por trás desses dados alarmantes é crucial para combater o problema. Atitudes que muitos consideram normais lideram as causas no quesito imprudência. Ligações ao celular sem dispositivos hands free, escrever mensagens, dirigir com sono ou cansado são protagonistas. Existem agravantes ainda maiores como dirigir em alta velocidade ou embriagado, enquanto outras são mais inocentes, como levar o cãozinho solto no carro ou apartar uma briga dos filhos no banco traseiro. Até mesmo um inevitável ataque de espirros pode levar a um desastre.

Celular

Falar ao celular ou mandar mensagens enquanto dirige não apenas lhe permite ganhar 4 pontos na carteira e uma multa de R$ 85,00, mas também retira 37% da atenção do condutor igualando ao risco de se envolver em acidentes aqueles aos quais um motorista embriagado enfrenta, segundo um estudo publicado pela Brain Research, jornal internacional que publica pesquisas sobre o funcionamento do cérebro.

Sono

Cansaço e sono podem ser gravíssimos e também negligenciados. Estudos divulgados pela empresa americana especialista em segurança nas estradas National Road Safety Foundation alertam que 60% dos americanos dirigem cansados e ao menos um terço dos entrevistados já haviam dormido ao volante.

Excesso de velocidade

Quanto mais alta a velocidade do carro, maiores as chances dele se envolver em um acidente. As forças experimentadas pelo corpo humano em uma colisão aumentam exponencialmente enquanto a velocidade aumenta. No Brasil rende até 7 pontos na carteira e R$ 574,62 de multa.

Ingestão de bebidas alcoólicas

Dirigir sob efeito do álcool vem sido combatido com a lei 11.705, mais conhecida com lei seca, onde 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido no bafômetro rendem R$ 1.915, 40 reais de multa, dobrando o valor em caso de reincidência em menos de doze meses, suspensão do direito de dirigir por um ano e até prisão.

Confiar cegamente no GPS

Casos onde motoristas invadem a contramão, entram em córregos e lagos e até mesmo batem em árvores por seguirem cegamente dispositivos de GPS e Google Maps tornam-se cada vez mais frequentes. Em 2011, um SUV da Mercedes-Benz foi parar dentro de um lago após a condutora seguir as instruções de seu dispositivo GPS perto de Seattle, nos Estados Unidos. A motorista e as duas outras ocupantes do veiculo saíram ilesas, enquanto o veículo, que era alugado, teve perda total.

Espirros

Espirros, coceiras ou alergias podem ser inevitáveis, mas o recomendado é que o condutor pare o carro na área adequada mais próxima. Não são a maior causa de acidentes, mas acontecem. No ano passado, um taxista em Cheddar, em Somersed, Reino Unido, destruiu um monumento de mais de 500 anos após um "espirro muito forte". Felizmente ele não se feriu.

Juntando os cacos

Apartar a briga dos filhos no banco traseiro, fumar, mexer no rádio ou no laptop são causas comuns com consequências desastrosas. Damos-nos conta de que muitos acidentes são evitáveis. Políticas de infraestrutura e educação no trânsito têm crescido como fortes aliadas na diminuição da violência nas estradas, mas é sempre bom lembrar que quem conduz um veículo deve manter-se focado para aumentar a segurança. Cabeça fria, evitar usar dispositivos móveis e nunca dirigir sob efeito do álcool são algumas das posturas importantes que todos devem adotar no trânsito.

Mas é bom ficar esperto. Se você passar por esse cenário, será necessário comprovar inocência por meio de testemunhas, do boletim de ocorrência e de um advogado. O ideal é respirar fundo e reagir civilizadamente a tais infortúnios, por mais que seja difícil.

Fonte: IG Carros