Teste exclusivo revela que dosar o acelerador pode economizar cerca de R$ 450 por ano. Um avô, por exemplo, com anos de carteira, aconselha a andar mais devagar para poupar combustível. Os controlados têm sua parcela de razão, revela um teste exclusivo feito pelo IMT (Instituto Mauá de Tecnologia). O Ford Focus e seu novo motor Sigma 1.6 foram cobaias para percorrer trecho urbano e rodoviário de três maneiras diferentes: pressionando pouco o acelerador (como o motorista "casquinha"), depois usando a metade do curso e, por fim, pisando totalmente. Os dados indicam que quem pisa menos no acelerador economiza até 15% de combustível. Considerando que o álcool tem preço médio de R$ 1,57 o litro em São Paulo, de acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo), o motorista pode economizar até R$ 455 se rodar 15 mil quilômetros por ano, média registrada pelo Detran. Com o acelerador todo pressionado e exigindo mais trocas de marcha, o carro rende 1 km/l a menos na cidade. "Com o pedal em plena carga, é injetado muito combustível, mas nem tudo é queimado", explica o coordenador da comissão de motores da SAE (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade). "O motor não trabalhará de maneira eficiente porque haverá aumento da temperatura da câmara de combustão e mais consumo de combustível para o processo de resfriamento." O "casquinha" e o "normal" empatam no consumo urbano (7,7 km/l). O pé leve, porém, também é condenado. "O acelerador pouco pressionado gera muita restrição à entrada de ar no motor e não queima com eficiência o combustível". Apesar das restrições, o estilo "casquinha" é tentador. Além de empatar na cidade, rende mais na estrada, na comparação com o "normal". "É uma diferença pequena e, na estrada, a marcha selecionada influencia mais que a aceleração. O carro anda melhor com o giro do motor próximo ao torque máximo", aconselha. Em geral, o pico de torque dos motores aspirados e com oito válvulas está próximo de 3.000 rpm; em motores 16V, sobe para 4.500 rpm. Quer dizer que, em quinta marcha e a 120 km/h, um motor 16 v tende a consumir menos que um 8 v. Óleo "Muitos motores com injeção eletrônica continuam injetando combustível mesmo quando o motorista para de acelerar [em descidas de serra, por exemplo]". Outro fator que influencia no consumo é o óleo lubrificante do motor. Óleos com viscosidade mais baixa (5 w 30) ajudam na economia de combustível. "Óleos mais finos oferecem menos resistência ao movimento do pistão"
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