De cada quatro motociclistas internados no Instituto de Ortopedia do HC (Hospital das Clínicas) nos últimos seis meses, apenas um aprendeu a pilotar em uma autoescola. Entre os acidentados, 32,4% dizem que aprenderam sozinhos, sem a ajuda de ninguém. Os que aprenderam com algum amigo ou parente representam 38,2% do total de pacientes.
“Quem aprende sozinho não tem noção plena de segurança no trânsito. Dirigir uma moto não é simplesmente sentar e sair andando pela cidade”, afirma o coordenador da pesquisa, Marcelo Rosa.
Segundo ele, o levantamento confirma a suspeita de que pessoas sem preparo adequado correm mais riscos de sofrer acidentes. Embora representem apenas 12% da frota de veículos de São Paulo, as motocicletas estão envolvidas em três de cada cinco colisões com morte nas ruas da cidade, segundo a CET.
No ano passado, 478 motociclistas morreram em acidentes. O estudo do Instituto de Ortopedia mostra, ainda, que cerca de 45% dos acidentados têm sequelas permanentes após sair do hospital. Dos envolvidos em acidentes, apenas 18% permanecem menos de 6 meses afastados do trabalho.
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